O custo do cabaz alimentar essencial em Portugal atingiu 242,14€, depois de uma subida de 0,07% face à semana anterior.
Entre 1 e 8 de outubro, o arroz carolino foi um dos produtos mais afetados, com um aumento de 12 cêntimos, cerca de +8%, passando a custar 1,56€ por quilo. Já o arroz agulha subiu 8 cêntimos, ou +5%, situando-se agora em 1,69€.
Outros produtos também registaram variações expressivas: os cereais integrais subiram 24%, a alface frisada 18% e a cebola 10%, tudo num único período semanal.
No entanto, olhando para uma escala temporal maior, os aumentos são ainda mais marcantes. Em comparação com o início de 2025, brócolos valorizam cerca de 39%, o café torrado moído já sobe quase +39%, e a laranja está +28%.
Desde o início da monitorização da DECO, em janeiro de 2022, o cabaz custa 54,44€ a mais do que naquela data, uma subida acumulada de cerca de 29%.
Este cenário de inflação alimentar cria tensão nas finanças das famílias, sobretudo em agregados com orçamentos limitados. Tornam-se assim decisivas medidas que promovam uma gestão consciente do crédito, evitando recorrer a empréstimos para despesas correntes.
Quem utiliza crédito pessoal para cobrir necessidades básicas pode ver os custos ainda mais pressionados, caso as taxas de juro subam. Aliás, a própria capacidade de endividamento pode ser afetada por aumentos no custo de vida.
Para minimizar o impacto destes aumentos, é útil comparar preços entre supermercados, evitar desperdícios e privilegiar marcas da casa. Também convém monitorizar simulações de crédito prévias ao endividamento, de modo a manter as finanças equilibradas apesar das oscilações dos preços alimentares.