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João Fins
Revisto por João Fins
João Fins

Licenciado em Economia e com experiência em finanças pessoais. Como redator no Portal do Crédito, tenho a missão de ajudar esclarecer as dúvidas mais comuns dos nossos leitores, no que aos diferentes tipos de crédito diz respeito.

Taxa Euribor: O Que é e Como Influência os Créditos?

Com a chegada da Moeda Única no ano de 1999, o Euro (€) passou a ser visto como o câmbio oficial da Zona Euro, e com ele surgiu também a Taxa Euribor.

Desde então, passou a fazer parte do vocabulário dos portugueses, principalmente quando pensam solicitar um crédito habitação.

Neste artigo, pretendemos esclarecer os nossos leitores sobre o seu significado, a importância da Euribor no seu dia a dia e qual a sua influência no seu crédito (positiva ou negativa).


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A Euribor, deriva da junção das palavras “Euro Interbank Offered Rate”, que se traduz em “Taxa Interbancária Oferecida em Euros”, e corresponde a uma taxa de referência associada à concessão de qualquer tipo de financiamento.

Ou seja, esta taxa resulta da relação entre bancos e serve de base para a aplicação de uma taxa de juro relativa às transações que as entidades bancárias efetuam entre si (transferências interbancárias) na Zona Euro.

Por outras palavras, a taxa Euribor é o preço a que os bancos emprestam entre si.

Neste sentido, a Euribor foi criada com o objetivo de evitar diferenças discrepantes entre os países da Zona Euro, procurando garantir o equilíbrio dos preços praticados no mercado financeiro.

A nível nacional, a taxa é frequentemente associada aos custos com o crédito habitação.

Contudo, também é um indicador a ter em conta para outros produtos financeiros com taxas variáveis, como certos empréstimos hipotecários, automóvel, consolidação de créditos, entre outros.

A atualização da Euribor é feita pela Federação de Bancos Europeus (EBF) – composto pelo Banco Central Europeu (BCE) e pelos principais bancos centrais e nacionais de todos os Estados-Membros da União Europeia (UE).

Os dados são divulgados pela Agência Reuters diariamente, pelas 11h00 da manhã.

O valor da Taxa Euribor é obtido através do cálculo médio das taxas de juros contratadas.

Após serem apurados todos os dados, eliminam-se as taxas mais altas e as mais baixas (15% de cada), para que a média dos juros contratados seja calculada com base em 70% dos valores fornecidos pelos bancos europeus.

A nível nacional, o valor da Taxa Euribor é determinado pela Caixa Geral de Depósitos (CGD) e orientado pela EBF.

É certo que a Euribor faz parte do nosso vocabulário económico desde o início do milénio. No entanto, quando nos referimos a esta taxa, devemos ter presente que não existe apenas uma variante.

Já existiram 15 taxas Euribor.

Atualmente, o mercado financeiro apresenta 5 prazos de atualização das taxas de juros euribor associados ao seu crédito.

Ou seja, existem 5 taxas Euribor distintas:

  • Euribor de Atualização Semanal: 1 semana;
  • Euribor de Atualização Mensal: 1, 3, 6 e 12 meses.

Vamos a um exemplo?

Se contratar um crédito habitação com indexante Euribor a 6 meses, significa que os juros do seu crédito vão ser calculados e atualizados a cada 6 meses.

Neste sentido, pode concluir que a sua prestação mensal vai ser calculada novamente a cada semestre – tendo em conta a taxa em vigor nesse período.

Sabia Que?

Existe uma taxa de juros de 1 dia, semelhante à Euribor, a Taxa ESTER, taxa de interesse interbancário da Zona Euro, atualizada e calculada diariamente pelo Banco Central Europeu.

Calculo Taxa Euribor

O valor da Euribor altera consoante o crescimento económico. Fatores com impacto económico e social, como uma crise ou uma guerra, também podem gerar alterações da taxa de juro correspondente ao seu crédito.

Abaixo poderá ver as oscilações verificadas ao longo últimos anos no que concerne ao indexante a 3, 6 e 12 Meses.

Data Euribor 3 Meses Euribor 6 Meses Euribor 12 Meses
09/08/2022 0,321 % 0,737 % 1,113 %
03/01/2022 -0,570 % -0,539 % -0,499 %
04/01/2021 -0,546 % -0,532 % -0,502 %
02/01/2020 -0,379 % -0,323 % -0,248 %
02/01/2019 -0,310 % -0,238 % -0,121 %

Pode consultar os valores da Taxa Euribor no website da Euribor Rates.

Como pode observar, as taxas de juro até ao início do ano de 2022 tinham-se mantido estáveis e em campos negativos (algo bom para quem tem taxa variável no seu crédito habitação).

Todavia, devido à inflação (maximizada pela guerra na Ucrânia), e ao facto do Banco Central Europeu (BCE) ter admitido subir as taxas de juro diretoras, a Euribor começou a subir – mais significativamente desde o 4 de fevereiro de 2022.

Isto significa que, as prestações mensais de quem tem uma taxa variável no seu crédito habitação estão agora a começar a subir.

Sabia Que?

A Taxa Euribor atingiu máximos históricos em setembro de 2008, com a Euribor a 12 meses a chegar aos 5,489% e a 6 meses a 5,431%.

Quando vamos contratar um crédito, principalmente um crédito à habitação, queremos estar sempre atentos a todos os pormenores para conseguirmos obter o crédito mais barato para a nossa carteira.

Daí, surge a questão – qual será a melhor taxa Euribor para um crédito?

Sabia Que?

Em 2021, 66,3% dos portugueses escolheram a taxa Euribor a 12 meses, contra 32,5% a 6 meses e apenas 0,2% a 3 meses.

Ora, tendencialmente as taxas a 3 meses costumam apresentar os valores mais baixos. Isto significa que, as prestações mensais sejam um pouco mais baixas para quem escolhe esta taxa.

No entanto, existe um senão… quanto mais curto o prazo de atualização, mais exposto está às oscilações da Euribor provocadas pelo mercado.

Quanto menor for a taxa Euribor, mais barato sairá a sua taxa de juro.

Vamos a um exemplo?

No início do ano de 2022 observamos uma subida, para campo positivo, das taxas de juro Euribor. Assim, quem, tem uma taxa Euribor a 3 meses, sentiu essa mudança na sua prestação mensal muito rapidamente.

Por outro lado, quem tem uma taxa Euribor a 12 meses, contratada em Janeiro de 2022, só no início de 2023 é que irá sentir essa mesma mudança.

Logo, a taxa Euribor a 12 Meses, apesar de mais “cara”, é mais estável.

Já se a Euribor tivesse decrescido significativamente, quem tivesse a taxa com prazos mais curtos sentiria uma descida da sua prestação mais rapidamente.

Logo, a sua decisão está dependente do quão exposto quer estar ao mercado.

Antes de mais, é de relembrar que o intuito da Euribor é regular o mercado financeiro e impedir alterações acentuadas das taxas de juro – praticadas pelas entidades credoras na concessão dos diversos produtos financeiros.

Posto isto, é também certo que o nível das taxas Euribor variam com frequência, contudo são vários os fatores internos e externos às entidades bancárias que provocam a oscilação constante desta taxa.

A evolução das taxas de juro Euribor estão também intimamente ligadas às subidas ou descidas das taxas de juro diretoras do BCE.

Questões sociais, políticas e geográficas, entre outras, são o exemplo que fatores externos têm um papel importante na descida ou subida da Taxa Euribor.

Vamos a um exemplo?

Caso existam políticas focadas no incentivo e crescimento económico, é provável que, para facilitar o acesso aos produtos financeiros, as taxas de juro se mantenham com valores negativos.

Contudo, se estivermos perante um contexto de crise, inflação e aumento de preços, tendencialmente os juros associados à concessão de financiamento tendem a aumentar – o que irá tornar todos os produtos financeiros mais caros.

Na verdade, a Euribor influencia praticamente todos os produtos bancários com taxas variáveis – desde créditos habitação a certos créditos automóveis.

Uma oscilação na taxa Euribor irá representar sempre uma alteração na sua prestação mensal – isto a menos que contrate um empréstimo com uma taxa fixa.

Se tiver uma taxa variável, então, terá de estar atento à Euribor e ao Spread do seu crédito.

Estas duas taxas assumem-se como indicadores determinantes para se apurar a taxa de juros variável na atribuição de qualquer empréstimo.

Assim, se o Spread (soma do indexante (Euribor) com as taxas aplicadas pela sua entidade financeira) aumentar, então terá um aumento da sua mensalidade.

Por outro lado, escolhendo uma taxa fixa, não terá de se preocupar com a taxa Euribor, nem com o Spread, pois, havendo oscilações, ou não, irá pagar o mesmo de prestação mensal.

Procura um crédito habitação e está indeciso entre uma taxa de juro variável ou fixa? Então, leia o nosso artigo sobre Taxa Fixa ou Variável.

Se pretende comprar casa, antes de contratar um crédito habitação, aconselhamos os nossos leitores a informar-se junto das entidades financeiras sobre quais são as tendências e previsões da Euribor do mercado financeiro no momento.

Neste sentido, para contratar um empréstimo que se ajuste à sua situação financeira, procure aconselhamento especializado junto de intermediárias de crédito ou entidades bancárias – para ser possível encontrar a solução ideal para si.


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A Euribor (Euro Interbank Offered Rate), é uma taxa de juro aplicada aos diversos produtos financeiros.

Esta taxa corresponde ao valor de referência dos juros aplicados pelas entidades bancárias e intermediárias de crédito nos contratos de financiamentos com o consumidor final.

Os indexantes mais utilizados são a taxa Euribor a 3 meses, taxa Euribor a 6 meses e a taxa Euribor a 12 meses.

Tenha sempre em atenção as tendências e os impactos que a taxa de juro Euribor pode causar no valor total do seu empréstimo.

Não se esqueça que, apesar de só notar o seu impacto de 3, 6 ou 12 em 12 meses, conforme o seu contrato, esta taxa é calculada diariamente.

Esta taxa influencia vários tipos de créditos, mas verifica-se um maior impacto nos créditos de habitação, já que por norma se trata de um financiamento com montante elevado e onde a Euribor vai implicar alterações consideráveis no valor total do seu empréstimo.

Perguntas e Respostas

O Que é a taxa Euribor?

A taxa Euribor resulta da relação entre bancos e serve de referência para a aplicação de uma taxa de juro relativa às transações que as entidades bancárias efetuam entre si (transferências interbancárias) dentro da Zona Euro.

Qual a tendência da taxa Euribor?

A taxa Euribor, tende a oscilar perante diversos fatores como a inflação, crescimento económico e por mudanças das taxas de juro diretoras do Banco Central Europeu.

Por isso, se estivermos perante um contexto de crise, inflação e aumento de preços, tendencialmente a taxa Euribor, tal como todos produtos financeiros, ficarão mais caros.

O que influencia a taxa Euribor?

As taxas Euribor são determinadas pelo mercado, ou seja, pela procura e pela oferta. No entanto, existem outros fatores que poderão determinar oscilações na taxa, tais como o crescimento económico, inflação e as taxas de juro diretoras traçadas pelo Banco Central Europeu (BCE).

Taxa Euribor 3 Meses: o que é?

Ter uma taxa Euribor 3 meses no seu contrato de crédito significa que a cada 3 meses as taxas de juro aplicadas ao seu crédito serão revistas.

Ou seja, a sua prestação mensal irá sofrer alterações tendo em conta a média da Euribor a 3 meses do mês anterior

O que é o Spread e a taxa Euribor?

A taxa Euribor é a taxa de referência da Zona Euro para a concessão de crédito. Já o Spread, é somado à taxa Euribor para corresponder aos juros do seu crédito habitação.

Uma vez que as instituições financeiras em Portugal não determinam a Euribor, o Spread acaba por ser a margem de lucro destas entidades.

Taxa Euribor 6 Meses: o que é?

Ter uma taxa Euribor 6 meses no seu contrato de crédito significa que a cada 6 meses as taxas de juro aplicadas ao seu crédito serão revistas.

Ou seja, a sua prestação mensal irá sofrer alterações tendo em conta a média da Euribor a 6 meses do mês anterior

Quem decide a taxa de juro Euribor?

A taxa Euribor é fixa pela Federação de Bancos Europeus (EBF) composto pelo Banco Central Europeu (BCE) e pelos principais bancos centrais e nacionais dos Estados-membros da União Europeia.

Por outras palavras, a taxa Euribor é fixa pela média das taxas às quais um conjunto de 57 bancos da zona euro está disposto a emprestar dinheiro entre si no mercado interbancário.

Taxa Euribor 12 Meses: o que é?

Ter uma taxa Euribor 12 meses no seu contrato de crédito significa que a cada ano as taxas de juro aplicadas ao seu crédito serão revistas.

Ou seja, a sua prestação mensal irá sofrer alterações tendo em conta a média da Euribor a 12 meses do ano anterior

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Crédito Imediato Com Problemas Bancários: Como Conseguir?

Se tem problemas bancários, como, por exemplo, ter o seu nome na Lista Negra do Banco de Portugal, terá dificuldade em ter acesso a novos créditos.

Ainda assim, há soluções no mercado que o poderão ajudar a reorganizar as suas finanças pessoais, seja para evitar o sobre-endividamento, seja para o ajudar a gerir as dívidas que contraiu.

Neste artigo, vamos informá-lo de quais são as alternativas a um crédito imediato com problemas bancários, as consequências de não pagar as suas dívidas e que mecanismos de apoio existem para quem tem dívidas.


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Sempre que pede um empréstimo, ou um cartão de crédito, terá de consultar o seu historial de crédito junto da Central de Responsabilidades de Crédito (CRC), gerida pelo Banco de Portugal e enviar à entidade financeira.

No fundo, trata-se de uma base de dados na qual constam todas as pessoas e empresas que tenham um qualquer empréstimo superior a 50 euros.

Já quem tiver o seu “nome sujo” – isto é, se estiver numa situação de incumprimento para com os credores – as entidades irão saber e como tal irão recusar novas solicitações de crédito enquanto não saldar os pagamentos em atraso.

Na prática, e em suma, se não cumprir com as suas obrigações junto das entidades credoras, o seu pedido será negado.

E esta é uma imposição legal do Banco de Portugal para situações de incumprimento de contratos de crédito concedidos pelas financeiras.

Uma entidade financeira de crédito autorizada pelo Banco de Portugal não financia empréstimos a clientes com o nome na Lista Negra.

Uma das poucas exceções sobre o crédito imediato com problemas bancários encontra-se no Banco BNI Europa.

Aqui, poderá contrair um crédito hipotecário, desde que:

  • Incumprimento registado no CRC não seja superior 750 €;
  • Data de incumprimento seja menor que 3 meses.

Se “apenas” tiver com dificuldades financeiras, mas sem pagamentos em atraso, nesse caso, poderá solicitar um crédito rápido a uma entidade financeira.

Procura um crédito pessoal seguro, rápido e barato? Então, leia o nosso artigo “Melhor Crédito Pessoal 2023” e saiba onde e como conseguir um.

Saiba também que, em certos casos, poderá solicitar um crédito pessoal 120 meses. Estes créditos só estão disponíveis para algumas finalidades, mas como apresentam um prazo de pagamento muito alargado, a prestação mensal é bastante reduzida (é um crédito que fica mais caro a longo prazo).

Em alternativa, poderá entrar em contacto com uma intermediária de crédito – irá analisar o mercado por si, indicando-lhe quais as melhores propostas do mercado no momento.

Todavia, tenha em consideração que, se tiver uma taxa de esforço mensal muito elevada (acima de 40%), as entidades poderão recusar o pedido de financiamento na mesma.

Ou seja, as suas despesas mensais com dívidas, e demais encargos, não poderão ser mais que 40% dos seus rendimentos líquidos mensais.

Saiba qual a sua taxa de esforço mensal utilizando o nosso simulador taxa de esforço.

Já se apresenta situações de incumprimento (dívidas em atraso) e tem o seu nome na Lista Negra do Banco de Portugal, então, para poder solicitar um novo crédito, terá de, em primeiro lugar, saldar as dívidas.

Reforçamos este ponto, pois, algumas pessoas poderão ter dívidas bastante residuais, mas que infelizmente poderão ser suficientes para entrarem na lista.

Caso não as consiga saldar, ao invés de pedir um crédito imediato com problemas bancários, poderá averiguar alternativas e mecanismos de apoio para o ajudar.


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Se a sua situação financeira atual não lhe permite continuar a pagar as prestações dos créditos que contraiu, então é altura de procurar uma solução.

Não caia na tentação de adiar a resolução do problema, recusando-se a assumir que se encontra numa situação complicada.

Sabia Que?

O endividamento particular subiu 4,32% em maio de 2022 em relação ao mês homologo de 2021? Um aumento para 150.507,52 milhões de euros.

Sendo este o primeiro passo para enfrentar este momento crítico da sua saúde financeira, partilhamos consigo algumas das soluções ao seu dispor para lidar com problemas bancários.

Evite pedir um empréstimo junto de particulares! A probabilidade de ser vítima de burlas e fraudes é elevada.

Não sendo este o melhor caminho a tomar, apresentamos duas alternativas a ter em consideração neste momento mais frágil da sua saúde financeira.

No que toca a contratos de crédito, há duas formas de renegociar as suas dívidas.

  • Contacto com a Entidade Credora: entrando em contacto, pode pedir um alargamento dos prazos de pagamento para diminuir as mensalidades, ou então, pedir para renegociar as taxas de juro que paga atualmente.

Além de entrar em contacto com o banco, pode renegociar as suas dívidas com outras entidades de apoio.

No entanto, deve estar muito atento às que procura, uma vez que há consultores e empresas de resolução de dívidas que não são reguladas pelo Banco de Portugal.

Sabia Que?

Segundo o Banco de Portugal, em 2021 houveram 33.639 contratos de crédito renegociados. Mais 35,9% que no ano anterior.

  • Consolidar Créditos: um crédito consolidado, não é mais que juntar as suas dívidas num só crédito com um prazo de pagamento mais alargado. O que lhe permite baixar a sua mensalidade consideravelmente. Esta é uma excelente alternativa para quem teme que possa entrar em endividamento em breve.

Interessado? Saiba como e onde pode juntar os seus créditos no nosso artigo sobre os melhores créditos consolidados.

Se tem o “nome sujo” no Banco de Portugal, esta solução está definitivamente fora de questão – pelo menos junto de qualquer instituição financeira legítima, registada no Banco de Portugal.

Para conseguir obter um crédito imediato com problemas bancários, outra solução de financiamento em cima da mesa é o recurso a familiares e amigos

Pedir dinheiro emprestado a conhecidos é sempre uma situação constrangedora, mas se as suas finanças pessoais se encontram numa situação complicada, pondere esta solução.

Para que o processo ganhe contornos formais, assine um contrato simples, denominado contrato mútuo, no qual reconheça a dívida e em quanto tempo pretende pagar o montante solicitado.

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Tal como decretado pelo Decreto-Lei n.º 227/2012 de 25 de Outubro, o Banco de Portugal disponibiliza mecanismos de apoio para cidadãos que se encontram em risco de endividamento ou já numa situação de incumprimento.

Ora, estes mecanismos pretendem ajudar quem não consiga obter um crédito imediato com problemas bancários.

O PARI é um plano de prevenção no que diz respeito ao risco de incumprimento bancário.

Simboliza, no fundo, uma relação próxima e sistemática entre instituição bancária e cliente, prevendo um conjunto de procedimentos que, quando adotados, visam o acompanhamento da concretização dos contratos de crédito e a gestão de situações de risco. Entre estes, destacam-se:

  • Alargamento de prazos;
  • Redução das taxas de juro;
  • Períodos de carência;
  • Outras possibilidades.

Para que o seu caso seja avaliado ao abrigo do PARI terá de apresentar motivos válidos que o levam a estar em risco de incumprimento. Se não o fizer deixará de estar enquadrado neste plano.

É importante sublinhar que, quando um cliente é integrado no âmbito do PARI, os bancos não podem cobrar comissões pelas alterações contratuais.

Tenha ainda especial atenção aos prazos legais para a apresentação de toda a documentação exigida pela instituição bancária. Dispõe apenas de 10 dias para entregar a documentação exigida. O não cumprimento de prazos pode levar à extinção de eventuais acordos alcançados.

Recorde-se que os bancos são obrigados a fazer um acompanhamento do PARI implementado. Se o cliente entender que não houve acompanhamento adequado, pode apresentar reclamação ao Banco de Portugal.

Clique aqui – Plano de Ação para o Risco de Incumprimento e saiba tudo sobre como funciona este plano.

PERSI é outro dos mecanismos que é posto em ação após um determinado período em que o cliente se atrasa no pagamento das suas obrigações

O principal objetivo deste mecanismo de apoio é evitar que cliente e instituição bancária tenham de encaminhar o caso para tribunal, evitando burocracias e garantindo, assim, uma maior agilidade no processo de renegociação do crédito.

Tal como no PARI, o banco apresentar-lhe-á uma proposta de consolidação interna, com condições específicas para enfrentar os seus problemas bancários.

De acordo com a informação disponibilizada no Banco de Portugal, é à entidade credora que compete iniciar o PERSI, e é obrigada a fazê-lo:

  • Mal o cliente o solicite;
  • Entre o 31º e o 60º dia após o cliente entrar em situação de incumprimento;
  • Quando o cliente se atrasar no pagamento das prestações, caso já tenha alertado o banco para o risco de incumprimento.

Clique aqui – Procedimento Extrajudicial de Regularização de Situações de Incumprimento e saiba tudo sobre este mecanismo.

A RACE é um mecanismo de apoio extrajudicial, de acesso gratuito, que disponibiliza informação, aconselhamento e apoio aos consumidores em risco de endividamento ou já numa situação de incumprimento.

Engloba uma vasta rede de entidades distribuídas a nível nacional – reconhecidas pelo Banco de Portugal e pela Direção-Geral do Consumidor  -, que podem ser consultadas no Portal do Consumidor e no Portal do Cliente Bancário.

O âmbito de atuação das entidades que integram a Rede encontra-se definido nos termos do artigo 27º do Decreto-Lei nº 227/2012, de 25 de outubro.

As entidades que integram a Rede têm por função:

  • Informar Sobre os Direitos e Deveres: dos consumidores em caso de risco de incumprimento do contrato de crédito;
  • Apoiar os Consumidores: na análise das propostas apresentadas pelas instituições de crédito no âmbito dos procedimentos previstos no Decreto-Lei nº 227/2012;
  • Acompanhar os Consumidores: em sede de negociação entre estes e as instituições de crédito;
  • Prestar Informações: em matéria de endividamento e apoiar os consumidores na avaliação da capacidade de endividamento.

Clique aqui – Rede de Apoio ao Consumidor Endividado e saiba tudo sobre este mecanismo de apoio.

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As consequências de deixar de pagar os empréstimos que contraiu são, obviamente, gravosas e, a médio e longo prazo, podem trazer-lhe muitos dissabores. Mais vale apertar o cinto do que incorrer, nem que seja por um par de meses, em incumprimento.

Isto porque os custos reais de deixar de pagar as suas dívidas podem tornar-se insuportáveis para o seu orçamento, uma vez que ser-lhe-ão exigidas não só as prestações em falta, mas também os juros de mora e as comissões relativas ao atraso do pagamento.

Existem intermediárias como a AMCO que têm serviços de regularização de créditos em mora e em situação de incumprimento para particulares e empresas.

Se esta situação se prolongar no tempo, porventura pode mesmo invalidar qualquer possibilidade de recuperação da sua estabilidade financeira.

Saiba, então, o que acontece se deixar de cumprir os seus deveres para com os credores:

Como já referido, diversas vezes no nosso artigo, ter o “nome sujo” tem como consequência primeira e direta, além de ficar registado no seu historial a falta de compromisso para com o credor, não vai poder solicitar novos créditos a uma entidade financeira.

Ou melhor, poderá solicitar, contudo, o pedido será sempre recusado.

Outra das consequências de deixar de pagar os empréstimos, e que se pode tornar uma verdadeira dor de cabeça, são os procedimentos executivos que o credor lhe pode aplicar.

Isto é, pode entrar com uma ação judicial contra si – por forma a ser ressarcido do seu investimento.

Por essa razão, caso comece a verificar que está com dificuldades em pagar a prestação mensal, é preferível tentar renegociar a dívida, seja através de um crédito consolidado ou mesmo da negociação de um novo plano de pagamentos com prolongamento do prazo de amortização.

Se o credor tiver dado entrada à tal ação judicial e o processo já estiver a decorrer em tribunal, pode correr o risco de ser ordenada a penhora da totalidade ou de parte do seu vencimento, sendo que, esta penhora decorrerá até a dívida ser saldada.

Além disso, pode também ser penhorada a sua conta bancária.

Numa situação limite, perder a casa pode ser outra das consequências de deixar de pagar os empréstimos.

Se a situação de incumprimento for relativa a um crédito habitação, a pior das consequências é a entrega do imóvel ao banco.

Portanto, antes de contrair um crédito, pondere se tem mesmo capacidade financeira para suportar as prestações mensalmente durante o prazo acordado.

Analise devidamente a sua taxa de esforço e o impacto que essa prestação mensal terá no seu orçamento familiar.


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Adquirir um crédito imediato com problemas bancários (nome presenta na Lista Negra do Banco de Portugal) a entidades financeiras reguladas e autorizadas a atuar em Portugal é impossível.

As alternativas são, de facto, pedir um empréstimo particular a um agiota ou a um familiar.

O problema é que existe uma grande probabilidade de ser vítima de burlas, pelo que a saída mais “fácil” poderá dificultar ainda mais a sua saúde financeira já, por si, complicada.

Assim, no Portal do Crédito, aconselhamos a que entre em contacto com as suas entidades credoras e tente renegociar os seus créditos (prazos mais alargados e/ou taxas de juro mais “simpáticas”).

Sabia Que?

Segundo o Banco de Portugal, o prazo médio de um crédito pessoal subiu de 4,7 para 4,9 anos de 2020 para 2021.

Outra alternativa é utilizar os mecanismos de apoio ao endividado, como o PERSI, RACE ou PARI (descritos anteriormente).

Já, caso o seu nome não se encontre na lista, então existem diversas possibilidades para reduzir os seus problemas bancários.

Falamos desde um crédito consolidado que irá permitir obter uma poupança mensal substancial (apesar de acabar por pagar mais a longo prazo) a um empréstimo urgente para resolver questões de liquidez pontuais.

Perguntas e Respostas

É possível obter um crédito com problemas bancários?

Obter um crédito imediato com problemas bancários é impossível se pretender solicitar um empréstimo a uma entidade financeira regulada ou autorizada a atuar pelo Banco de Portugal.

Realçamos que consideramos problemas bancários como cujo nome de uma determinada pessoa esteja na Lista Negra do Banco de Portugal.

 

Crédito automóvel com problemas bancários é possível?

Obter um crédito automóvel com problemas bancários é impossível se tiver o seu nome na Lista Negra do Banco de Portugal.

Caso não tenha o seu nome na lista e cumpra os demais requisitos requeridos pela entidade financeira que quer solicitar o empréstimo, poderá obter financiamento em 48 horas após a aprovação do mesmo.

Crédito consolidado com problemas bancários é possível?

Solicitar um crédito consolidado é uma boa forma de conseguir diminuir o valor das suas prestações.  Provocando assim um alívio financeiro mensal e diminuindo a probabilidade de entrar em incumprimento com as suas entidades credoras.

Contudo, um crédito consolidado com problemas bancários só será possível caso não tenha o seu nome na Lista Negra do Banco de Portugal.

Quais as alternativas para obter um crédito rápido?

Se tem dívidas por pagar, obter, de forma legal, um empréstimo pessoal com problemas bancários será impossível.

Deste modo, aconselhamos a renegociar as suas dívidas com a sua entidade credora, negociando novas datas de pagamento mais alargadas e/ou taxas de juro mais amigas da sua carteira.

Em alternativa poderá pedir um empréstimo particular a alguém que não esteja regulado pelo Banco de Portugal. Contudo, é algo que não aconselhamos devido ao alto risco de ser vítima de burlas e fraudes.

O que acontece se não pagar um empréstimo?

Se não pagar um empréstimo, a entidade credora irá comunicar ao Banco de Portugal que está em dívida com a entidade.

Esta ação irá fazer com que o seu nome passe a constar na Lista Negra do Banco de Portugal. Contudo, não se preocupe, isto porque se conseguir saldar as dívidas num curto espaço de tempo, irá conseguir retirar o seu nome desta lista rapidamente.

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Agiotas em Portugal São Confiáveis? Onde Encontrar?

O termo é popular e, numa pesquisa pelo Google ou até mesmo nas redes sociais, encontrará inúmeros anúncios de agiotas portugueses a oferecerem os seus empréstimos para ajudarem pessoas em situações de endividamento.

Pretende obter um empréstimo com urgência e sem burocracias? Será mais barato recorrer a agiotas portugueses? Saiba tudo sobre esta forma de financiamento (aparentemente) rápido e fácil, antes de dar um passo que possa comprometer a sua saúde financeira.

Entenda os motivos que levam as pessoas a procurarem agiotas que emprestam dinheiro em Portugal, quais são verdadeiros perigos e quais as melhores alternativas para conseguirem um contrato fiável, barato e seguro.


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Os agiotas, ou loan sharks, designação inglesa, são indivíduos que, não estando associados a qualquer empresa de crédito legalizada, concedem empréstimos de forma ilegítima.

São empréstimos caracterizados por apresentarem taxas de juro irregulares e em certos casos superiores ao permitido por lei pelo Banco de Portugal.

Sendo a agiotagem uma prática ilegal, estamos perante um crime previsto na lei n.º 48/95, artigo 226.º punido com pena de prisão até 5 anos ou com pena de multa até 600 dias.

Muitos agiotas aproveitam-se de situações de desespero para explorarem financeiramente as pessoas que necessitam de liquidez urgentemente.

A procura por este tipo de indivíduos acontece, porque à primeira vista pode-se pensar que a obtenção do dinheiro é mais rápido que entrando em contacto com uma entidade financeira certificada – algo que muitas vezes é uma falácia.

Outra das grandes razões pela procura de agiotas é o facto das instituições bancárias recusam conceder crédito às pessoas que estejam desempregadas ou por terem o seu nome na Lista Negra do Banco de Portugal – por dívidas em atraso.

Não é o seu caso? Então, leia o nosso artigo sobre o Melhor Crédito Pessoal 2023 e saiba como contratar um empréstimo barato e seguro.

  • Sem Formalidades
  • Crédito Fácil
  • Juros Irregulares
  • Créditos Ilegais
  • Risco de Burla

Muitas pessoas que recorrem a esta possibilidade de aquisição rápida de dinheiro fazem-no pela facilidade e rapidez com que o mesmo pode ser obtido.

Neste tipo de empréstimo particular não são exigidas as formalidades habitualmente requeridas pelas entidades financeiras no momento da solicitação de um crédito.

Por essa razão, estamos perante uma “escapatória” para quem tem o seu nome no Banco de Portugal, mas precisa de um empréstimo urgente para hoje.

Apesar destas vantagens, solicitar um crédito a agiotas portugueses significa estar sujeito a taxas de juro bastante elevadas e acima das normas legais ou a taxas muito baixas comparativamente com o mercado (forma de atrair “clientes”) mas que acabam, normalmente, por serem burlas.

Contudo, sendo um crédito ilegal feito por pessoas, coletivas ou singulares e não autorizadas pelo Banco de Portugal a emitir crédito, a verdade é que estes agiotas acabam por se aproveitar da fragilidade das pessoas para ganharem dinheiro.

Apesar de não pedirem documentos como o Mapa de Responsabilidades, os agiotas podem exigir, como garantia, cheques pré-datados, bens imóveis ou bens móveis de valor elevado.

Sem documentos, o lesado não tem como comprovar esta irregularidade e não pode apresentar queixa a quem de direito. Logo, tendo em conta a falta de documentação e de provas, estes bens são dificilmente recuperados se a pessoa não conseguir pagar o empréstimo no prazo estabelecido.

Outras pessoas acabam por se endividar ainda mais para conseguirem pagar aos agiotas que emprestam dinheiro em Portugal.

A maioria dos anúncios que encontramos de agiotas que emprestam dinheiro em Portugal, afirma que conseguem disponibilizar o dinheiro na conta dos seus clientes em 24 horas.

Ora, se uma pessoa necessita de dinheiro urgente então esta poderá ser uma boa notícia e uma razão válida para seguir esta opção?

A verdade é que, com a automatização dos processos por parte das entidades financeiras reguladas e autorizadas a atuar pelo Banco de Portugal, como a Cetelem, Credibom, Puzzle, o tempo de aprovação de um crédito é por vezes imediato ou é feito numa questão de minutos, ou em poucas horas.

Já o financiamento poderá demorar no máximo até 48 horas, havendo mesmo instituições que conseguem tratar de todo o processo em 24 horas úteis.

Deste modo, a rapidez e facilidade de obtenção do dinheiro num curto espaço de tempo, não deve ser a “desculpa” para optar por agiotas em Portugal.

O aumento do custo de vida dos portugueses relacionado com a inflação, aumento dos preços da habitação, entre muitos outros fatores, fazem com que o valor do endividamento particular não pare de subir.

As taxas de juro dos empréstimos são cada vez mais altas e as regras cada vez mais rígidas nas instituições de crédito, a dificuldade de obtenção de crédito por esta via é uma realidade para muitos portugueses.

Sabia Que?

O endividamento particular atingiu mais de 150 mil milhões de euros em maio de 2022. Um crescimento de 4,32% em relação ao período homólogo de 2021.

Assim, os clientes dos agiotas que emprestam dinheiro em Portugal são pessoas mais vulneráveis e impossibilitadas de conseguirem um empréstimo bancário, seja por endividamento ou por uma situação de desemprego.

Estas conjunturas abrem portas para que os agiotas cresçam por toda a internet, nomeadamente:

  • Fóruns: existem alguns fóruns online onde diversos particulares portugueses oferecem serviços de agiotagem bastante dúbios;
  • Facebook: estão presentes em diversos grupos de empréstimos particulares e costumam comentar várias publicações a prometer “crédito fácil e barato”. Os perfis, por norma, não têm fotos e/ou são duvidosos e falsos;
  • Linkedin: começam também a aparecer alguns perfis falsos a prometer empréstimos entre particulares até 2.500.000 € com taxas de juro muito abaixo do que é praticado no mercado;
  • Anúncios: apesar do “apertar da cerca” por parte da META (dona do Facebook), ainda existem diversos anúncios pagos nas redes sociais que poderão enganar muitos portugueses em situações financeiras difíceis.
Exemplo de burlas de Agiotas Portugueses

Pedir um empréstimo a um agiota em Portugal é de facto um risco elevado e que lhe pode sair caro.

No entanto, existem formas de se antecipar e evitar cair numa fraude. Esteja atento aos seguintes pontos de alerta:

  • Caso o agiota português não queira assinar um contrato de salvaguarda;
  • Se pedir para pagar o empréstimo em “dinheiro vivo”;
  • Sempre que o agiota tenha uma escrita descuidada e pouco coerente;
  • Promessas de taxas de juro mais baixas que o normal;
  • O contacto é feito por números duvidosos, perfis falsos, entre outros;
  • Se pedirem o pagamento da prestação para contas estrangeiras.

Ora, caso pretenda avançar, para fazer um empréstimo de forma legal, mesmo com uma entidade que não esteja regulada pelo Banco de Portugal, deverá, independentemente do valor do financiamento, assinar um contrato mútuo.

Este contrato tem de estar assinado por ambas as partes e ser levado a um notário para sua validação jurídica.

Desta forma, estará salvaguardado de muitos dos problemas que este género de empréstimo lhe poderá causar.

  • Crédito Pessoal
  • Crédito Rápido
  • Crédito Consolidado
  • Renegociação de Créditos

Como referido anteriormente, recorrer a agiotas que emprestam dinheiro em Portugal para obter financiamento poderá não ser a ideia mais segura e certeira que poderá ter.

Deste modo, se não está na Lista Negra do Banco de Portugal, iremos indicar algumas das diversas opções que o mercado financeiro lhe oferece para conseguir reduzir os seus encargos mensais e obter financiamento rapidamente.

Um crédito pessoal é um empréstimo que permite financiamentos até 75.000 € e com prazos de pagamento que podem chegar aos 120 meses dependendo da finalidade.

Ou seja, caso necessite de um crédito, mas teme que não consiga pagar as prestações, pode sempre pedir um crédito pessoal 120 meses. Nestes casos a prestação mensal é bastante inferior o que permite fazer uma melhor gestão mensal do seu orçamento familiar.

No mercado os consumidores poderão pedir um crédito pessoal barato para diversas finalidades como saúde, formação, ou energias renováveis com taxas de juro a rondar os 6% dependendo da instituição escolhida.

Além disso, poderá pedir um crédito pessoal sem finalidade – utilizada como bem entender.

Quer saber mais sobre créditos pessoais? Então, leia o nosso artigo sobre os melhores créditos pessoais em Portugal e saiba como conseguir obter um de forma célere.

Um género de crédito pessoal que é muito solicitado pelos portugueses são os créditos rápidos online.

Estes empréstimos são fornecidos por entidades registadas pelo Banco de Portugal, com tempos de aprovação mais rápidos – poderá ter o seu crédito aprovado e o dinheiro na sua conta em menos de 48 horas.

São financiamentos que podem ser conseguidos muitas das vezes a partir de 500 €.

Quer saber mais sobre créditos rápidos? Então, leia o nosso artigo sobre os melhores créditos rápidos em Portugal saiba como conseguir obter um sem ter que sair de casa.

Outro género de crédito bastante solicitado é o consolidado. Esta solução permite que ao consumidor, que tenha vários créditos no seu nome, juntar todas as suas dívidas num único contrato com um só pagamento e com um prazo de pagamento maior – permitindo assim baixar a sua prestação mensal em alguns casos até 60%.

As possibilidades são imensas. Tanto poderá juntar um ou vários cartões de crédito, como juntar um crédito pessoal com um crédito automóvel e até mesmo juntar ao seu crédito habitação (crédito consolidado com hipoteca).

Esta solução permite também que pessoas que tenham um único crédito ativo, possam pedir esta solução ao invés de solicitar um segundo empréstimo.

Quer saber mais sobre créditos consolidados? Então, leia o nosso artigo sobre os melhores créditos consolidados e saiba como funciona e como o solicitar.

Se o consumidor tiver dívidas com entidades financeiras, poderá entrar em contacto com estas e solicitar uma renegociação do seu crédito.

Os bancos poderão recusar a renegociação, no entanto, se apresentar provas que está com uma taxa de esforço demasiado alta para os seus rendimentos, a entidade poderá ser obrigada a encontrar uma solução que agrade ambas as partes.

Caso esteja em risco de endividamento ou já numa situação de incumprimento e não consegue sair, poderá utilizar alguns mecanismos que o Banco de Portugal disponibiliza aos portugueses.

  • PARI: Plano de Ação Para o Risco de Incumprimento;
  • PERSI: Procedimento Extrajudicial de Regularização de Situações de Incumprimento.


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Se, de facto, tem problemas bancários (nome na Lista Negra) e precisa de financiamento urgente, pondere bem no momento de recorrer a agiotas que emprestam dinheiro em portugal.

Pedir um empréstimo a um agiota fácil e confiável é o objetivo de muitos, contudo, a realidade é que encontrar um crédito com essas características é algo complexo.

Assim, nós, no Portal do Crédito, aconselhamos a que não peça dinheiro a pessoas com as quais não tem nenhuma relação.

Peça um empréstimo somente a entidades financeiras de crédito registadas e autorizadas a atuar em Portugal pelo Banco de Portugal:

  • Entidades Financeiras de Prestação de Crédito: Cetelem, Cofidis, Credibom, ActivoBank entre muitos outros;
  • Entidades Financeiras de Intermediação de Crédito: Doutor Finanças, AMCO ou a Geslifes entre muitos outros.

Seja por via das redes sociais, onde pode encontrar perfis ou páginas de investidores privados, que oferecem atrativas taxas de juro, ou em sites com uma imagem “aparentemente” credível, não arrisque.

Ainda que lhe sejam solicitados, apenas, dados para verificação da sua situação económica, a probabilidade de ser vítima de fraude pelos agiotas é grande.

Também panfletos distribuídos porta a porta ou anúncios de jornal podem incentivar as pessoas sem acesso a crédito bancário e em situação de desespero a entrar nestes esquemas de financiamento ilegal.

Se quiser avançar, na mesma, com um empréstimo a um agiota, então faça um contrato de mútuo, assinado por ambas as partes, e leve-o ao notário para sua validação.

Perguntas e Respostas

O que é um Agiota?

Os agiotas, ou loan sharks, designação inglesa, são pessoas que, não estando associadas a qualquer empresa de crédito legalizada, concedem empréstimos de forma ilegítima.

Agiotas portugueses são seguros?

Uma vez que os agiotas não estão autorizados nem regulados pelo Banco de Portugal, a probabilidade ser vítima de burlas ou fraudes será bastante elevada.

É legal pedir crédito a um agiota?

Obter um crédito por meio de um agiota será ilegal sempre que não exista um contrato assinado por ambas as partes e validado por um notário.

Se o fizer, estará salvaguardado de eventuais incumprimentos jurídicos.

Onde encontrar agiotas em Portugal?

Os agiotas, procuram pessoas que estejam em grande fragilidade financeira e desesperadas por obter um financiamento rapidamente. Assim, estes acabam por estar presentes em fóruns, anúncios, panfletos e principalmente através das redes sociais onde criam perfis e páginas falsas no Facebook, Linkedin e Instagram com promessas de empréstimos com taxas de juro bastante baixas e com financiamentos no próprio dia.

Quais as alternativas a um empréstimo a agiotas portugueses?

Para obter um crédito seguro, rápido sem ser vítima de burlas, deverá solicitar um crédito a entidades ou intermediárias de crédito reguladas e autorizadas a atuar no nosso país pelo Banco de Portugal.

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João Fins
Revisto por João Fins
João Fins

Licenciado em Economia e com experiência em finanças pessoais. Como redator no Portal do Crédito, tenho a missão de ajudar esclarecer as dúvidas mais comuns dos nossos leitores, no que aos diferentes tipos de crédito diz respeito.

Empréstimos Particulares Em Portugal – Onde Pedir?

Banner de artigo particulares portugueses que emprestam dinheiro

Está numa situação financeira frágil e procura um empréstimo particular sério para ajudar na falta de liquidez?

Se este for o caminho a tomar, saiba que pode pedir um empréstimo tanto a particulares portugueses como a entidades creditadas e especializadas nesta área.

Por isso, neste artigo, vamos dizer-lhe como funciona cada uma das alternativas, como pedir empréstimos particulares em Portugal de forma segura e intuitiva, e que outras alternativas existem para resolver os seus problemas financeiros.

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  • Fácil Acesso
  • Poucas Burocracias
  • Taxas de Juro Elevadas
  • Possibilidade de Burla

Antes de mais, é essencial que compreenda o que diferencia os empréstimos entre particulares das restantes opções de financiamento presentes no mercado.

Os empréstimos entre particulares, ao contrário das outras opções, consistem numa forma de crédito onde não há envolvimento de instituições financeiras reguladas e autorizadas a atuar em Portugal.

São empréstimos que, muitas das vezes, são solicitados por quem se encontra numa situação de alto endividamento – e já tem o nome comprometido no Banco de Portugal -, sendo esta a alternativa encontrada para sair de um eventual aperto financeiro.

Sendo esta uma situação de maior fragilidade para as pessoas, existe mais probabilidade de ser vítima de esquemas e burlas – “o barato sai caro”.

Em alternativa, o consumidor pode solicitar um empréstimo particular a uma instituição financeira ou intermediária de crédito que esteja registada e certificada pelo Banco de Portugal (BP).

Uma vez que, nesta opção, o contrato está legalmente regulado pelo Banco de Portugal, a pessoa, além de ficar mais protegida, terá mais benefícios e direitos ao seu dispor.

Porém, se o seu nome constar na Lista Negra do Banco de Portugal, será quase impossível obter um empréstimo nestas entidades – norma legal imposta pelo BP.

O Banco de Portugal, de forma trimestral, anuncia as taxas de juro máximas que as entidades, reguladas por si, podem praticar no mercado. Por isso, as instituições de crédito não podem impor taxas de juro demasiado elevadas.

Outro ponto positivo destas instituições é que, para pedidos de créditos urgentes, não costumam cobrar comissões de abertura de crédito e algumas até isentam o consumidor de pagar taxas de amortização no caso de liquidações.

Saiba aqui qual a lista de entidades autorizadas a emprestar dinheiro a crédito pelo Banco de Portugal.

Já no caso de contratar um empréstimo a um particular, este poderá colocar as condições que bem entender – o que em muitos casos será prejudicial para o consumidor.

Além disso, as taxas de juro aplicadas pelos particulares portugueses que emprestam dinheiro podem oscilar bastante.

Ou seja, como o consumidor pode estar desesperado e não encontrar mais nenhuma alternativa, o particular, para proveito próprio, pode aplicar taxas de juro muito mais elevadas do que as legalmente definidas pelo BP.

No sentido oposto, podem oferecer taxas de juro muito baixas para atrair os consumidores a caírem em esquemas de burlas.

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Se, em vez de recorrer a um familiar ou amigo – para não misturar amizades e dinheiro, por exemplo -, procura financiamentos promovidos por particulares desconhecidos, tenha especial cuidado com promessas de dinheiro fácil e rápido.

A possibilidade de ser vítima de fraude e burla é substancialmente superior.

Neste sentido, caso opte por esta forma de financiamento, aconselhamos a que evite:

  • Fóruns online;
  • Anúncios por parte de entidades desconhecidas;
  • Grupos de Facebook de particulares que emprestam dinheiro urgente.
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Fóruns como EmprestimosParticulares.pt e InvestigadoresParticulares.pt

Estes fóruns, como ilustrado na imagem acima, são procurados tanto pelos particulares que emprestam dinheiro como por pessoas em situações financeiras delicadas.

Ora, estas pessoas, com fragilidades económicas, acabam por ver nestes empréstimos a única solução rápida para resolver os seus problemas de liquidez.

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Exemplo de burla no Facebook

Na era digital que vivemos, as pessoas usam cada vez mais as redes sociais como fonte de informação. Todavia, devemos ter cuidado, pois nem toda a informação é real e fidedigna.

Ora, um local onde é bastante comum existirem estas burlas é no Facebook.

Este tipo de mensagens de oferta de empréstimos particulares, cada vez mais recorrentes, são caracterizadas por disponibilizarem taxas de juro bastante baixas e com formas de contacto via WhatsApp, como acima ilustrado.

Normalmente, estas mensagens são feitas por um perfil falso que tanto envia mensagens privadas para as pessoas como publica em grupos sobre créditos, negócios online, entre outros.

Situações de aperto financeiro podem levar as pessoas a tomarem decisões precipitadas que envolvem mais riscos que o normal.

Estes riscos podem fazer com que possa perder centenas de euros em burlas ou fraudes, que numa outra situação normal iria evitar.

Assim, destacamos alguns sinais de alerta mais comuns, para evitar que seja burlado:

  • Caso o particular não queira ir ao notário assinar um contrato de mútuo;
  • Se pedir para pagar as prestações ou taxas em “dinheiro em mão”;
  • O particular ter uma escrita descuidada;
  • Quando pede pagamentos antes da transferência do financiamento;
  • Promessas de taxas de juro muito baixas;
  • O contacto é feito por números de telefone estrangeiros/desconhecidos;
  • Se pedir o pagamento para contas estrangeiras.

Evite pedir empréstimos a agiotas para resolver os seus problemas financeiros!

Caso mesmo assim pretenda avançar com um empréstimo particular sério, então existem vários aspetos que deverá ter em atenção.

A primeira análise que deverá ter é certificar se o particular está, ou não, autorizado a laborar pelo Banco de Portugal.

Um contrato de crédito é obrigatório por lei sempre que estão em causa valores entre os 2.500 € e os 25.000 € (Decreto-Lei n.º 47344).

Para créditos de valor superior a 25.000 € já é obrigatório fazer uma escritura pública.

Um contrato devidamente assinado e registado é meio caminho andado para evitar ser burlado durante este processo de financiamento.

Assim, mesmo não sendo obrigatório por lei fazer contrato para financiamento com valores inferiores a 2.500 €, é algo que o aconselhamos a fazer.

Uma das opções recorrentes numa entidade financeira de crédito é a possibilidade de alocar os custos iniciais, como encargos e impostos, no financiamento inicial do seu crédito.

Por norma, aconselhamos os nossos leitores a pagar os valores destes custos iniciais à parte – para diminuir a quantidade de juros a pagar.

Todavia, neste tipo de situações mais sensíveis, por uma questão de segurança, não aconselhamos a realizar adiantamentos de pagamentos antes de o financiamento inicial ser concedido.

Desta forma, irá evitar ser vítima de algumas burlas ou fraudes.

Porquê? A base de algumas burlas dos particulares portugueses que emprestam dinheiro centra-se essencialmente na obtenção desse dinheiro inicial para depois “desaparecem”.

Para fazer um contrato de forma legal e segura, será necessário a assinatura de um documento designado por contrato de mútuo, onde constem todas as condições acordadas do negócio.

Porém, para que tal documento tenha validade jurídica, as assinaturas devem ser reconhecidas por um notário ou solicitador (valores acima de 25.000 €), ou somente assinados pelo mutuário (entre 2.500 € e 25.000 €).

Ainda que o negócio seja feito entre familiares ou amigos, aconselhamos vivamente a que proceda à formalização de todo o processo – até porque, se algo correr mal, esta será uma salvaguarda para resolver futuros conflitos em tribunal.

No contrato mútuo devem constar todas as condições acordadas para o negócio, nomeadamente o montante envolvido, o prazo e forma de pagamento e os juros a aplicar.

Para ser válido, o documento deve ser assinado por ambas as partes envolvidas (por quem empresta e por quem recebe o dinheiro).

Assinaturas estas que devem ser reconhecidas por um notário ou solicitador.

Partilhamos consigo um exemplo de contrato de mútuo tendo em vista o empréstimo de dinheiro a familiares ou amigos.

Contrato de Mútuo

Este Contrato de Mútuo foi assinado no dia [dia], do [mês] de [ano] por e entre

 

[Nome completo do mutuário], residente em [morada completa do mutuário], com o CC número ________ e NIF número _____________, aqui referido como “Mutuário”,
e
[Nome completo do mutuante], residente em [morada completa do mutuário], com o CC número ________ e NIF número _____________, aqui referido como “Mutuante”.

Por requisição do Mutuário, o Mutuante concordou em realizar o empréstimo não superior à soma de __________________________ ao Mutuário, pelo período de ________________.

 

As partes concordam com o seguinte:

 

  1. Valor do empréstimo: o Mutuante concorda em emprestar ao Mutuário a soma de ___________________ (o “Empréstimo”), juntamente com os juros sobre o valor principal do Empréstimo e de acordo com os termos definidos abaixo.
  2. Juros: o Empréstimo deve ser acrescido da taxa de ______% ao ano. O valor total de juros não deve exceder o máximo permitido por lei e o Mutuário não pode ser obrigado a pagar qualquer valor que exceda este limite.
  3. Pagamento do Empréstimo: o Empréstimo, juntamente com os juros e quaisquer outras taxas, custos e despesas, deve ser pago em ou antes de ___________________, sendo ________ a data limite.
  4.  Pré-pagamento: o Mutuário tem o direito de pagar antecipadamente o total ou parte do empréstimo, bem como quaisquer juros e taxas ainda não pagas.
  5. Emenda: este Contrato só pode ser emendado ou modificado através de um contrato por escrito, devidamente assinado quer pelo Mutuário, quer pelo Mutuante.

 

Assinaturas

 

Assinatura do Mutuário / Nome completo do Mutuário
Assinatura do Mutuante / Nome completo do Mutuante

 

Assinatura de testemunhas

Caso precise deste documento, faça o seu Download Contrato Mútuo Gratuito aqui.

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Após ler todos os prós e contras, pedir um empréstimo a um particular parece-lhe ser uma aventura com demasiados riscos?

Ora, se a principal razão para procurar empréstimos particulares for a obtenção de um melhor negócio para a sua carteira, então aconselhamos vivamente a entrar em contacto com uma entidade financeira de crédito regulada.

As entidades financeiras de crédito, devidamente reguladas e autorizadas pelo Banco de Portugal, além de serem mais seguras e fiáveis, conseguem apresentar propostas de financiamento bastante razoáveis.

Assim, deixamos alguns géneros de créditos destas instituições a ter em consideração:

Dispõe de vários créditos ativos e está com dificuldades em pagar as suas prestações mensais? Então, saiba que pode pedir para consolidar os créditos junto das financeiras.

Um crédito consolidado permite que uma pessoa junte todos os seus créditos num único contrato, com um prazo de pagamento mais alargado. Além disso, pode pedir financiamento extra para o ajudar com despesas atuais que tenha.

Apesar de ficar mais caro a longo prazo, com a consolidação, irá conseguir obter uma prestação mensal muito inferior ao que paga atualmente.

Esta é uma ótima alternativa para quem teme entrar em incumprimento com as suas obrigações contratuais.

Está interessado em saber mais sobre créditos consolidados? Então, leia o nosso artigo sobre o melhor crédito consolidado.

Se o que precisa é somente de um crédito rápido e barato, então pode solicitar um em diversas entidades como o Cetelem ou o Credibom.

Estes créditos podem ser selecionados para diversas finalidades e poderão apresentar, em alguns casos, taxas de juro bastante interessantes.

Se não sabe por onde começar a pesquisa pelo seu crédito consolidado ou crédito pessoal mais barato do mercado, pode sempre entrar em contacto com uma intermediária de crédito para o ajudar nesse processo.

O processo de análise destas entidades não acarreta custos ou compromissos ao cliente. Por isso, pode ser uma boa forma de conseguir poupar tempo e dinheiro em contratos menos vantajosos.

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Perder um cliente não é do interesse de nenhuma entidade, logo, se necessário, tente renegociar as suas dívidas.

Tendo como base esta premissa, se está com dificuldades em pagar o seu crédito habitação ou crédito pessoal, entre em contacto com a entidade financeira com a qual tem o contrato.

Apesar de não ser nada garantido, existe sempre a possibilidade chegar a um acordo para baixar os juros ou aumentar o prazo de pagamento para diminuir a sua prestação mensal – aliviando assim os seus encargos financeiros mensais.

Não perde nada em tentar.

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Precisa de financiamento, mas encontra-se numa situação de endividamento – e já tem o nome comprometido no Banco de Portugal?

Se pedir um empréstimo a um particular é demasiado arriscado para si, e pedir outro crédito pode não ser a solução, saiba que existem mecanismos a ter em conta e que o poderão ajudar a resolver a sua situação financeira.

O PARI é um plano de prevenção no que diz respeito ao risco de incumprimento bancário, o qual prevê um conjunto de procedimentos que, quando adotados, visam o acompanhamento da concretização dos contratos de crédito e a gestão de situações de risco.

Alguns desses procedimentos tratados por este plano, são os seguintes:

  • Alargamento de prazos;
  • Redução das taxas de juro;
  • Períodos de carência, entre outras possibilidades.

Já o PERSI visa evitar que cliente e instituição bancária tenham de encaminhar o caso para tribunal, evitando burocracias e garantindo, assim, uma maior agilidade no processo de renegociação do crédito.

Tal como no PARI, o banco apresentar-lhe-á uma proposta de consolidação interna, com condições específicas para enfrentar os seus problemas bancários.

De acordo com a informação disponibilizada no Banco de Portugal, é à entidade credora que compete iniciar o PERSI, e é obrigada a fazê-lo:

  • Mal o cliente o solicite;
  • Entre o 31º e o 60º dia após o cliente entrar em situação de incumprimento;
  • Quando o cliente se atrasar no pagamento das prestações, caso já tenha alertado o banco para o risco de incumprimento.

Apesar de o processo de negociação de crédito não ser simples, esta é, talvez, a melhor forma de recuperar alguma estabilidade financeira e uma alternativa aos empréstimos particulares.

A RACE é um mecanismo de apoio extrajudicial, de acesso gratuito, que disponibiliza informação, aconselhamento e apoio aos consumidores em risco de endividamento ou já numa situação de incumprimento.

Engloba uma vasta rede de entidades distribuídas a nível nacional – reconhecidas pelo Banco de Portugal e pela Direção-Geral do Consumidor -, que podem ser consultadas no Portal do Consumidor e no Portal do Cliente Bancário.

As entidades que integram a esta rede têm por função:

  • Informar os consumidores sobre os seus direitos e deveres em caso de risco de incumprimento do contrato de crédito;
  • Apoiar os consumidores na análise das propostas apresentadas pelas instituições de crédito no âmbito dos procedimentos previstos no Decreto-Lei nº 227/2012;
  • Acompanhar os consumidores em sede de negociação entre estes e as instituições de crédito;
  • Prestar informações em matéria de endividamento e apoiar os consumidores na avaliação da capacidade de endividamento.

A APOIARE, que significa Associação Portuguesa para Observação Investigação e Apoio na Reeducação em Matéria de Endividamento, presta apoio ao nível da ajuda técnica especializada no endividamento.

Como é uma associação sem fins lucrativos, todos os serviços são prestados de forma confidencial e gratuita.

A DECO , Associação Portuguesa para a Defesa do Consumidor, também pode ajudar através do Gabinete de Apoio ao Sobreendividado.

Este programa de apoio prestar-lhe-á informação e aconselhamento quer ao nível da gestão do orçamento familiar, quer na negociação junto de credores.

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Em suma, se não tem dívidas em atraso e necessita de financiamento, então poderá solicitar empréstimos urgentes a entidades reguladas pelo Banco de Portugal a qualquer momento.

Este caminho vai sair mais barato que optar por empréstimos particulares a pessoas que não estejam reguladas e verificadas.

Já se tem dívidas e está em incumprimento com determinada entidade, então fica mais difícil obter a liquidez que tanto precisa nestas instituições.

Apesar de poder parecer a única via de resolução dos problemas financeiros, lembre-se que pedir um empréstimo a um particular é algo arriscado e deverá ser evitado ao máximo.

As taxas de juro nos contratos entre particulares não regulamentados, contrariamente às entidades financeiras, não têm um limite máximo a aplicar.

Se mesmo assim quiser tomar riscos, aconselhamos a que siga as nossas indicações e solicite sempre um contrato assinado por ambas as partes e o leve a um notário para a sua validação jurídica.

Perguntas e Respostas

Como pedir um empréstimo particular sério?

O consumidor poderá solicitar um empréstimo particular a entidades financeiras reguladas pelo Banco de Portugal ou então arriscar e pedir a um particular.

Se optar pela primeira opção, basta utilizar os simuladores das entidades, selecionando o género de crédito que pretende, o montante a financiar e o prazo de pagamento. A seguir terá de enviar alguns dados para ser contactado.

Este processo, dependendo da finalidade do empréstimo, demora, por norma, poucos dias a estar concluído.

Já se optar por um particular, os riscos de burla são elevados, por isso certifique-se que assina um contrato de mútuo e que o mesmo seja validado por um notário.

Onde posso encontrar empréstimos particulares baratos?

Para encontrar um empréstimo particular barato deverá analisar as taxas de juro aplicadas (TAEG) e o custo total do crédito, denominado MTIC.

Além disso, deverá ter em conta que os principais fatores que fazem oscilar os juros e os custos finais são o montante solicitado e o prazo de pagamento solicitado. Ou seja, quanto maior for o prazo de pagamento e montante requerido, mais caro irá ficar o empréstimo.

Por fim, para não ser vítima de burlas e esquemas fraudulentos, aconselhamos vivamente que somente solicite um empréstimo particular a uma entidade financeira registada no Banco de Portugal.

É seguro pedir um empréstimo a um particular?

Os empréstimos entre particulares são financiamentos realizados por pessoas de nome individual e que não estão devidamente reguladas pelo Banco de Portugal.

Como tal, a probabilidade de acabar por ser vítima de algum tipo de esquema será sempre mais elevado. Por isso, para evitar este tipo de situações mais sensíveis, é preferível solicitar financiamento a entidades financeiras registadas no Banco de Portugal.

Como assinar um contrato de empréstimo com um particular?

Se optar por avançar por um contrato de crédito com um particular que não esteja registado no Banco de Portugal, por forma a tornar o empréstimo mais seguro, deverá assinar um contrato de mútuo.

Neste contrato devem constar todas as condições acordadas para o negócio, nomeadamente o montante envolvido, o prazo e forma de pagamento e os juros a aplicar. Para ser válido, o documento deve ser assinado por ambas as partes (por quem empresta e por quem recebe o dinheiro).

Por fim, as assinaturas devem ser reconhecidas por um notário ou solicitador.

Quais as melhores alternativas aos empréstimos entre particulares?

Poderá solicitar um crédito pessoal para diversas finalidades (cada uma com taxas de juro diferentes) ou então, se já estiver a pagar mais que um crédito, optar por consolidar créditos. Ou seja, juntar toda a sua dívida num único contrato de crédito com prestação mensal muito mais baixa do que paga atualmente.

Estes créditos devem ser sempre solicitados a entidades certificadas.

Se tiver o seu nome na lista negra do Banco de Portugal não vai conseguir obter liquidez, por isso, como alternativa aconselhamos a que entre em contacto com mecanismos de apoio a consumidor como a DECO, PERSI, RACE, APOIARE ou PARI.

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João Fins
Revisto por João Fins
João Fins

Licenciado em Economia e com experiência em finanças pessoais. Como redator no Portal do Crédito, tenho a missão de ajudar esclarecer as dúvidas mais comuns dos nossos leitores, no que aos diferentes tipos de crédito diz respeito.

MTIC: O Que é e Como Calcular?

Se pensa solicitar um empréstimo, saiba que existem diversos pontos de análise que deverá compreender antes de avançar para a sua contratualização.

Um desses principais pontos é o MTIC. Uma sigla, que lhe vai permitir encontrar o crédito mais barato para a sua carteira.

Neste artigo, vamos dizer-lhe o que significa, o que a engloba, qual a sua importância na análise de um empréstimo e que fatores a fazem oscilar.


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O MTIC representa o Montante Total Imputado ao Consumidor e é o valor final que o cliente terá de pagar à entidade financeira, no caso de uma solicitação de crédito.

Por outras palavras, é o custo total de um crédito.

MTIC = Montante do Crédito + Custos do Crédito

O MTIC, sendo o custo final, irá englobar todas as despesas que terá ao longo do prazo de pagamento que definiu com a entidade.

Assim, esta sigla incorpora:

Vamos a um exemplo.

Consideremos que vai pedir um crédito pessoal no montante de 12.000 €, com um prazo de pagamento de 5 anos (60 meses).

Fazendo as contas, se o MTIC a pagar por este empréstimo for de 15.299,12 €, isto significa que o banco emprestou-lhe 12.000 €, e que os 3.291,12 € que irá pagar a mais, são relativos a juros e outros encargos.

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Como já referido, o MTIC corresponde à soma do montante total do empréstimo (capital) mais os custos associados ao crédito (juros, comissões bancárias, impostos e outros encargos).

Este calculo é feito automaticamente pelas entidades, pelo que o cliente não necessita de fazer as contas.

O MTIC é indicado na informação pré-contratual que lhe é fornecida pela instituição financeira, nomeadamente:

  • Ficha de Informação Normalizada (FIN) – no caso do crédito aos consumidores. Constará da secção referente ao “Custo do Crédito” e também na área do Plano Financeiro do Empréstimo;
  • Ficha de Informação Normalizada Europeia (FINE) – no caso do crédito à habitação e de outros créditos garantidos por hipoteca. Constará na secção “Principais características do empréstimo”, no campo “Montante total a reembolsar”;
  • Campanhas Publicitárias – esta informação é também referida em todas as campanhas publicitárias que indiquem uma taxa de juro ou outros valores relativos ao custo do crédito.

Além do MTIC, deve procurar na FIN as seguintes informações:

  • TAEG e TAN;
  • Comissões, despesas, seguros exigidos e outros custos;
  • Montante do empréstimo;
  • Periodicidade e o montante das prestações;
  • Informação sobre os produtos e serviços financeiros contratados, se for aplicável;
  • Direitos de revogação entre outros.

A análise a estas outras informações também é crucial para poder assinar um contrato informado dos seus direitos e deveres.

Por isso é que, nós, no Portal do Crédito, aconselhamos sempre a que os nossos leitores recorram, a instituições certificadas pelo Banco de Portugal!

Se tiver dúvidas sobre quais são, consulte a lista de entidades registadas.

O custo total de um crédito, tende a variar conforme oscilações nas taxas de juro, comissões e demais encargos. Ora, essas alterações são provocadas por diversos fatores:

  • Montante Solicitado;
  • Prazo de Pagamento;
  • Tipo de Crédito;
  • Perfil de Risco do Cliente;
  • Subscrição de Produtos Financeiros.

Deste modo, para uma pessoa saber qual a entidade que lhe fornece o crédito mais barato, terá de avaliar o MTIC.

Assim, com esta sigla de extrema importância, irá poder comparar quais as propostas mais baratas do mercado.

Nota: não confunda uma mensalidade baixa com um bom crédito!

Por muito que o valor da mensalidade seja um dos elementos a considerar para gerir o seu orçamento mensal – e já agora para não agravar a taxa de esforço – é o MTIC que indicará verdadeiramente quanto custará o crédito no final.

Ter uma prestação mais baixa não é sinonimo de ter um crédito mais barato.

Poderá ter de pagar taxas, comissões e encargos que não estão incluídos na mensalidade e que no final fazem com que o MTIC, o verdadeiro custo do crédito, seja mais caro que noutras propostas.

Porém, muitas entidades fazem campanhas a promover uma mensalidade mais baixa para atrair novos clientes a adquirir o seu crédito. Por isso, analise sempre ao pormenor todas as propostas.

Outro ponto importante é o prazo de pagamento do seu crédito.

Quanto maior o prazo de pagamento, maior será o custo do crédito.

Vamos a um exemplo?

Imagine que um cliente procura um financiamento no valor de 10.000 € para renovar as suas duas casas de banho.

Todavia, está na dúvida sobre qual o prazo de pagamento ideal para pagar a sua dívida. É preferível 48, 60 ou 84 meses?

Prazo Pagamento TAN TAEG Prestação MTIC
48 meses 6,70% 8,70% 239,32 € 11.751,36 €
60 meses 7,85% 9,70% 203,53 € 12.475,80 €
84 meses 8,35% 10,0% 159,27 € 13.642,68 €
Exemplo ilustrativo utilizando o simulador do Cetelem

Neste exemplo, meramente ilustrativo, temos três prazos de pagamento diferentes para um crédito pessoal.

Se olharmos para a prestação mensal destes créditos, podemos ter a tendência de afirmar que o crédito mais barato é o que tem um prazo de pagamento de 84 meses – por ter a prestação mensal mais baixa.

No entanto, como estaríamos a pagar o crédito durante mais tempo, o valor total a pagar em juros seria muito superior.

Logo, neste exemplo, o crédito mais barato é o que tem o prazo de pagamento menor e uma prestação maior. Aqui, o custo do crédito em juros e demais taxas e comissões seria de 1.751,36 €, muito inferior aos 3.642,68 € da proposta dos 84 meses.

Todavia, uma prestação muito elevada pode gerar dificuldades para um dado agregado familiar suportar mensalmente.

Logo, se vir que a prestação é demasiado alta para o seu orçamento mensal, pode e deve optar por um prazo de pagamento maior.

Esta será sempre uma melhor opção que entrar em incumprimento com uma entidade financeira.

Encontre o seu ponto de equilíbrio.

Assim, aconselhamos os nossos leitores a calcular a prestação mensal dispostos a pagar, e com base nesses valores, procurar o crédito que tenha o Montante Total Imputado ao Consumidor inferior (calcular a minha taxa de esforço mensal).


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É preciso também ter em conta que, em certos casos, o MTIC pode ser um valor variável.

Ou seja, por exemplo, se solicitar um crédito habitação com uma taxa variável ou mista, a entidade irá indicar o MTIC do empréstimo caso essa taxa se mantenha igual até ao final do contrato.

No entanto, sendo variável, estará aberta a oscilações causadas pelas taxas Euribor e pelo Spread, consequentemente.

Estes valores irão fazer com que a TAEG suba ou desça a cada 3, 6 ou 12 meses (conforme o contrato acordado), influenciando assim o MTIC final do seu crédito.

Se, por outro lado, escolher uma taxa fixa, então o MTIC contratado irá indicar sempre o custo total do empréstimo.

Se procura um financiamento rápido, habitação, ou qualquer outro género de crédito, para saber qual será o custo do mesmo, terá de olhar para o Montante Total Imputado ao Consumidor.

Esse valor servirá de base para saber, tendo em conta as suas necessidades, qual é o crédito mais barato para a sua carteira.

Os valores são obrigatoriamente calculados e mostrados ao cliente em qualquer simulação e proposta solicitada.

São demonstrados na FIN, um documento onde poderá ver todos os custos associados ao crédito, desde comissões, a impostos, taxas de juro e outros dados extremamente importantes, devendo ser lido antes de assinar qualquer contrato.

O MTIC deve ser usado como referência quando comparamos propostas de várias entidades.

Este indicador é fundamental, uma vez que, as entidades como forma de promoção dos seus serviços, tendem a promover descontos na TAN, que, na prática, não significam um crédito mais barato.

Perguntas Frequentes

O que é o MTIC?

O MTIC significa Montante Total Imputado ao Consumidor e indica o custo total que um cliente terá de pagar pelo empréstimo solicitado.

Como calcular o MTIC?

O MTIC (Montante Total Imputado ao Consumidor) é calculado automaticamente pelas entidades financeiras aquando de uma simulação de crédito.

Onde posso encontrar o MTIC de um crédito?

O MTIC (Montante Total Imputado ao Consumidor) de um crédito pode ser encontrado:

  • Na Ficha de Informação Normalizada (FIN) – no caso do crédito aos consumidores. Constará da secção referente ao “Custo do Crédito” e também na área do Plano Financeiro do Empréstimo;
  • Na Ficha de Informação Normalizada Europeia (FINE), no caso do crédito à habitação e de outros créditos garantidos por hipoteca. Constará na secção “Principais características do empréstimo”, no campo “Montante total a reembolsar”;
  • É também referida em todas as campanhas publicitárias que indiquem uma taxa de juro ou outros valores relativos ao custo do crédito.

Qual a Importância do MTIC?

O MTIC (Montante Total Imputado ao Consumidor) permite saber quanto um cliente irá gastar pela contratualização de um crédito. Desta forma, pode comparar propostas de diversas entidades e avaliar qual o crédito mais barato.

Qual o MTIC mais baixo do mercado?

O MTIC (Montante Total Imputado ao Consumidor) mais baixo de mercado irá depender de diversos fatores como:

  • Montante Solicitado
  • Prazo de Pagamento
  • Tipo de Crédito
  • Entidade Escolhida
  • Perfil de Risco de um Cliente
  • Subscrição de Produtos Financeiros
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João Fins
Revisto por João Fins
João Fins

Licenciado em Economia e com experiência em finanças pessoais. Como redator no Portal do Crédito, tenho a missão de ajudar esclarecer as dúvidas mais comuns dos nossos leitores, no que aos diferentes tipos de crédito diz respeito.

O Que é a TAEG e Qual a Mais Baixa do Mercado?

Se anda à procura de informação sobre créditos, com certeza que já se deparou com a sigla TAEG (Taxa Anual Efetiva Global).

Esta taxa é bastante importante para poder analisar e comparar as diferentes ofertas de financiamento no mercado.

Assim, neste artigo, vamos-lhe dizer como funciona a TAEG, as diferenças para a TAN, qual a TAEG mais baixa do mercado em 2023 para cada tipo de crédito, assim como formas de a conseguir baixar para obter uma melhor proposta.


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A TAEG é a taxa que traduz o custo total a pagar quando se efetua um crédito, seja ele um crédito pessoal, habitação ou automóvel.

TAEG = Taxa Anual Efetiva Global

É uma das taxas mais importantes quando se pede um empréstimo e é a que devemos ter como referência, uma vez que o seu valor traduz os custos globais do serviço.

Por isso, para soluções de crédito, as propostas com TAEG mais baixas deverão ser, à partida, as mais interessantes.

Realçamos também que, a TAEG e o MTIC (Montante Total Imputado ao Consumidor) andam sempre de mãos dadas. Neste sentido, quanto maior for a TAEG maior o MTIC associado ao seu crédito, ou seja, o custo total do empréstimo será mais elevado.

Se já se deparou com a sigla TAEG é normal que também já tenha ouvido falar da TAN.

Ora, sendo dois valores bastante comunicados pelas entidades privadas, é importante que as pessoas os saibam distinguir.

Tal como o nome indica, a TAN (Taxa Anual Nominal), é uma taxa anual que, de grosso modo, mede o custo do crédito.

Contudo, sendo uma taxa intermédia, aplica-se apenas ao valor do montante a contratar e ao prazo de pagamento acordado, deixando de fora todos os encargos associados ao crédito que já estão incluídos na TAEG.

TAN não inclui muitas das despesas inerentes à contratação de crédito.

Assim, em suma, a TAEG será sempre superior à TAN, pois a primeira corresponde à soma da segunda e de outros encargos associados ao contrato de crédito.

Por essa razão, sabendo que a Taxa Anual Nominal é menor, algumas entidades financeiras promovem-na como meio de angariação de clientes em detrimento da Taxa Anual Efetiva Global.

Efetivamente essas entidades podem praticar a TAN mais baixa, contudo podem exigir obrigatoriedade de outros produtos financeiros como cartões de crédito ou contas bancárias.

Por isso, a TAEG é a taxa que deve ter sempre em consideração quando compara propostas de crédito.

Vamos a um exemplo?

  • Financiamento: 12 000 €
  • Prazo Pagamento: 60 meses (5 anos)
  • TAN (Taxa Anual Nominal): 8%
  • Comissões Iniciais: 200 € (acresce imposto de selo)
  • Comissões Mensais: 1,5 € (acresce imposto de selo)
  • TAEG = 11%

Isto significa que, além do cliente ter de reembolsar os 12.000 € que solicitou a uma determinada entidade financeira, terá de pagar em custos associados ao empréstimo o equivalente a 11%/ano do montante do financiamento.

TAEG = Juros (TAN) + Comissões + Impostos + Seguros.

A TAEG varia conforme as condições oferecidas por cada entidade financeira. Por isso, é impossível fornecer uma calculadora que lhe permita calcular TAEG.

Todavia, podemos indicar quais são os fatores que a irão fazer oscilar:

  • Campanhas Promocionais;
  • Tipo de Crédito;
  • Prazo de Pagamento;
  • Montante de Financiamento;
  • TAN (Taxa Anual Efetiva);
  • Comissões Iniciais.

Para saber quanto pagará de TAEG e o que está incluído nela, basta ler atentamente a proposta de crédito que a entidade financeira lhe enviar.

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FIN exemplificativa retirada do site do Credibom

O valor está na FIN (Ficha de Informação Normalizada) no caso de um típico crédito ao consumo, ou na FINE (Ficha de Informação Normalizada Europeia) no caso de um crédito habitação ou hipotecário.

  • Juros;
  • Comissões;
  • Impostos;
  • Seguros obrigatórios para o pedido de crédito;
  • Comissões de manutenção de contas bancárias (se aplicável);
  • Outras despesas associadas ao contrato de crédito.
  • Valores a pagar caso o cliente entre em incumprimento das obrigações previstas no contrato;
  • Comissões de reembolso antecipado do crédito;
  • Custos do notário.

A TAEG mais baixa do mercado irá sempre depender, entre outros fatores, do tipo de crédito que se procura.

Por isso, abaixo iremos indicar as TAEG mais baixas tendo isso em consideração.

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Entidade Financeira TAEG
Cetelem desde 7,0%
Banco CTT desde 7,0%
Credibom desde 7,9%
Activobank desde 8,2%
Novobanco desde 8,8%
Unibanco desde 9,5%
Cofidis desde 10,1%
Santander desde 11,9%

Os créditos pessoais, são créditos normalmente com prazos e montantes mais curtos, mas com taxas de juro mais elevadas.

Porém, existem diversos géneros de créditos pessoais com TAEG diferentes.

Por exemplo, créditos com finalidade de educação, saúde ou energias renováveis costumam apresentar uma TAEG inferior aos valores apresentados na tabela.

créditos rápidos, sem finalidade, de férias, entre outros, costumam apresentar uma TAEG superior.

Logo, afirmar que o Banco CTT tem um melhor crédito pessoal que a Cofidis, apenas e somente porque a TAEG começa em valores diferentes, será uma falácia.

A tabela apenas serve como mero indicativo e carece sempre de simulações nas entidades.

Procura um crédito pessoal urgente, mas seguro e justo? Então leia o nosso artigo sobre Crédito Pessoal Rápido.

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Entidade Financeira TAEG
Cetelem desde 8,1%
Cofidis desde 9,8%
Banco CTT desde 11,1%
Universo desde 11,2%
Montepio desde 12,9%
Unibanco desde 13%

Um crédito consolidado é um crédito que permite juntar todas as suas dívidas num único pagamento mais alongado no tempo.

Isto permite baixar os encargos mensais e consequentemente aumentar a liquidez de um agregado familiar.

Este género de empréstimo tem uma TAEG bastante dispare conforme a entidade, sendo que a Cetelem é das financeiras com oferta mais competitiva.

No entanto, como dito anteriormente, aconselhamos sempre que os nossos leitores solicitem propostas de diversas entidades antes de se decidirem.

Curioso por saber como funciona um crédito desta tipologia? Saiba mais ao ler o nosso artigo sobre como consolidar créditos.

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Entidade Financeira TAEG
BancoCTT desde 6,3%
Credibom desde 7,06%
Novobanco desde 7,1%
Cetelem desde 7,4%
321 Crédito desde 7,5%
ActivoBank desde 8,5%
Cofidis desde 8,6%

Os créditos automóveis, são dos empréstimos mais solicitados em Portugal.

Por essa razão, existe muita competitividade entre entidades para disponibilizar a TAEG mais barata do mercado para créditos automóveis.

Por exemplo, apesar da TAEG do Activobank começar em 8,5%, a entidade apresenta regularmente campanhas para jovens condutores, com menos de 35 anos, com a TAEG mais baixa.

Outro exemplo é a Cetelem que oferece um serviço de crédito para automóveis elétricos com uma TAEG desde 5,9%.

Por fim, realçar que, a TAEG aplicada a veículos novos difere da aplicada a veículos usados (por norma a taxa de juro é inferior em automóveis novos).

Em suma, esteja atento ao mercado e analise bem as suas possibilidades antes de avançar com a contratação de um crédito automóvel.

Está a procurar um crédito automóvel, mas não sabe qual a melhor entidade? Então, leia o nosso artigo sobre o Melhor Crédito Automóvel 2023.

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Entidade Financeira TAEG
Bankinter desde 1,3%
Millennium desde 1,8%
Santander desde 1,9%
Activobank desde 2,4%
Banco CTT desde 2,5%
Montepio desde 2,7%
CGD desde 3,1%

Um crédito habitação costuma apresentar uma das TAEG mais baixas do mercado.

Isto acontece, além de outros fatores, por estarmos perante um financiamento cujo valor é substancialmente superior aos créditos até agora falados, pelo que pagar uma taxa anual de 10% durante 30 anos seria algo impensável.

Outro ponto importante a ser realçado é o facto das entidades baixarem a TAEG se os clientes subscreverem alguns produtos bancários como (seguros de vida, cartões de crédito, domiciliação do salário, entre outros).

Compensa subscrever esses produtos?

Terá sempre de fazer diversas simulações para saber se subscrevendo esses produtos, baixando assim o Spread (que faz baixar a TAEG) compensa, ou não, os custos com alocados a essas mesmas subscrições.

Procura informação para obter o melhor crédito habitação possível? Leia o nosso artigo “Melhor Crédito Habitação 2023: Como Escolher?” e saiba como poupar milhares de euros no seu empréstimo.

Realçamos também que, nos créditos à habitação, muitos portugueses confundirem a TAN com o Spread.

Por isso, é importante informar que a TAN, margem de lucro dos bancos, corresponde à soma da Euribor com o Spread (para empréstimos com taxas variáveis). Por outro lado, em financiamentos com taxa fixa, a TAN é a soma da taxa contratada com o spread.


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As entidades tendem a aumentar as taxas de juro quando o risco de incumprimento é maior.

Assim, o seu objetivo é fazer com que estas sintam confiança em si o suficiente para poderem baixar a TAEG.

Como?

  • Taxa de Esforço: é a relação entre os encargos e os rendimentos mensais de um dado agregado familiar, por isso, quanto menor for a sua taxa de esforço mensal (calcular aqui a sua) para pagar um crédito, menor será o risco;
  • Subscrição de Produtos: no caso de um crédito habitação, subscrever produtos da entidade pode ser uma boa forma de conseguir baixar o Spread e poupar alguns milhares de euros no final do contrato;
  • Rendimentos: o facto de uma pessoa ter um contrato efetivo de trabalho, ao invés de um a termo certo, é sempre uma mais-valia que possa ajudar nas negociações;
  • Transferência de Crédito: Se tiver um crédito habitação e tiver uma TAEG que considera elevada para o normal do mercado, pondere uma transferência do crédito habitação;
  • Finalidade: se procurar um crédito pessoal, sempre que possível, informe a sua finalidade. Desta forma, irá conseguir obter taxas de juro mais simpáticas para a sua carteira.
Tipo de Crédito Pessoal TAEG Máxima
Educação, Saúde, Energias Renováveis e Locação Financeira de Equipamentos 6,6%
Sem Finalidade, Lar, Consolidado e outros 13,0%
Dados facultados pelo Banco de Portugal para o 3.º Trimestre de 2022

Uma informação importante para os nossos leitores é o facto do Banco de Portugal (BP), para salvaguardar os consumidores portugueses e impedir abusos por parte das entidades de crédito, trimestralmente publicar as taxas de juro máximas.

Ou seja, o BP calcula e informa trimestralmente a TAEG máxima em vigor para cada tipo de crédito aos consumidores que as entidades financeiras podem aplicar.

Sabia Que?

Segundo o Banco de Portugal, em 2013, a TAEG máxima era de 19,5% para Créditos Sem Finalidade, Lar, Consolidado e outros. Um valor muito superior aos 13% praticados atualmente.

Saber analisar a Taxa Anual Efetiva Global é fundamental para uma pessoa conseguir escolher o crédito que mais se adapta às suas necessidades e, claro, que lhe proporcione as melhores condições.

Contudo, encontrar a TAEG mais baixa do mercado pode não significar a 100% obter o crédito mais barato.

Aconselhamos a que junte a esta análise o MTIC (Montante Total Imputado ao Consumidor), que, como o nome indica, é o custo total do crédito ao final do contrato.

Recordamos que, o facto de uma instituição financeira apresentar uma TAN baixa, não quer dizer que o custo do crédito também seja baixo.

Há instituições que até podem praticar a TAN mais baixa, mas, em contrapartida, poderão exigir a contratação de outros produtos financeiros como, por exemplo, a contratação de cartões de crédito.

Se tiver em consideração a TAEG estará a fazer uma análise mais rigorosa dos valores envolvidos.

Perguntas Frequentes

O Que é a TAEG?

A taxa anual de encargos efetiva global (TAEG) representa o custo total do crédito para o consumidor. Engloba a TAN e outros encargos cobrados pela instituição de crédito.  É expressa em percentagem anual do montante total do crédito.

Qual a diferença entre TAN e TAEG?

Ao passo que a taxa de juro anual nominal (TAN) representa o custo associado aos juros do empréstimo, a TAEG representa o custo total do crédito para o consumidor, englobando a TAN e outros encargos e comissões associados.

Assim, a TAEG deve ser a taxa que deve ter em consideração na sua avaliação de crédito.

Qual a fórmula da TAEG?

TAEG = Juros (TAN) + Comissões + Impostos + Seguros

Qual a melhor TAEG crédito habitação 2023?

As entidades financeiras estão em constantes campanhas de reduções de taxas de juro para conseguirem angariar novos clientes, pelo que é difícil afirmar qual a mais baixa.

Contudo, destacamos o Bankinter, o Millenium e Santander que têm apresentado TAEG inferior a 2% em certos casos aquando da subscrição de produtos financeiros da própria entidade.

Relembramos que, se procura crédito, além da TAEG, deve também analisar o MTIC que representa o custo total do empréstimo solicitado.

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João Fins
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João Fins

Licenciado em Economia e com experiência em finanças pessoais. Como redator no Portal do Crédito, tenho a missão de ajudar esclarecer as dúvidas mais comuns dos nossos leitores, no que aos diferentes tipos de crédito diz respeito.

Como Deduzir Despesas Com Habitação no IRS 2022

casal a analisar crédito habitação no irs

Em 2022 a entrega da declaração de rendimentos relativa ao ano fiscal de 2021 processar-se-á entre os dias 1 de abril e 30 de junho e são ainda muitas as dúvidas que os contribuintes têm sobre o que é possível deduzir à coleta

Tem algum crédito de habitação, ou está a arrendar uma casa? Então saiba que pode declarar essas despesas no seu IRS!

Neste artigo vamos-lhe Informar quais e como poderá deduzir os seus encargos com imóveis este ano.

No que diz respeito aos encargos com imóveis, nomeadamente no crédito habitação, é de sublinhar que as famílias que contraíram um empréstimo para comprar casa e o fizeram até ao final de 2011 ainda podem abater uma parcela dos juros do crédito habitação no IRS.

Se o seu contrato de crédito for anterior à data de 31 de dezembro de 2011 ainda consegue deduzir à coleta uma parte dos juros do empréstimo habitação – parte essa que se distancia largamente dos 30% (até ao limite de 591 €, na compra de uma casa própria e permanente) que eram aplicados antes dessa data.

Assim sendo, e no que diz respeito ao crédito habitação no IRS, eis o que deve saber.

Existem 3 pontos principais na categoria “despesas com imóveis” dedutíveis no seu IRS.

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Sobre este assunto, o Código do IRS é muito claro:

“À coleta do IRS devido pelos sujeitos passivos é dedutível um montante correspondente a 15% do valor suportado por qualquer membro do agregado familiar:

c) Com prestações devidas em resultado de contratos celebrados até 31 de dezembro de 2011 com cooperativas de habitação ou no âmbito do regime de compras em grupo, para a aquisição de imóveis destinados a habitação própria e permanente ou arrendamento para habitação permanente do arrendatário, devidamente comprovadas, na parte que respeitem a juros das correspondentes dívidas, até ao limite de 296€”.

Ou seja, atualmente, é possível abater ao IRS apenas 15% do montante gasto em juros do crédito habitação, construção ou beneficiação de imóveis; e com encargos com a casa (como as despesas com condomínio), até ao limite de 296€.

Esta redução drástica do valor a deduzir veio de encontro a duas das linhas de ação defendidas pelo programa de ajustamento financeiro a que Portugal teve de se submeter após pedir ajuda externa ao FMI, BCE e Comissão Europeia (Troika):

  • Reduzir a fatia da despesa fiscal do Estado e desincentivar a compra de casa própria para reduzir o endividamento das famílias.

Se morar numa casa arrendada, também poderá deduzir 15% do valor respetivo até ao limite de 502€.

Ainda assim, há determinadas regras a cumprir, nomeadamente:

  • O contrato de arrendamento tem de ser comunicado à AT;
  • O senhorio tem de passar recibo eletrónico no E-Arrendamento, ou caso emita recibos manuais, enviar a modelo 44 com o valor das rendas recebidas;

Com estes dados, a dedução é atribuída de forma automática.

Agora, se é senhorio, pode deduzir as seguintes despesas:

  • Imposto Municipal sobre Imóveis (IMI);
  • Prémios de seguro de prédios e taxas municipais (saneamento, esgotos).
  • Pinturas exteriores e interiores;
  • Gastos com limpezas e porteiros;
  • Reparação ou substituição do sistema elétrico, ou de canalização;
  • Energia e manutenção de elevadores;
  • Condomínio;
  • Energia para iluminação, aquecimento ou climatização central;
  • Segurança do imóvel.

Se estuda no ensino superior, pode deduzir (neste caso como “despesas de educação“) os gastos que com o arrendamento da casa ou quarto.

Contudo tem de preencher 2 requisitos:

  • Ter menos de 25 anos;
  • O imóvel arrendando estar a mais de 50 km da habitação permanente do agregado familiar.

Se colocar esta categoria de despesas, o limite de 800 euros da categoria de IRS “Educação e Formação” irá beneficiar de um aumento para 1 000 euros.

De acordo com artigo 71.º do Estatuto dos Benefícios Fiscais, se fez alguma reabilitação de um imóvel pode também pode deduzir como despesas de habitação os gastos que teve.

Na prática, pode deduzir 30% dos encargos suportados com a reabilitação de uma casa, até ao limite de 500 euros.

Os encargos com a reabilitação urbana devem ser devidamente comprovados e dependem de certificação prévia por parte do órgão de gestão da área de reabilitação ou da comissão arbitral municipal, consoante for o seu caso especificio.

Na hora de entregar o IRS, as despesas neste ponto deverão ser inscritas no quadro 6B – Benefícios fiscais e despesas relativas a pessoas com deficiência.

Relativamente ao preenchimento da declaração de IRS, as despesas com o seu crédito ou arrendamento de habitação deverão ser indicado no quadro 7 do Anexo H da declaração de IRS.

Anexo H diz respeito a deduções à coleta de benefícios fiscais relativos a despesas e encargos com imóveis para a residência permanente, onde se encontram os juros deo seu crédito habitação.

Deste modo, para preencher este anexo, deverá fazer o seguinte:

  • Natureza do Encargo: Selecionar o código aplicável;
  • Freguesia: Utilize os 6 dígitos que estão no seu documento de cobrança de IMI;
  • Tipo: Selecione “O” para omisso e “U” para prédio Urbano;
  • Artigo: Coloque o artigo matricial do imóvel. Deverá consultar a sua caderneta predial;
  • Fração: Indicar a fração do imóvel (para várias frações têm de colocar uma por linha);
  • NIF do Arrendatário: só preenchida apenas quando tenha indicado o código 02 (Juros de dívidas contraídas até 31 de dezembro de 2011, referentes a prédios arrendados para residência permanente do arrendatário – alíneas b) e c) do n.º 1 do artigo 78.º-E do Código do IRS);
  • NIF do Proprietário: Terá de indicar ou o do senhorio do imóvel, instituição financeira onde tem o seu crédito habitação ou do proprietário do imóvel com quem foi constituído o direito real de habitação duradoura.

Se as despesas com habitação permanente ou alojamento de estudantes tiverem sido realizadas noutro país da União Europeia, ou do Espaço Económico Europeu, terá de selecionar o código do país no campo seguinte.

No que concerne a arrendamentos de estudantes deslocados fora do território português, deverá preencher o anexo J.

Se na natureza do Encargo tiver utilizado o código 09, 10 ou 11 deverá preencher o código território interior / região autónoma.

Não é novidade que a mudança do crédito de um banco para outro ganhou alguma relevância nestes últimos anos.

Depois de vários anos a impor inúmeras limitações no acesso ao crédito, as entidades bancárias voltaram a estar mais disponíveis para emprestar dinheiro e, por esta razão, regressaram as campanhas com vantagens nos spreads e nos custos associados aos empréstimos.

Mudar o crédito habitação para outro banco começou a ser (e ainda é) sinónimo de poupança para muitas famílias, razão pela qual este foi um processo que ganhou alguma dinâmica no mercado.

Porém, “não há bela sem senão”!

Se mudou o seu contrato de crédito após 31 de dezembro de 2011, já não poderá deduzir à coleta a parcela de 15% de juros do crédito habitação no IRS

Isto porque uma transferência de crédito para outro banco, segundo a Autoridade Tributária, significa a celebração de um novo contrato.

Se for este o seu caso, deixou de poder beneficiar do disposto no artigo 78.º do Código do IRS (CIRS).

Este entendimento ajuda também a perceber o motivo pelo qual o número de famílias que indicaram ter despesas com a compra de casa na sua declaração do IRS caiu abruptamente a partir de 2015.

A entrega de IRS cada vez é mais simplificado.

Contudo, ainda tem de preencher bastantes parâmetros que poderão ter um papel crucial no valor que poderá ser reembolsado.

Assim, mesmo havendo limites na quantidade que pode ser coletável para a dedução de IRS, vale sempre a pena estar atento aos seus parâmetros.

O prazo para a entrega de IRS é bastante alargado, pelo que tem muito tempo para esclarecer as suas dúvidas.

Porém, não deixe para a última!

Por último, realçamos que este artigo é apenas um complemento na sua pesquisa por informação, e que a mesma carece sempre de consulta a entidades especializadas competentes.

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Viviane Soares
Revisto por Viviane Soares
Viviane Soares

Viviane Soares é redatora e editora, com mais de três anos de experiência na escrita de artigos de finanças pessoais. No Portal do Crédito, tem como principal objetivo disponibilizar a melhor informação sobre financiamento, de forma prática e acessível.

Entidades Privadas de Crédito: O Que Precisa de Saber

Entidades Privadas de Credito

Além dos bancos, existem em Portugal diversas entidades privadas de crédito habilitadas a conceder crédito. Entre elas, as empresas privadas de concessão de crédito.

Estas empresas, que devem estar autorizadas pelo Banco de Portugal a exercer atividade, concedem diversos tipos de empréstimos – sendo os mais comuns aqueles que não implicam valores elevados (tais como o crédito pessoal, crédito consolidado ou o crédito automóvel).

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Uma entidade privada de crédito é uma instituição financeira que dispõe de fundos reembolsáveis mediante a concessão de crédito.

Atuam como uma alternativa direta ao sistema oferecido pelos bancos.

Estamos a falar de instituições de crédito como a Younited Credit, Cofidis ou Credibom, e de intermediários de crédito como a AMCO, Gestlifes ou ComparaMais.

Nota: atividade de concessão de crédito está reservada apenas às entidades habilitadas conforme disposto no Regime Geral das Instituições de Crédito e Sociedades Financeiras.

De acordo com o Regime Geral das Instituições de Crédito e Sociedades Financeiras (RGICSF), as instituições financeiras podem ser divididas em dois grupos distintos:

  • Instituições de crédito;
  • Sociedades financeiras.

As instituições de crédito são empresas que recebem depósitos e outros fundos reembolsáveis do público e concedem crédito por conta própria.

Enquanto os bancos podem praticar todo o tipo de operações autorizadas às instituições de crédito, as restantes instituições de crédito só podem exercer as atividades e praticar as operações permitidas pelas normas legais e regulamentares que regem a sua atividade.

Já as sociedades financeiras são aquelas que têm como atividade principal:

  • Operações de crédito;
  • Emissão e gestão de meios de pagamento alternativos;
  • Participação nos mercados interbancários;
  • Serviços correlativos, emissão e colocação de valores mobiliários;
  • Prestação de serviços no âmbito da gestão de carteira de valores mobiliários;
  • Transação de instrumentos do mercado cambial e monetário, opções, taxas de juro, divisas, valores mobiliários, instrumentos financeiros a prazo, entre outros.

As instituições de crédito são entidades habilitadas para a receção de depósitos ou de outros fundos reembolsáveis, que serão depois aplicados na concessão de empréstimos a cidadãos.

Assim sendo, estes são alguns exemplos de instituições de crédito:

  • Bancos;
  • Caixas económicas;
  • Caixa Central de Crédito Agrícola Mútuo e as caixas de crédito agrícola mútuo;
  • Instituições financeiras de crédito;
  • Instituições de crédito hipotecário;
  • Instituições de moeda eletrónica.

São sociedades financeiras as empresas de investimento e as instituições financeiras, com exceção das sociedades gestoras de participações sociais sujeitas à supervisão do Banco de Portugal.

Para não induzir os cidadãos em erro, somente as instituições de crédito e as sociedades financeiras poderão incluir na sua firma ou denominação expressões como “banco”, “banqueiro”, “de crédito”, “de depósitos”, “locação financeira”, “leasing” e “factoring“.

Isto significa que apenas as instituições de crédito e determinadas sociedades financeiras podem efetuar, a título profissional, operações de crédito, incluindo concessão de garantias e outros compromissos, locação financeira e factoring.

Antes de contratar um produto ou serviço financeiro, o cliente bancário deve certificar-se que as empresas privadas de concessão de crédito – quer sejam instituições financeiras de crédito ou sociedades financeiras – estão registadas no Banco de Portugal que podem exercer a atividade em causa.

Se tiver dúvidas sobre quais são consulte aqui a lista.

Apresentamos alguns exemplos dessas empresas autorizadas:

Entidades Privadas de Crédito: Cofidis

Há mais de 20 anos em Portugal, a Cofidis é uma das grandes empresas privadas de concessão de crédito, tendo conquistado uma posição de referência na venda e gestão de crédito a particulares.

Tanto é assim que, a financeira foi eleita “Escolha do Consumidor 2022”, na categoria “Empresas de Crédito ao Consumo” pelo 10.º ano consecutivo.

Em termos de soluções de crédito a empresa oferece os seguintes produtos:

  • Crédito Pessoal
  • Crédito Automóvel
  • Crédito Consolidado
  • Linhas de Crédito
  • Crédito Moto
  • CofidisPay

Entidades Privadas de Crédito: Credibom

O Banco Credibom integra um dos maiores grupos especializados no crédito ao consumo, o Grupo Crédit Agricole, S.A.. Comercializa diversos tipos de crédito.

Recentemente, foram distinguidos pelos consumidores com o Prémio Cinco Estrelas 2022  e Escolha do Consumidor 2022 na categoria de Crédito ao Consumo.

São especializados em crédito automóvel, contudo disponibilizam mais serviços.

  • Crédito Pessoal
  • Crédito Automóvel
  • Crédito Consolidado
  • Seguros

Entidades Privadas de Crédito: Cetelem

Em Portugal desde 1993, o Cetelem é uma financeira sobre a alçada do Banco BNP Paribas Personal Finance e está presente em 30 países de 4 continentes.

A entidade financeira de crédito tem se destacado no mercado português, tendo recebido diversos prémios como os de Top Employer 2022 e Melhor Reputação 2022.

Em termos de soluções de crédito oferece os seguintes produtos:

  • Crédito Pessoal
  • Crédito Automóvel
  • Crédito Consolidado
  • Cartão de Crédito
  • Seguros

No que diz respeito ao crédito pessoal, o Cetelem tem um leque de soluções de financiamento para finalidades distintas, oferecendo taxas de juro e uma prestação mensal fixas.

Falamos desde crédito para obras, viagens, formação ou mesmo para saúde.

Além disso, os créditos podem ser solicitados online ou por telefone e, se aprovados, a liquidez é garantida num prazo de 48 horas.

  • Pouca Burocracia
  • Financiamento em 48h
  • Diversas Finalidades
  • Atendimento Próximo

As entidades privadas de crédito, tendo nascido com esse propósito (disponibilizar crédito), acabam por apresentar vantagens que muitos bancos ainda têm alguma dificuldade em acompanhar – principalmente no que concerne à rapidez dos processos.

Assim, se pretender um adquirir um crédito rápido, com poucas burocracias, seguro e por vezes com taxas de juro mais baixas, estas entidades são as ideais para si.

informar como escolher a melhor solução de crédito

Antes de contratar um crédito, aconselhamos a fazer simulações em várias entidades privadas de crédito pessoal

E porquê?

Para conseguir perceber qual o crédito que melhor se adequa às suas necessidades e, claro, aquele que apresenta condições mais competitivas.

Mas como avaliar o melhor?

Em primeiro lugar defina a finalidade de crédito pretende solicitar.

Após isso, escolha qual o montante que pretende solicitar e o prazo de pagamento associado.

Quanto maior o prazo de pagamento, maiores os custos do empréstimo.

Encontre o equilíbrio ideal para o seu orçamento familiar.

Se precisar de ajuda neste capítulo pode sempre usar o nosso simulador taxa de esforço, que o vai ajudar a definir quanto pode gastar mensalmente sem pôr em causa a sua situação financeira.

Com isso definido, peça diversas simulações online e analise:

  • A Taxa Anual Efetiva Global (TAEG), que representa o custo de todas as despesas associadas ao crédito – além do montante que efetivamente contratou.
  • O Montante Total Imputado ao Consumidor (MTIC) – este montante é o que terá de pagar no total pelo empréstimo solicitado. Quanto mais baixo for este valor, mais barato é o crédito.

Não escolha uma entidade privada de crédito somente pela prestação mensal que oferece. Por vezes, o crédito mais barato não é aquele que apresenta a mensalidade mais baixa.

Caso queira poupar algum tempo nestas análises, poderá entrar em contacto com uma intermediária de crédito que irá selecionar o melhor crédito para si disponível no mercado e sem custos associados.

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Com o mercado cada vez mais competitivo e global, se pretende solicitar um crédito, ir ao banco já não é a sua única opção.

Existem diversas entidades privadas de crédito certificadas pelo Banco de Portugal.

Não arrisque, evite pedir empréstimos a agiotas.

Por fim, apenas solicite um crédito se realmente precisar. E se o fizer peça sempre o mínimo possível.

Procura financeiras em Portugal que ofereçam crédito com prazos de pagamento alargados até 120 meses? Então, leia o nosso artigo sobre Crédito Pessoal 120 Meses.

Não se esqueça que pedir ao pedir um crédito ficará com uma dívida a ser paga à instituição que selecionar.

Assim, recomendamos que, analise atentamente as instituições com melhor crédito pessoal em Portugal. Tenha em atenção as diferentes taxas de juro, os montantes máximos de financiamento, comissões aplicadas e até mesmo os requisitos de cada uma – até encontrar a solução ideal para os seus problemas.

Perguntas e Respostas

O que são entidades privadas de crédito?

Uma entidade privada de crédito é uma instituição financeira que dispõe de fundos reembolsáveis mediante a concessão de crédito. Atuam como uma alternativa direta ao sistema oferecido pelos bancos.

Que instituições de crédito estão autorizadas a atuar pelo Banco de Portugal?

Existem milhares de entidades privadas de crédito autorizadas pelo Banco de Portugal a atuar em Portugal. Destas, podemos destacar algumas como a Cetelem, Younited CreditCofidis ou Credibom.

Quais as vantagens de pedir crédito numa entidade privada?

Apesar da diferença entre ambos ser a cada dia menor, por norma, os processos são tratados de uma forma mais célere e com menos burocracias numa entidade privada de crédito do que num banco comum.

Além disso, existe uma maior probabilidade de conseguir um crédito ao consumo mais barato numa entidade destas, do que num banco – aconselhámos sempre a análise a várias propostas antes da tomada de uma decisão.