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João Fins
Revisto por João Fins
João Fins

Licenciado em Economia e com experiência em finanças pessoais. Como redator no Portal do Crédito, tenho a missão de ajudar esclarecer as dúvidas mais comuns dos nossos leitores, no que aos diferentes tipos de crédito diz respeito.

Simulador Amortização Antecipada: Quanto Posso Poupar?

Artigo sobre Amortização Antecipada

Se ao longo dos últimos anos conseguiu juntar um bom “pé de meia”, com certeza que gostaria de encontrar formas de conseguir aplicar esse dinheiro para reduzir algumas despesas mensais.

Mas será a amortização antecipada de crédito a melhor forma de conseguir reduzir os seus encargos financeiros mensais?

É exatamente isso que vamos explicar neste artigo. Além de poder usar o nosso simulador de amortização antecipada, iremos explicar como funciona uma amortização, que tipo de amortizações pode fazer, qual o impacto de cada uma na sua prestação e quais as desvantagens e vantagens de o fazer.

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Simulador Amortização Antecipada

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Quando celebra um contrato de crédito com uma entidade financeira, fica a pagar uma mensalidade que inclui o pagamento do capital emprestado, juros associados, impostos e outras taxas e comissões – durante um prazo pré-acordado.

Contudo, o consumidor poderá amortizar essa dívida a qualquer momento de uma forma total (abater toda a dívida) ou parcial (abater parte da dívida). Isto, desde que o contrato assim o permita.

Assim, uma amortização antecipada ou reembolso antecipado é, como o nome indica, o pagamento prematuro de determinada dívida a uma entidade financeira.


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A principal vantagem de uma amortização antecipada é reduzir a sua dívida à entidade financeira – o que resulta numa redução da prestação mensal ou num encurtamento do prazo de pagamento total.

Quando paga uma mensalidade de um crédito, seja ele qual for, este está dividido entre juros e capital em dívida.

Ora, numa fase inicial do contrato, os juros representam a maioria da mensalidade. Porém, conforme o empréstimo vai avançando, o peso dos juros vai diminuindo e a prestação passa a ser composta na sua maioria por capital em dívida.

Deste modo, se está com uma taxa variável e sente que as taxas de juro poderão subir devido à Taxa Euribor, então amortizar um crédito na sua fase inicial pode ser mais benéfico que optar pela fase final.

Outra vantagem de uma amortização num crédito é a possibilidade de poder reduzir custos como o seguro de vida, melhorando ainda mais a prestação mensal.

Por outro lado, poderão existir algumas desvantagens.

Em situações normais terá de pagar comissões e taxas pela amortização pretendida (informamos quais e o seu valor mais abaixo no artigo).

Sabia Que:

Segundo as medidas aplicadas pelo Governo, as amortizações do crédito à habitação não terão penalização até ao fim de 2023!

Outra desvantagem é o facto da redução da prestação mensal poder não ser muito significativa se o valor a amortizar não for elevado.

Por exemplo, se quiser amortizar 1.000 € de um crédito habitação, em muitos casos a poupança mensal poderá ser de inferior a 5 €.

Por isso, se o objetivo principal da amortização for a redução da prestação mensal, então, em certos casos, podemos sugerir a consolidação de créditos.

Na prática, uma consolidação de créditos permite juntar toda a sua dívida num único contrato e alargar o prazo de pagamento. Ideal para quem tem encargos com mais do que um crédito.

Com isto, os seus encargos vão reduzir substancialmente e não terá de despender de uma fortuna numa amortização parcial.


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  • Crédito Habitação
  • Crédito Pessoal
  • Crédito Automóvel

Em Portugal poderá amortizar diversos géneros de créditos.

Contudo, devido às características de cada um, uma amortização poderá ser mais benéfica em determinados géneros de créditos do que noutros.

Assim, a seguir analisaremos os benefícios práticos de uma amortização em cada um destes créditos.

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A partir do momento em que uma pessoa contrai um crédito habitação, a principal preocupação é pagar a dívida o mais depressa possível – para se ver livre dos encargos mensais elevados.

Por isso, se tiver alguma poupança de lado, é normal fazer contas por forma a saber se amortizar crédito habitação pode ser, ou não, uma boa decisão.

Vamos a um exemplo! Imagine uma família com um crédito habitação com capital em dívida atual de 150.000 € a 25 anos (300 meses) e uma taxa de juro fixa (2%). Isto significa que a sua prestação mensal seria de 635,78 €.

Na tabela abaixo, vamos mostrar-lhe a poupança real que esta família poderá ter ao utilizar diferentes valores monetários em amortização:

Amortizar Crédito Habitação – Baixar Prestação Mensal

Amortização Antecipada Nova Prestação Poupança Mensal Poupança Total
1.000 € 631,54 € 4,24 € 1.272 €
5.000 € 614,59 € 21,19 € 6.357 €
10.000 € 593,39 € 42,39 € 12.717 €
25.000 € 529,81 € 105,97 € 31.781 €
50.000 € 423,86 € 211,92 € 63.577 €

Como pode observar, a poupança real ao amortizar valores pequenos não será substancial. Por outro lado, se tiver uma boa poupança consigo, amortizar altos valores poderá significar uma redução significativa da sua prestação.

No entanto, realçamos também que existe outra forma de amortizar o seu crédito que lhe poderá ser mais vantajosa. Ao invés de baixar o valor das prestações mensais, poderá diminuir o prazo de pagamento do crédito – mantendo o valor total da prestação.

Porém, é importante referir que, se optar por esta solução, estará a fazer uma renegociação dos termos do contrato, o que poderá requerer alguns custos extras (que poderão compensar – para isso terá de fazer as contas).

Apesar disso, será que compensa avançar com esta solução?

Amortizar Crédito Habitação – Diminuir Prazo de Pagamento

Amortização Antecipada Novo Prazo Poupança Meses Poupança Total
1.000 € 297 Meses – 3 Meses 1.907,34 €
5.000 € 287 Meses – 13 Meses 8.265,14 €
10.000 € 275 Meses – 25 Meses 15.894,50 €
25.000 € 238 Meses – 62 Meses 39.418,36 €
50.000 € 183 Meses – 117 Meses 74.386,26 €

Se não tiver problemas em manter os seus encargos mensais atuais com o seu crédito habitação e quiser de facto avançar com uma amortização, optar por baixar o prazo de pagamento poderá ser mais benéfico que a primeira alternativa.

É importante uma pessoa ter sempre consigo um pé de meia para alguma eventualidade. Por isso, evite colocar todas as suas poupanças numa amortização.

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Um crédito pessoal, por norma, tem taxas fixas, por isso não terá de se preocupar com a melhor altura para abater a sua dívida.

Porém, uma vantagem em relação ao crédito habitação é o facto de numa amortização de crédito pessoal as comissões a pagar serem inferiores – em muitos contratos está isento de taxas – confirme no seu contrato.

Para fazer uma amortização de um crédito pessoal, poderá ter de comunicar à sua entidade financeira da intenção com 30 dias de antecedência.

Por fim, falamos de créditos até 120 meses com taxas de juro bastante mais elevadas que num crédito habitação.

Por isso, uma amortização nestes casos poderá ser mais benéfica, pois quanto mais cedo saldar a sua dívida mais conseguirá poupar.

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Assim como noutros tipos de crédito, poderá amortizar o seu crédito automóvel quando pretender (desde que avise com antecedência a entidade).

Tal como num crédito pessoal ou de habitação, quanto maior for a fatia da dívida que pretender abater mais poupança poderá ter.

Todavia tenha cuidado com os produtos associados, comissões e reduções de juros, pois por vezes os ganhos com uma amortização poderão ser muito poucos e perderá poupanças que poderiam ser investidas noutros locais.

Se pensa recorrer à amortização antecipada do(s) seu(s) crédito(s) antes do final do prazo de pagamento contratado, é importante conhecer quais são os tipos de amortização de capital em dívida que estão ao seu dispor no mercado.

A amortização ou reembolso antecipado parcial significa abater parte de uma dívida de um crédito.

Esta é uma forma recorrente que as famílias têm de conseguirem reduzir os seus encargos mensais. Porém, para conseguirem ver uma redução significativa, têm de dispensar de uma grande percentagem das suas poupanças – algo que poderá afastar muita gente desta solução.

Como prova disso, é o facto de, em Portugal, relativamente ao crédito habitação, o número de reembolsos antecipados de forma parcial serem metade dos reembolsos totais.

Sabia Que:

Segundo o Relatório do Banco de Portugal, em 2020, 38,5% do montante reembolsado de forma parcial, em crédito habitação, foi inferior a 2.500 €.

A amortização total, reembolso antecipado total ou liquidação do empréstimo é feita quando o consumidor tem ao seu dispor o montante exato do capital em dívida em falta para saldar o seu crédito.

Optar por este género de amortização antecipada pode ser benéfico para a carteira, pois acaba totalmente com o encargo mensal – evita pagar juros até ao fim da vigência do contrato.

No caso de um crédito habitação, é importante referir que, depois do reembolso total, deve pedir à entidade financeira a emissão do título de cancelamento da hipoteca (distrate) onde o banco declara a dívida saldada.

Este documento tem de ser depois entregue na Conservatória do Registo Predial para que o registo hipotecário possa ser cancelado.

Sabia Que:

Segundo o Relatório do Banco de Portugal, em 2020, 29,5% do montante reembolsado de forma total, em crédito habitação, foi inferior a 25.000 €.

A amortização antecipada gradual e sucessiva consiste numa amortização feita por parcelas mensais na sua prestação.

Maioritariamente presente em financiamentos com um sistema de amortização francês, esta tipologia de amortização antecipada é mais comum nos contratos de crédito hipotecário.

Assim, aconselhamos a que entre em contacto com a sua entidade financeira para determinar a melhor possibilidade para o seu caso particular.

Apesar de existirem diferentes alternativas para amortizar crédito, o tipo de amortização a utilizar vai depender sempre da sua situação financeira atual.

Logo, antes de optar por qualquer uma destas opções, sugerimos que recorra a um simulador de amortização antecipada -poderá avaliar o impacto da amortização no seu orçamento por forma a saber se é a solução mais vantajosa.


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Cada vez que decidir reembolsar um determinado valor em dívida, saiba que esta transação não é isenta de custos – as entidades credoras vão cobrar-lhe uma taxa pela amortização antecipada.

Os valores das comissões de amortização poderão variar conforme a entidade financeira e o tipo de taxa de juro contratada – fixa ou variável. Todavia, existe um limite máximo estabelecido por lei para estes encargos:

  • Taxa de Amortização Antecipada de 0,5%: nos créditos a habitação com uma taxa de juro variável, a comissão cobrada não pode ser superior a 0,5% do capital reembolsado;
  • Taxa de Amortização Antecipada de 2%: nos créditos a habitação com uma taxa de juro fixa, a comissão cobrada não pode ultrapassar os 2% do capital reembolsado.

Segundo o Banco de Portugal, os créditos ao consumo têm taxas inferiores: 0,25% do montante do capital reembolsado se faltar menos de um ano para terminar o contrato e 0,5% se faltar mais de um.

No entanto, existem algumas exceções onde poderá ficar isento do pagamento desta taxa de amortização antecipada:

  • Desemprego;
  • Deslocação profissional;
  • Morte de um dos titulares do empréstimo.

Outra exceção acontece em 2023, onde devido à situação das taxas de juro elevadas, o governo decidiu, entre outras medidas, que iria haver uma isenção total desta taxa.


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Reembolsar antecipadamente um crédito pode ser uma boa forma de alocar parte de uma poupança.

Todavia, como vimos ao longo do artigo, se o seu objetivo for reduzir os seus encargos mensais, amortizar um crédito com um baixo valor poderá não ser a melhor solução.

Se está nesta situação e o que pretendia era reduzir os seus encargos, por vezes, poderá ser mais benéfico acumular mais liquidez.

Por isso, é importante que entre em contacto com a sua entidade financeira e analise com o seu gestor todas as possibilidades ao seu dispor – por vezes uma renegociação poderá ser mais benéfica.

Pode chegar até à conclusão de não fazer nenhum tipo de amortização e investir essa poupança noutros produtos de investimento como PPR’s, certificados de Aforro ou outros que lhe possam gerar mais rendimentos.

Perguntas Frequentes

O que é o reembolso antecipado?

O reembolso ou amortização antecipada é o pagamento prematuro de determinada dívida a uma entidade financeira. Esta amortização pode ser feita de forma total, ou parcial, quando apenas uma parte da dívida é abatida.

Que tipos de créditos podem ser amortizados?

Os créditos pessoais, automóvel e créditos habitação podem ser amortizados sempre que o consumidor pretender – para isso basta avisar com alguma antecedência a entidade financeira respetiva.

Quanto custa amortizar um crédito habitação?

Com a nova lei aprovada pelo Governo, até ao final de 2023 os consumidores poderão amortizar os seus créditos sem terem de pagar qualquer taxa de amortização.

Como amortizar um crédito?

Para amortizar um crédito, seja ele que género for, terá de avisar a entidade financeira da sua intenção com antecedência. Nesse contacto a financeira irá indicar-lhe os passos que terá de seguir.

Com quantos dias de antecedência devo avisar da intenção de amortização?

Poderá ter de avisar a sua entidade financeira da intenção de amortizar o seu crédito entre 7 a 30 dias de antecedência. Por isso, aconselhamos a consultar o seu contrato com a financeira para saber exatamente qual é o seu caso.

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Licenciado em Economia e com experiência em finanças pessoais. Como redator no Portal do Crédito, tenho a missão de ajudar esclarecer as dúvidas mais comuns dos nossos leitores, no que aos diferentes tipos de crédito diz respeito.

Lista Negra do Banco de Portugal: O Que é e Como Sair?

Artigo sonre Lista Negra do Banco de Portugal

Sempre que solicita um empréstimo, ou mesmo um cartão de crédito a uma instituição financeira, o seu nome fica registado na Central de Responsabilidades de Crédito (CRC).

Porém, quando uma pessoa falha o pagamento de uma prestação de crédito e entra em incumprimento com uma dada entidade financeira, é comum dizer-se que o seu nome entrou para a Lista Negra do Banco de Portugal.

Assim, neste artigo pretendemos esclarecer os nossos leitores sobre o que é esta Lista Negra do Banco de Portugal, como a aceder e quais as formas de sair desta.

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Conhecida como a Lista Negra do Banco de Portugal, esta é na realidade um documento denominado Mapa de Responsabilidades de Crédito que está disponível para ser acedido na Central de Responsabilidades de Crédito (CRC) da reguladora.

Falamos de uma base de dados que contém o seu historial bancário com os diversos produtos financeiros contraídos por si ou dos quais é fiador.

O Mapa disponibiliza informações bancárias de todos os clientes que contratam um produto financeiro com um montante superior a 50 euros nos últimos cinco anos.

Criada com o objetivo de apoiar as instituições financeiras na avaliação do risco da concessão de crédito, a CRC permite apenas a consulta de informação agregada sobre o historial de crédito dos portugueses.

Assim sendo, as instituições financeiras só terão acesso aos montantes totais em dívida e se estão regularizados, ou não.

A partir dessa informação, a instituição poderá avaliar se a pessoa tem capacidade, ou não, para contrair mais um empréstimo – avaliando também a sua taxa de esforço.

Sempre que um cliente falhar o pagamento de uma prestação do seu crédito habitação, crédito pessoal, ou tenha o pagamento de cartões de crédito em atraso, fica numa situação de incumprimento para com os credores.

Nestas situações, passa a ser impossível a concessão de um novo crédito por parte de qualquer entidade bancária.

Esta é uma imposição legal e não uma decisão arbitrária dos bancos.

Se tiver dívidas em atraso não irá conseguir obter a aprovação de novos créditos.

É por esta razão que se costuma dizer que, quando se está em incumprimento com dada entidade financeira, o seu nome encontra-se na Lista Negra do Banco de Portugal.

Na realidade, se contratou um crédito nos últimos cinco anos, o seu nome estará no Banco de Portugal.

Daí, ter o seu nome na base de dados da reguladora não é necessariamente algo negativo.

Será, no entanto, algo negativo se estiver com dívidas em atraso.

Assim, para saber se o seu nome está ou não na Lista Negra do Banco de Portugal, basta:

  • Aceder à página da Central de Responsabilidades de Crédito, no site do Banco de Portugal;
  • Fazer login (com as credenciais de acesso ao Portal das Finanças ou através de um leitor de cartões com o seu cartão de cidadão) e consultar a CRC disponibilizada na área “Particulares”. Pode optar por ver o seu historial bancário na totalidade ou pode escolher um determinado período;
  • O sistema irá automaticamente criar um ficheiro PDF com o seu Mapa de Responsabilidades, onde vai constar toda a informação relativa ao(s) seu(s) crédito(s) e ao estado em que este(s) se encontra(m).

As entidades financeiras comunicam a informação sobre os seus clientes ao Banco de Portugal com uma regularidade mensal – quer estes apresentem uma situação regularizada ou faltas de pagamento.

Portanto, se tiver ocorrido o pagamento do montante em dívida num determinado mês, tal dívida desaparece do Banco de Portugal no mês seguinte – quando forem atualizadas as informações no seu Mapa de Responsabilidades de Crédito.

Assim que regularizar a sua situação através da liquidação dos montantes em incumprimento, irá conseguir ver a atualização dos dados no mês seguinte à dívida saldada.

Contudo, fique a saber que, embora a situação fique regularizada (poderá novamente solicitar crédito às entidades financeiras), as situações de incumprimento no passado continuarão registadas no seu histórico bancário.

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Se, se encontra numa situação de incumprimento e, deste modo, se vê impossibilitado de contrair um novo crédito (ou mesmo pedir um novo cartão de crédito), é imperativo limpar o seu nome da Lista Negra do Banco de Portugal.

Para fazê-lo existem várias alternativas:

Esta é a saída mais óbvia e mais “limpa”. Se o conseguir fazer, o seu nome deixará de estar mal referenciado no Banco de Portugal.

No entanto, apesar de ser a mais óbvia, é também normalmente a mais difícil, pois quem se encontra em incumprimento, por norma, são pessoas que não conseguem ter liquidez suficiente para pagar as dívidas.

De acordo com o Decreto-Lei n.º 227/2012 de 25 de outubro, o Banco de Portugal disponibiliza mecanismos de apoio para aqueles cidadãos que se encontram em risco de endividamento ou já numa situação de incumprimento:

PARI – Plano de Ação para o Risco de Incumprimento

O PARI é um plano de prevenção no que diz respeito ao risco de incumprimento bancário, o qual prevê um conjunto de procedimentos, nomeadamente:

  • Alargamento de prazos;
  • Redução das taxas de juro;
  • Períodos de carência;
  • Para que o seu caso seja avaliado ao abrigo do PARI terá de apresentar motivos válidos que o levam a estar em risco de incumprimento.

PERSI – Procedimento Extrajudicial de Regularização de Situações de Incumprimento

PERSI é outro dos mecanismos que é posto em ação após um determinado período em que o cliente se atrasa no pagamento das suas obrigações. Visa evitar que cliente e instituição bancária tenham de encaminhar o caso para tribunal.

De acordo com a informação disponibilizada pelo Banco de Portugal, é à entidade credora que compete iniciar o PERSI, sendo que é obrigada a fazê-lo sempre que:

  • O cliente o solicite;
  • Entre o 31.º e o 60.º dia após o cliente entrar em situação de incumprimento;
  • Quando o cliente se atrasar no pagamento das prestações, caso já tenha alertado o banco para o risco de incumprimento.

Existem intermediárias como a AMCO que têm serviços de apoio à recuperação e gestão de créditos a pessoas individuais e coletivas.

Por vezes, a dívida que o coloca na Lista Negra do Banco de Portugal é pequena, mas suficiente para que não a consiga saldar.

Se não pode solicitar um novo crédito (será sempre recusado), por vezes a solução pode ser o recurso a familiares e amigos.

Esta não é a solução ideal, porém poderá ser uma melhor alternativa que procurar agiotas que emprestam dinheiro em Portugal – o risco de burla é muito elevado.

Para que ambas as partes estejam salvaguardadas, assine um contrato simples, denominado contrato mútuo, no qual reconhece a dívida à pessoa em causa e em quanto tempo pretende pagar o valor solicitado.

Esta não é de todo a melhor alternativa, mas poderá ser a necessária caso o total de valor em dívida seja bastante elevado e não tenha forma de a saldar.

De acordo com a lei, para uma pessoa singular ser considerada insolvente tem de existir uma sentença do tribunal. Neste caso, todos os bens da pessoa insolvente são apreendidos e vendidos com o objetivo de amortizar as dívidas contraídas junto dos credores.

Todavia, é importante salientar que o processo de insolvência pessoal pode seguir duas vias:

  • Insolvência pessoal com exoneração do passivo restante;
  • Plano de pagamentos.

Caso a insolvência pessoal com exoneração do passivo restante seja aceite, o devedor poderá pagar mensalmente uma quantia calculada de acordo com os seus rendimentos durante os 5 anos após a aprovação do pedido de insolvência pessoal.

Depois desses 5 anos as restantes dívidas por pagar serão perdoadas.

Já no caso do plano de pagamentos, efetuado pelo devedor, será avaliado pelos credores para que os mesmos aceitem ou não renegociar dívidas e prazos.

Sendo o pedido de insolvência um processo judicial, tem de ser requerido no tribunal da área de residência do devedor.

Antes de o fazer, aconselhamos que contrate um advogado especializado em insolvências, de forma a orientá-lo judicialmente no processo.

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Todos os clientes que possuam produtos financeiros têm o seu nome no Mapa da CRC do Banco de Portugal.

Neste Mapa é possível cada um de nós ver o nosso histórico bancário dos últimos 5 anos.

Caso esteja em incumprimento e tenha dívidas a alguma entidade financeira, esta envia as informações para a base de dados do Banco de Portugal, passando assim a constar no seu Mapa de Responsabilidades.

Assim, dizemos que temos o nosso nome na “Lista Negra” sempre que no Mapa de Responsabilidades conste as nossas situações de incumprimento ainda por saldar.

Realçamos por último que, mesmo estando a cumprir todas as suas obrigações contratuais com as entidades financeiras, deverá consultar o seu mapa regularmente, pois erros técnicos podem ocorrer e sem saber o porquê poderá ficar com o seu nome sujo na reguladora.

Perguntas Frequentes

Como saber se estou na Lista Negra do Banco de Portugal?

Todas as pessoas que tenham adquirido um produto financeiro superior a 50 euros terão o seu nome na Central de Responsabilidades de Crédito. Nesta base de dados estará todo o seu historial, quer esteja em incumprimento, ou não.

No entanto, dizemos que uma pessoa está na Lista Negra do Banco de Portugal sempre que esteja em incumprimento com dada entidade financeira.

 

Quanto tempo fica o nome sujo no Banco de Portugal?

As entidades financeiras comunicam o histórico bancário dos seus clientes ao Banco de Portugal mensalmente – quer estes apresentem uma situação regularizada ou estejam em incumprimento.

Logo, se tiver saldado o montante em dívida num determinado mês, tal dívida irá desaparecer do Banco de Portugal no mês seguinte – quando forem atualizadas as informações no seu Mapa de Responsabilidades de Crédito.

Como sair da Lista Negra do banco de Portugal?

Para sair da Lista Negra do Banco de Portugal terá de saldar as dívidas que tem com as entidades financeiras. Caso não consiga, poderá sempre tentar renegociar os seus créditos com as entidades para regularizar a sua situação o mais rapidamente possível.

Como consultar Lista Negra do Banco de Portugal?

Para ter acesso ao seu historial de crédito terá de ter acesso ao seu Mapa de Responsabilidades. É neste documento que poderá saber se está em incumprimento, ou não, com alguma entidade financeira.

Assim, para consultar este documento terá de:

  • Aceder à página da Central de Responsabilidades de Crédito do Banco de Portugal;
  • Ler e aceitar as condições;
  • Escolher uma data (mês e ano) para consulta dos seus créditos;
  • Autenticar com o seu cartão de cidadão ou com os seus dados do Portal das Finanças;
  • download do seu Mapa de Responsabilidades começará automaticamente;
  • Para o visualizar, basta clicar para abrir o ficheiro.
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Intermediários de Crédito em Portugal: Quais os Melhores?

Banner de artigo de Intermediário de Crédito

Seja para adquirir um crédito habitação ou um crédito pessoal, procuramos sempre o empréstimo mais barato e que melhor poderá corresponder às nossas necessidades.

Solicitar ajuda a um intermediário de crédito poderá ser uma boa alternativa para evitar idas desnecessárias a bancos, envio de documentação repetida e sobretudo para conseguir um crédito mais em conta.

Neste artigo, vamos informá-lo como funcionam os intermediários de crédito, quais as melhores, as suas características e se realmente compensa pedir uma intermediação.

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Um intermediário de crédito é uma pessoa singular ou coletiva que participa no processo de concessão de um crédito.

Este faz a ligação entre as entidades financeiras e os clientes com o objetivo de procurar um financiamento que vá de encontro às necessidades de cada cliente.

É importante realçar que, um intermediário não disponibiliza crédito, faz sim uma comparação de propostas de crédito no mercado em busca da melhor oferta para o seu cliente.

Este pode intermediar diversos géneros de empréstimos, desde os simples mini créditos rápidos online a um crédito habitação mais complexo.

Após encontrar o financiamento ideal ao seu cliente, é também o intermediário que fica encarregue pela burocracia associada à aprovação do contrato e do seu financiamento.

Por fim, destacar que, legalmente, todo este processo de intermediação de crédito não acarreta custos aos seus clientes. Ou seja, é completamente gratuito.

Gráfico sobre intermediários de crédito coletivos e individuais.

Segundo o Relatório de Avaliação do Impacto do Regime Jurídico dos Intermediários de Crédito, em Portugal, a maioria das intermediárias de crédito são pessoas coletivas (86,3%).

Além disso, importa salientar que a intermediação de crédito é dividida em 3 géneros:

  • Intermediários de crédito vinculado: analisam o perfil do cliente e com base nas suas características e necessidades procuram o melhor crédito possível nas entidades parceiras;

Em 2020 representavam cerca de 28,6% das intermediárias.

  • Intermediários de crédito não vinculado: não têm parcerias com nenhuma entidade financeira. São os únicos que, legalmente, poderão cobrar um valor pelo seu serviço de intermediação de crédito aos seus clientes;

Em 2020 representavam cerca de 0,2% das intermediárias.

  • Intermediários de crédito a título acessório: vendem produtos e serviços, por norma de valor agregado elevado, e que na hora da compra atuam como intermediários dos seus clientes. Esta é uma prática bastante comum nos stands de automóveis e imobiliárias, que depois da venda do veículo ou imóvel, oferecem financiamento de uma determinada entidade financeira.

Em 2020 representavam cerca de 71% das intermediárias.

Para um intermediário poder prestar este serviço de forma legal, terá de estar obrigatoriamente autorizado a atuar pelo Banco de Portugal.

De tempo a tempo vemos notícias como “Banco de Portugal tira licença a 91 intermediários de crédito” ou “Há intermediários de crédito a aconselharem negócios lesivos para os consumidores” que poderão fazer as pessoas pensar duas vezes antes de pedir ajuda a um intermediário.

No entanto, a realidade é que esta área de negócio é bastante recente em Portugal, pelo que algumas entidades têm feito intermediação de crédito sem estarem autorizadas a tal pelo Banco de Portugal.

Desde 1 de janeiro de 2018, os intermediários de crédito estão sujeitos à supervisão do Banco de Portugal.

Logo, pedir crédito a uma intermediária de crédito é 100% seguro se a mesma estiver registada e a autorizada a atuar pela entidade reguladora.

Para poder confirmar se o intermediário é legítimo, o Banco de Portugal, disponibiliza a lista de intermediários de crédito autorizados em Portugal. Por isso, na dúvida, aceda a esta lista.

Sabia Que?

No final de 2020, encontravam-se registados junto do Banco de Portugal 5079 intermediários de crédito.

Realçamos também que, para ajudar este setor com enorme potencial de crescimento e que em tudo pode beneficiar os portugueses no momento de uma solicitação de crédito, foi criado a ANICA (Associação Nacional de intermediários de Crédito Autorizados).

Esta representa todos os associados e tem contribuído para o desenvolvimento pessoal dos seus profissionais na luta na promoção deste setor e da literacia financeira da população.

Como já pode ter reparado, numa intermediação, a intermediária procura diversas propostas de crédito no mercado e sugere aquela(s) que vão mais ao encontro das preocupações e necessidades do seu cliente.

Após o cliente decidir que proposta pretende aceitar, terá de enviar a documentação necessária ao intermediário para este avançar com o processo de aprovação do crédito solicitado.

Este serviço é assim cada vez mais solicitado pelos portugueses, principalmente na procura por crédito à habitação, onde a oferta é elevada e muitas das vezes complexa para quem a procura.

Assim, com uma intermediação, qualquer pessoa pode ter, de forma gratuita, uma entidade que, percebendo a linguagem dos bancos, consegue analisar e encontrar contratos de crédito mais baratos perante as necessidades de cada um.

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Fonte: Banco de Portugal

Além do já referido, todo este processo de intermediação de crédito pode ser realizado via online, sem ter que se deslocar a nenhuma intermediária de forma física – poupando assim algum tempo.

No entanto, apenas pouco mais 3% das intermediárias não tem estabelecimento aberto ao público. Por isso, estará sempre há vontade para tratar do seu processo da forma que se sentir mais confortável.

Por fim, realçamos que, mesmo entrando em contacto com uma intermediária, se tiver o seu nome na Lista Negra do Banco de Portugal, irá à mesma ver o seu pedido de empréstimo recusado.

Intermediária de CréditoNúmero de Parceiros
AMCO18
ComparaJá18
ComparaMais8
Credilink7
Doutor Finanças14
E-loan6
Gestlifes14
Reorganiza14

Em Portugal, existem milhares de intermediários a atuar, quer em nome individual como coletivo, no entanto, destacamos estas intermediárias por serem aquelas (pessoas coletivas) que têm merecido maior confiança dos portugueses e que mais parcerias têm com entidades financeiras.

Além disso, estas fazem parte das poucas intermediárias (7,3% em 2020) que disponibilizam intermediação nas duas grandes áreas de crédito: consumo e habitação.

Outro ponto importante é a quantidade de parceiros que as intermediárias têm. Por isso, entidades como a AMCO, Gestlifes ou Doutor Finanças, são sempre bons locais para pedir intermediação.

Porque são as parcerias tão importantes?

Sabia Que?

Em 2020, 55,9% dos intermediários de crédito, que intervinham somente na comercialização de contratos de crédito aos consumidores, tinham vínculo com apenas uma ou duas instituições.

Imagine que pretende comprar um automóvel a um stand.

Estes, por norma, têm parceria com uma ou duas entidades (intermediários a título acessório) que disponibilizam propostas de crédito automóvel.

Neste sentido, o stand irá propor-lhe uma ou duas propostas de crédito para si. No entanto, no mercado, existem dezenas de outras entidades financeiras que oferecem crédito automóvel e que estarão a ser postas de parte na análise.

Assim, será mais benéfico entrar em contacto com uma intermediária com vários parceiros – irá aumentar a probabilidade de encontrar um bom crédito.

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Fonte: Banco de Portugal

Por fim, caso queira saber quais os intermediários de crédito autorizados a exercer atividade em Portugal, saiba que estes constam em duas listas publicadas pelo Banco de Portugal no Portal do Cliente Bancário:

  • Lista de entidades habilitadas a atuar como intermediários de crédito;
  • Lista de instituições de crédito, sociedades financeiras, instituições de pagamento e instituições de moeda eletrónica que prestam serviços de intermediação de crédito ou de consultoria relativamente a contratos de crédito em que não atuem como mutuantes.
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Um crédito habitação é um empréstimo que acaba por ter montantes de financiamento bastante volumosos comparativamente com outro género de créditos.

Por isso, basta uma diferença de 0,1% na taxa de juro entre a proposta da entidade A para a B para isso significar uma poupança de milhares de euros no final da vigência do contrato.

Deste modo, é natural que o peso dos intermediários de crédito habitação esteja a subir a nível nacional.

Sabia Que?

Segundo o Banco de Portugal, o peso dos intermediários no crédito habitação subiu de 12,9% em 2020 para 16,1% em 2021.

Além disso, as intermediárias tendem a estabelecer diversos parceiros para intermediação de crédito habitação – permitindo uma boa probabilidade de conseguir uma elevada poupança para a sua carteira.

No entanto, não esquecer que pedir uma intermediação de crédito ao consumo (pessoal, automóvel, consolidado, entre outros) é também benéfico para os clientes conseguirem boas propostas.

Uma intermediação de crédito poder ser a solução para obter o melhor crédito consolidado (juntar créditos numa só prestação mensal mais baixa).

Após ler os nossos últimos pontos, deverá estar a pensar como é que os intermediários ganham dinheiro.

Se estes gastam o seu tempo a analisar o processo dos seus clientes, analisam o mercado, propõem diversas propostas a estes, e ainda lhes tratam de toda a burocracia e papelada associadas a um crédito, como é que os intermediários ganham dinheiro?

Os intermediários de crédito fecham parcerias com as entidades financeiras.

Estas parcerias fazem com que os intermediários acabem por ganhar uma percentagem ou comissão fixa por cada cliente que consigam angariar à entidade.

Esta prática, além de ser benéfica para os clientes, é também uma norma legal.

Segundo o Decreto-Lei n.º 81-C “Os intermediários de crédito vinculados apenas são remunerados pelos mutuantes, não podendo receber quaisquer valores dos consumidores, designadamente a título de retribuição, comissão ou despesa.”

Em suma, legalmente, um intermediário apenas irá ganhar dinheiro com o fecho de contratos de crédito com as entidades financeiras.

  • Sem Custos Associados
  • Poupança de Tempo
  • Crédito Mais Barato
  • Acompanhamento Próximo

A verdade é que solicitar uma intermediação de crédito acarreta várias vantagens.

Além de ser um processo sem qualquer tipo de compromisso, os clientes poderão adquirir um crédito correspondente às suas necessidades sem ter de gastar tempo a fazer dezenas de simulações em diversas entidades financeiras diferentes.

Nesse seguimento, a maioria das intermediárias de crédito permitem fazer a intermediação via online, não tendo que perder tempo em deslocações desnecessárias.

Por outro lado, além de ter um acompanhamento muito próximo durante todo o processo de financiamento, o mesmo acaba por ser bastante célere, pois é a intermediária de crédito que trata de toda a burocracia diretamente com a entidade financeira – bastando enviar a documentação necessário e aguardar a aprovação e financiamento.

Por fim, uma das grandes vantagens deste serviço é o facto de ser completamente gratuito para os clientes. Ou seja, a fonte de rendimento das intermediárias vem das comissões que as entidades financeiras pagam por cada crédito vendido.

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Um intermediário de crédito é uma pessoa, singular ou coletiva, que participa no processo de concessão de crédito propondo contratos de crédito a consumidores, prestando assistência a consumidores em termos burocráticos e prestando serviços de consultoria, através da emissão de recomendações.

Se estiver à procura de um crédito ao consumo ou crédito para comprar casa, aconselhamos a que entre em contacto com uma intermediária de crédito vinculada e com diversas parcerias com entidades financeiras.

As intermediárias costumam fazer parcerias com diversas entidades, desde bancos como o Santander Totta, ou entidades financeiras como o Cetelem ou a Cofidis que estão mais focadas no crédito ao consumo.

Sabia Que?

Segundo o Banco de Portugal, os intermediários de crédito foram responsáveis pela comercialização de cerca de 90% do montante total de crédito automóvel concedido entre 2015 e 2020.

Aconselhamos também a que, após a receção da(s) proposta(s) de crédito, analise bem a Ficha de Informação Normalizada (FIN), obrigatoriamente disponibilizada pelas entidades – local onde pode aceder a toda a informação sobre o contrato.

Neste documento estará descrito tudo aquilo que necessita saber, desde o Montante Total Imputado ao Consumidor (MTIC), juros a pagar como a Taxa Anual Efetiva (TAN) e a Taxa Anual de Encargos Efetiva Global (TAEG) ou o spread do seu crédito (se tiver taxa variável).

Em suma, ao solicitar ajuda a uma intermediária de crédito vinculada, estará a poupar tempo e dinheiro em taxas e juros desnecessários para a sua carteira.

Perguntas e Respostas

O que é um intermediário de crédito?

Um intermediário de crédito é uma pessoa singular ou coletiva que participa no processo de concessão de crédito. Estes, fazem a ligação com diversas entidades financeiras parceiras por forma a encontrar os melhores créditos pessoais e créditos habitação do mercado.

Como funciona uma intermediação de crédito?

Numa intermediação de crédito, a intermediária procura diversas propostas de crédito no mercado e sugere aquela(s) que vão mais de encontro às preocupações e necessidades do seu cliente.

Após o cliente decidir que proposta pretende aceitar, envia a documentação necessária ao intermediário e este avançar com o processo de aprovação do crédito.

Este processo não representa nenhum tipo de custos para o cliente, pois a comissão ganha pela intermediária é estabelecida entre a financeira e esta.

Quais os melhores Intermediários de crédito habitação?

Os melhores intermediários de crédito habitação. e não só. serão sempre aqueles que tenham o maior número de entidades financeiras parceiras no mercado. Desta forma, maior será a probabilidade de conseguir o melhor crédito do mercado perante o seu perfil e necessidades.

Além disso, uma boa intermediária de crédito tem de ter um bom apoio ao cliente durante todo o processo de concessão de crédito.

Que tipos de intermediários de crédito existem?

Em Portugal existem 3 tipos de intermediários de crédito:

  • Intermediário de crédito vinculado
  • Intermediário de crédito não vinculado
  • Intermediário de crédito de título acessório

Quanto ganha um intermediário de crédito?

Um intermediário ganha uma comissão fixa ou variável conforme a entidade financeiro e o tipo de crédito que consiga financiar.

Ou seja, o cliente nunca irá pagar pelo serviço de intermediação que contratou (de outra forma seria ilegal – a não ser que seja uma intermediária não vinculada).

Como ser intermediário de crédito autorizado?

Os interessados em exercer a atividade de intermediário de crédito devem apresentar o pedido de autorização ao Banco de Portugal, através do formulário eletrónico disponível no Portal do Cliente Bancário.

Antes de preencher o formulário do pedido de autorização e registo, o interessado deve:

  • Ler atentamente as informações constantes no Portal do Cliente Bancário;
  • Digitalizar em separado e de forma legível (a preto e branco ou a cores) todos os documentos necessários para a submissão do pedido;
  • Dispor de todas as informações necessárias ao preenchimento do formulário;
  • Ter na sua posse as credenciais de acesso ao Portal das Finanças.

O Banco de Portugal notifica o interessado da sua decisão no prazo máximo de 90 dias a contar da receção do pedido de autorização. Todavia, se o Banco de Portugal entender solicitar esclarecimentos ou elementos adicionais este prazo poderá ser estendido até 180 dias após a data da entrega inicial do pedido.

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João Fins
Revisto por João Fins
João Fins

Licenciado em Economia e com experiência em finanças pessoais. Como redator no Portal do Crédito, tenho a missão de ajudar esclarecer as dúvidas mais comuns dos nossos leitores, no que aos diferentes tipos de crédito diz respeito.

Mapa de Responsabilidades de Crédito: Como Obter?

Sempre que um cliente pede um empréstimo, as entidades financeiras têm que analisar o seu histórico para avaliar o risco associado à concessão do crédito.

Por essa razão, se pensa pedir um empréstimo, seja ele que tipologia for, as entidades irão obrigatoriamente solicitar o seu Mapa de Responsabilidades de Crédito do Banco de Portugal.

Para o ajudar a compreender melhor este documento, neste artigo, pretendemos esclarecer os nossos leitores sobre o que é o Mapa de Responsabilidades, para que serve, onde e como obter e como o ler corretamente.


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O Mapa de Responsabilidades de Crédito consiste num documento onde consta todo o seu histórico relativo a qualquer crédito que esteja no seu nome ou do qual seja fiador – independentemente da entidade bancária ou intermediária de crédito que lhe concedeu o financiamento.

O Mapa inclui todo o seu historial bancário com os diversos produtos financeiros contratados, desde: créditos tradicionais, contas poupança, cartões de crédito, contratos de leasing, consolidação de créditos, entre outros.

Este é um documento de cariz obrigatório na lista de documentação a apresentar durante um processo de concessão de crédito, independentemente do montante, prazo pagamento e da sua tipologia (crédito habitação, crédito pessoal, crédito consolidado entre outros).

Realçamos que, ao consultar este documento de forma regular, irá ter maior controlo sobre os produtos financeiros que possui no seu nome ou dos quais é fiador.

Cada cidadão que possua um cartão de crédito ou que tenha contraído um empréstimo superior a 50 euros, tem um Mapa de Responsabilidades de Crédito.

O seu Mapa de Responsabilidades do Banco de Portugal encontra-se disponível para consulta na Central de Responsabilidades de Crédito (CRC).

Esta é também conhecida por Lista Negra do Banco de Portugal, pois irá identificar facilmente se tiver numa situação de incumprimento/endividamento com entidades credoras.

Se assim for, então será impossível a concessão de novo crédito por parte de qualquer instituição bancária.

Esta é uma imposição legal e não uma decisão arbitrária dos bancos.

Portal Do Crédito

A Central de Responsabilidades de Crédito (CRC) é uma base de dados gerida pelo Banco de Portugal, que detém informação fornecida pelas entidades financeiras sobre a situação de crédito de cada um dos seus clientes.

Desta forma, as entidades aquando da avaliação do risco da concessão de crédito a determinado cliente, poderão analisar com rigor, se o mesmo terá capacidade, ou não, de contrair o empréstimo.

A CRC também informa sobre declarações, emitidas pelos Tribunais, de insolvência de pessoas singulares e/ou coletivas.

Partilhamos ainda que, a informação sobre as Responsabilidades de Crédito é guardada na Central de Responsabilidades de Crédito (CRC) durante um período temporal máximo de 5 anos.

Além das instituições financeiras, também os particulares podem consultar o seu próprio Mapa de Responsabilidades de Crédito.

Assim, para aceder ao seu Mapa deverá:

1. Aceder à página da Central de Responsabilidades de Crédito do Banco de Portugal;

2. Ler e aceitar as condições;

3. Escolher uma data (mês e ano) para consulta dos seus créditos;

4. Autenticar com o seu cartão de cidadão ou com os seus dados do Portal das Finanças;

5. O download do seu Mapa de Responsabilidades começará automaticamente;

6. Para o visualizar, basta clicar para abrir o ficheiro.

Quando faz o download do Mapa de Responsabilidades de Crédito do Banco de Portugal irá ter acesso a dois Mapas diferentes:

  • Mapa de Responsabilidades de Crédito Individual: apresenta informação individual sobre todos os contratos de crédito que o titular é devedor ou fiador;
  • Mapa de Responsabilidades de Crédito Agregado: apresenta a suma da informação contida no mapa de responsabilidades de crédito individual.
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Retirado do Website do Banco de Portugal

Em relação ao Mapa de Responsabilidades de Crédito Individual, saiba interpretar a seguinte informação:

  • 1- Identidade do Titular do mapa de responsabilidades;
  • 2- Responsabilidades de Crédito informa a data a que se refere a informação constante do mapa de responsabilidades;
  • 3- Tipo de Responsabilidade: indica se o titular do mapa é devedor ou fiador do contrato de crédito em causa;
  • 4- Produto Financeiro a que corresponde o contrato de crédito (ex: crédito ao consumo ou um crédito à habitação);
  • 5- Tipo de Negociação: informa se a negociação é Totalmente Nova (contrato é uma operação nova), Regular (renegociação de um contrato anterior), Por Incumprimento (renegociação de um contrato anterior, motivada por falta de pagamento do crédito) ou Renovação Automática (resulta de uma renovação automática de um contrato anterior);
  • 6- Litígio Judicial: crédito ao qual se encontra pendente uma ação judicial;
  • 7- Inicio e Fim do contrato de crédito. Se tiver um “9999” é porque a data de fim não está definida;
  • 8- Número De Devedores do crédito em causa;
  • 9- Montante Total em Dívida que o devedor ainda terá de reembolsar no contrato;
  • 10- Montante e Entrada Em Incumprimento: é o montante total de pagamentos em atraso. A data de entrada é a data do primeiro pagamento em atraso. O crédito vencido é o crédito para o qual existem pagamentos em atraso. O crédito abatido ao ativo é o crédito em incumprimento, onde as expetativas de recuperação dos valores em dívida por parte da entidade são reduzidas;
  • 11- Montante Potencial: é o valor aprovado, mas não utilizado dos cartões de crédito ou dos valores em dívida de créditos dos quais o titular do mapa é fiador;
  • 12- Prestação e Periodicidade: informa de quanto em quanto tempo é paga a prestação;
  • 13- Garantias: apresenta o tipo, o valor total e o número de garantias associadas ao contrato de crédito em causa.
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Retirado do Website do Banco de Portugal

Em relação ao Mapa de Responsabilidades de Crédito Agregado, saiba interpretar a seguinte informação:

  • A- Tipo de Responsabilidade: pode ser devedor ou fiador. O mapa agregado lista, primeiro, as responsabilidades em que o titular do mapa é devedor e, depois, aqueles em que é fiador;
  • B- Conjunto / Individual: os de Conjunto são os créditos contratados pelo titular do mapa em conjunto com outra(s) pessoas ou empresas. Os Individuais são os créditos nos quais o titular do mapa é o único devedor;
  • C- Produto Financeiro: para cada tipo de produto, são indicados o número de produtos que detém, o montante total em dívida, em incumprimento, potencial e o número de produtos com garantias associadas;
  • D- Montante em Dívida Total que o devedor ainda terá de pagar por cada tipo de produto;
  • E- Montante em Dívida Em Incumprimento em atraso por cada tipo de produto;
  • F- Montante em Dívida Potencial: não é um valor efetivamente em dívida, mas poderá ser caso seja utilizado;
  • G- Número de Produtos que o titular do mapa detém para cada tipo de produto financeiro;
  • H- Produtos Com Garantia: indica o número de produtos para os quais foi constituída garantia;
  • I- Instituições e Produtos Financeiros: este quadro resume o número de instituições onde o titular do mapa tem responsabilidades de crédito, o número de instituições onde detém créditos em incumprimento e o número de produtos financeiros contraídos pelo titular do mapa e comunicados pelas instituições.

O Mapa de Responsabilidades de Crédito do Banco de Portugal é atualizado todos os meses.

Desta forma, sempre que fizer uma liquidação de alguma dívida em atraso, na próxima atualização, a informação sobre essa mesma dívida deixará de ser constada no seu Mapa de Responsabilidade.

Se procura crédito urgente, mas tem dívidas em atraso, aconselhamos a leitura do nosso artigo Crédito Imediato Com Problemas Bancários.

Com a nova atualização conseguiu ter o seu Mapa de Responsabilidades do Banco de Portugal limpo? Então, se assim necessitar, já pode solicitar crédito a qualquer entidade financeira registada no Banco de Portugal!

No entanto, antes de solicitar um crédito, analise os seus rendimentos e despesas e utilize uma calculadora de taxa de esforço para saber se terá condições de pagar a prestação mensal do seu novo empréstimo.


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Em suma, o Mapa de Responsabilidades do Banco de Portugal permite às entidades financeiras averiguarem o risco de conceder crédito a determinado cliente.

Caso esse cliente, esteja em incumprimento com alguma entidade, terá obrigatoriamente de recusar a solicitação de crédito.

A informação que consta do Mapa de Responsabilidades de crédito é da responsabilidade das entidades que concedem os créditos. São estas que comunicam todos os meses a informação ao Banco de Portugal.

Uma vez que ninguém está livre de cometer um erro técnico, que pode ser suficiente para atrasar um processo de crédito rápido, aconselhamos a consultar o seu Mapa de Responsabilidades do Banco de Portugal a cada 6 meses.

Por isso, se verificar que o seu Mapa de Responsabilidades de Crédito possui informação incorreta, deve dirigir-se ao banco responsável pelo erro e solicitar a respetiva correção. Isto, porque são as entidades financeiras que devem alterar ou retificar a informação pela qual são responsáveis.

Perguntas e Respostas

Como obter o Mapa de Responsabilidades do Banco de Portugal?

Para obter o Mapa de Responsabilidades do Banco de Portugal, deverá:

  • 1. Aceder à página da Central de Responsabilidades de Crédito do Banco de Portugal;
  • 2. Ler e aceitar as condições;
  • 3. Escolher uma data (mês e ano) para consulta dos seus créditos;
  • 4. Autenticar com o seu cartão de cidadão ou com os seus dados do Portal das Finanças;
  • 5. O download do seu Mapa de Responsabilidades começará automaticamente;
  • 6. Para o visualizar, basta clicar para abrir o ficheiro.

Quando sai novo Mapa de Responsabilidades?

O Mapa de Responsabilidades de Crédito do Banco de Portugal é atualizado de forma mensal pelas entidades financeiras.

O que significa Potencial no Mapa de Responsabilidades?

Um dos campos de análise do Mapa de Responsabilidades é denominado “Montante Potencial. Este valor não é efetivamente uma dívida, mas sim o montante aprovado que ainda não foi utilizado.

Estes valores são recorrentes para quem tem cartões de crédito ou valores em dívida de créditos dos quais o titular do mapa é fiador.

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Licenciado em Economia e com experiência em finanças pessoais. Como redator no Portal do Crédito, tenho a missão de ajudar esclarecer as dúvidas mais comuns dos nossos leitores, no que aos diferentes tipos de crédito diz respeito.

Cartão de Crédito Online: Qual o Melhor? É Possível Na Hora?

Qual O melhor Cartão de Crédito

Os cartões de crédito fazem parte do quotidiano dos portugueses há muito tempo. Isto porque permite comprar produtos e serviços sem ter dinheiro na sua conta no momento.

Contudo, ter um cartão de crédito na carteira tanto poderá significar poupar algum dinheiro, como suportar comissões e taxas de juro tais que podem pôr em causa a sua estabilidade financeira a longo prazo.

Neste artigo, iremos indicar que modalidades de cartão de crédito existem atualmente, se é possível adquirir um cartão de crédito online na hora em Portugal, assim como, quais são os melhores cartões de crédito em Portugal em 2023.


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Cartão de Crédito Online

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Um cartão de crédito é um meio de pagamento, bastante utilizado pelos portugueses, que permite fazer compras de produtos ou serviços sem que os titulares tenham saldo disponível na sua conta à ordem.

Além de ser um meio de pagamento, o cartão de crédito é um contrato de crédito aos consumidores, denominado revolving (renovável), pois à medida que o cliente paga os valores utilizados, o plafond volta a ficar disponível para nova utilização.

O valor do plafond, acordado entre ambas as partes e renovado sempre que a dívida é saldada, tem um limite máximo definido pela entidade e que estará dependente de diversos fatores, entre os quais a sua capacidade financeira.

Realçamos também que, o dinheiro utilizado pelo cartão de crédito, seja ele em pagamentos de bens e serviços (online ou não) ou em levantamentos a dinheiro a crédito (cash-advance), terá de ser reembolsado em prazos que podem variar, normalmente, entre os 20 aos 50 dias.

Quando uma pessoa adquire um cartão de crédito, terá a possibilidade de escolher uma forma de pagamento do valor do plafond:

  • Pagamento Integral (a 100%): optando por esta modalidade, terá de pagar o total do valor em dívida dentro de 20 – 50 dias (dependendo da entidade). Se o fizer, não pagará nem um cêntimo em juros pela utilização do dinheiro;
  • Pagamento Parcial: poderá pagar 5%, 25%, 50%, 75% ou outra percentagem da dívida até à data limite. Isto implica que, havendo um montante ainda por regularizar, terá obrigatoriamente de pagar juros por esta;
  • Pagamentos Fracionados: em algumas entidades, pode pagar em prestações entre 3, 12 ou 24 meses do valor em dívida (com juros associados).

Se fizer o pagamento integral da sua dívida, nos prazos definidos pela entidade, não pagará nada em juros pela utilização do seu crédito.

Outro ponto a decidir no ato de adquirir um cartão de crédito online, ou através de um balcão de uma entidade (indicaremos as melhores mais abaixo) será escolher o cartão mais indicado para as suas necessidades.

Hoje em dia, as entidades disponibilizam diversos cartões de crédito na hora com diversas vantagens e descontos em parceiros selecionados. Vantagens estas que se podem dividir em 4 pilares principais:

  • Cartão de Crédito Cashback: sempre que fizer um pagamento com um cartão de crédito com estas vantagens, receberá uma percentagem do valor que gastou na sua conta. Geralmente as percentagens variam entre 1% e 3%;
  • Cartão de Crédito Milhas Aéreas: permite acumular milhas com compras via cartão de crédito para, depois, serem trocadas por viagens e outras vantagens, como o acesso a lounges nos aeroportos;
  • Cartão de Crédito Descontos: permite-lhe poupar nas compras com o cartão ao beneficiar de descontos diretos nos vários parceiros das entidades emissoras;
  • Cartão de Crédito Premium: têm limites de crédito elevados, normalmente, aparecem associados às palavras Gold/Platinum/Silver e apenas um grupo restrito de pessoas pode ter acesso. Tem diversas vantagens exclusivas que variam conforme a entidade.
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Estando numa situação financeira mais frágil, solicitar um crédito pode ser a alternativa mais rápida de conseguir pagar as suas despesas.

Assim, muitos portugueses acabam por pedir um crédito pessoal rápido, aquando de uma situação mais pontual, ou solicitar um cartão de crédito online aprovado na hora para situações mais do dia a dia.

Para solicitar um cartão de crédito online, por norma, basta preencher um formulário de adesão e seguir os passos de inscrição digital para validar a identidade, anexar os documentos necessários (indicamos quais mais abaixo) e assinar o contrato por código sms ou assinatura digital.

O processo de solicitação de um cartão de crédito online na hora é simples, seguro, com pouca burocracia e bastante rápido.

Seja qual for o caminho a tomar, terá de passar por um processo de aprovação normalmente inferior 24 horas úteis, sendo que o financiamento pode demorar até mais 48 horas úteis.

Realçamos que, para acelerar o processo, muitas entidades disponibilizam os dados do cartão via email – para que o cliente possa utilizar o cartão, mesmo sem o mesmo ter chegado à morada indicada.

Desta forma, perante certas condições, poderá obter o seu cartão de crédito no próprio dia.

Cartão de Crédito TAEG
Cartão de Crédito Novobanco Branco 10,6%
Cartão de Crédito Novobanco Verde 11,8%
Cartão Montepio Classic 12,2%
Cartão de Crédito CGD Caixa IN 12,2%
Cartão de Crédito Caixa Agrícola Mulher 12,23%
Cartão de Crédito BPI 13%
Cartão de Crédito Santander 13,4%
Cartão de Crédito ActivoBank AB Gold 14%
Cartão de Crédito Caixa Agrícola Classic 14,47%
Cartão de Crédito CGD Caixa Classic 14,5%
Nota: algumas taxas de juro apenas estão disponíveis para clientes da entidade.

A realidade é que, escolher os melhores cartões de crédito em Portugal, tendo como base as suas necessidades, é uma tarefa mais difícil que pode aparentar à primeira vista.

Num mercado tão competitivo como este, a maioria das entidades financeiras disponibiliza vários cartões de crédito aos seus clientes com taxas de juro bastante semelhantes.

No entanto, cada cartão, além de ter uma taxa de juro associada, tem descontos, cashback’s e outras vantagens que vão variando – sendo assim, difícil afirmar qual o melhor cartão de crédito em Portugal para si.

No entanto, de um ponto de vista mais prático, o melhor cartão de crédito é aquele que apresenta a taxa de juro mais baixas.

Assim, o primeiro passo para adquirir um bom cartão é selecionar um par de cartões de crédito com taxas de juro baixas.

Somente depois podemos averiguar outros fatores para a equação como:

  • Anuidade;
  • Descontos;
  • Seguro.

Muitas das vezes, temos a tendência de pesquisar por “cartões de crédito gratuitos” e por “cartões de crédito sem anuidade” ou que oferecem a primeira anuidade – descuidando os outros pontos de análise.

No entanto, que interessa não pagar anuidade se tiver uma taxa de juro bastante superior, ou se tiver comissões por cada levantamento ou por cada pagamento numa bomba de gasolina?

O custo da anuidade não deve ser o fator decisivo para a escolha de um bom cartão de crédito em Portugal.

É preferível escolher um cartão de crédito com anuidade, mas com descontos mais indicados para si, que ter um gratuito e sem vantagens interessantes.

Por exemplo, se não costuma viajar, talvez não faça sentido escolher um cartão de crédito sem anuidade e com descontos em milhas aéreas.

Por último, destacamos os seguros.

Alguns cartões têm pacotes de seguros associados – por exemplo, seguro de viagem, seguro de proteção às compras, entre outros que poderão ser boas vantagens para si.

Em forma de sumário, deixamos abaixo uma tabela com alguns cartões de crédito conhecidos do público, onde destacamos as taxas de juro (TAEG). a anuidade e os seguros.

Cartão de Crédito TAEG Anuidade Seguros
Cartão de Crédito Novobanco Branco 10,6% 67,6 € Não
Cartão de Crédito Novobanco Verde 11,8% 13,52 € Sim
Cartão Montepio Classic 12,2% 18 € Sim
Cartão de Crédito CGD Caixa IN 12,2% 12,48 € sim
Cartão de Crédito Caixa Agrícola Mulher 12,23% 12 € Não
Cartão de Crédito BPI 13% 20 € Sim
Cartão de Crédito Santander 13,4% 36 € Sim
Cartão de Crédito ActivoBank AB Gold 14% 35,88 € Sim
Cartão de Crédito Caixa Agrícola Classic 14,47% 18,5 € Sim
Cartão de Crédito CGD Caixa Classic 14,5% 18,72 € Sim
Cartão de Crédito ActivoBank Classic 15% 0 €
Cartão BPI Gold 15,3% 50 € Sim
Cartão Cetelem Black Plus 15,9% 0 € Opcional
Cartão Bankinter Power 15,9% 0 € Sim
Cartão Unibanco Atitude 15,9% 0 €
Cartão Banco CTT 15,9% 0 € Opcional
Cartão WiZink Flex 15,9% 0 € Sim
Cartão Universo 15,9% 0 € Não

Vamos a um exemplo?

Se pretende pagar as suas dívidas de forma total, nunca irá pagar juros, logo a anuidade, os descontos e seguros alocados ganham outro peso na sua decisão.

Imagine que faz cerca de 30.000 km por ano no seu carro a gasóleo que consome 5L/100 km. Isto significa que, aos preços de hoje, irá pagar mais de 2.700 €/ano em combustível.

Com um cartão de crédito Santander, entre outros descontos, terá direito a 12 cênt/litro em combustível na Repsol. Isto significa que, só com este desconto, poderá poupar perto de 200 €/ano.

Ou seja, neste caso, os 36 € de anuidade já não é assim um valor tão considerável quanto isso.

Sabia Que?

Alguns cartões de crédito cobram uma taxa de consumo em postos de abastecimento de combustíveis de 0,50 € + Imposto de Selo.

Com isto, não queremos afirmar que o cartão de crédito Santander é melhor que um cartão de crédito Activobank ou BPI, mas sim que o custo de anuidade, em grande parte dos casos, não é tão importante como poderá parecer à primeira vista.

Faça a sua análise e saiba que cartões correspondem mais ao seu perfil de consumidor.

Apesar da sua utilidade e conveniência, estes cartões têm encargos associados, que poderão incluir:

  • Taxa Anual Efetiva Global (TAEG) (obrigatório);
  • Anuidade do cartão (alguns cartões isentos);
  • Taxa 0,50 € no abastecimento em gasolineiras (alguns cartões isentos);
  • Comissão de adiantamento de numerário (alguns cartões isentos);
  • Comissões com o levantamento de dinheiro a crédito (alguns cartões isentos);
  • Comissões na utilização do cartão no estrangeiro (alguns cartões estão isentos);
  • Juros de mora e comissões por recuperação de valores em dívida, no caso de atraso no pagamento.

A instituição emitente do cartão deve entregar ao cliente, no momento da sua contratação, a Ficha de Informação Normalizada Europeia (FINE) – onde consta toda a informação sobre o contrato solicitado.

Todos estamos cientes que o online veio transformar o nosso quotidiano para melhor. Simplificando processos, a forma de obtenção de informação e também da compra de produtos os serviços.

Com isto, surgem recorrentemente situações de burlas e fraudes que levam algumas pessoas a ficarem com “um pé atrás” no que concerne à compra online com um cartão de crédito.

Tendo isso em vista, podemos garantir que, adquirir um cartão de crédito online é 100% seguro se o fizer em entidades financeiras registadas no Banco de Portugal.

Além disso, as entidades têm incorporado diversas formas de aumentar a segurança para quem usa um cartão, seja fisicamente ou via online. Falamos de:

  • Sistema 3D Secure: sistema de autenticação de 2 fatores para quando se faz um pagamento online. Minimizando assim o risco de fraudes (é utilizado, de forma obrigatória, por todas as entidades prestadoras deste serviço);
  • Bloqueio de Cartão: perdeu ou roubaram o seu cartão? A maioria das entidades já implementou formas bastante simples e rápidas que o permitem uma pessoa bloquear o cartão para que o mesmo não seja utilizado indevidamente por terceiros.

Para conseguir um financiamento, seja ele o melhor crédito pessoal, um crédito automóvel, ou um cartão de crédito, terá de cumprir alguns requisitos e enviar alguma documentação.

Em relação aos requisitos, os principais são:

  • Mais de 18 e menos de 75 anos (em algumas entidades terá de ter mais de 21 anos);
  • Emprego estável;
  • Morada fiscal em Portugal.

No que concerne à documentação, esta poderá variar de entidade para entidade. No entanto, conte com a solicitação dos seguintes documentos:

  • Documento de Identificação Fiscal: cartão de cidadão;
  • Comprovativo de Morada: recibo de água, luz, televisão ou outro;
  • Comprovativo de IBAN: solicitar ao seu banco atual;
  • Comprovativo de Rendimento: recibos de vencimento ou declaração de IRS;
  • Mapa de Responsabilidades: clicar em “Central de Responsabilidades de Crédito” no site do Banco de Portugal.

Se tiver o seu nome na Lista Negra do Banco de Portugal, por estar em incumprimento com alguma entidade financeira, então o seu pedido de crédito será recusado.

Se tiver dificuldades ao enviar alguma desta documentação, pode sempre pedir ajuda à entidade ou intermediária financeira que pretende solicitar o cartão de crédito.

  • Adiantamento de Dinheiro
  • Fácil de Usar
  • Diversos Descontos
  • Bastante Seguro
  • Limite de Plafond
  • Juros Elevados
  • Risco de Endividamento

Solicitar um cartão poderá ser algo muito vantajoso, contudo se for mal gerido poderá complicar a estabilidade financeira das pessoas.

O facto de podermos efetuar pagamentos de produtos e serviços e levantar dinheiro sem termos liquidez no exato momento é de facto a grande vantagem.

Se a isso acrescentarmos as diversas vantagens como o cashback e descontos diretos em inúmeros parceiros, tornam este produto bastante apetecível.

No entanto, isso só é verdade se as dívidas forem pagas no limite estipulado – evitando assim o pagando de juros.

Se selecionar pagamentos fracionados ou em parcelas estará a pagar juros bastante elevados!

Se a sua opção for o pagamento em parcelas e utilizar o cartão de uma forma regular no dia a dia, a realidade é que estará a pôr em causa a sua estabilidade financeira a longo prazo.

Isto porque além dos seus rendimentos servirem para pagar as dívidas em atraso, estará a pagar juros sobre estas.

Sabia Que?

Segundo o Banco de Portugal, em 2021, foram concedidos, numa média mensal, 90,6M de euros em crédito revolving. Mais 18,8M em relação a 2020.

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Nesta era tecnológica e digital, surgiram também outros formatos gratuitos do famoso e antigo cartão de crédito.

Atualmente, é possível dispormos de aplicações mobile que fazem aquilo que o bom e velho cartão físico faz, com a característica de que nem precisamos de andar com ele na carteira.

MB Way e Revolut há muito que deixaram de ser apenas dois nomes estranhos, isto porque se assemelham muito a um cartão de crédito virtual sem pagar taxas.

Ambos funcionam online, através do smartphone, são de utilização segura e já têm milhares de utilizadores que se renderam ao pragmatismo destas apps.

Contudo, se o seu problema é liquidez financeira momentânea e apenas necessita de um financiamento, solicitar um crédito pessoal poderá ser uma melhor alternativa.

Precisa de financiamento urgente?  Um crédito pessoal rápido poderá ser a solução! Leia o nosso artigo para saber como funcionam e como lhe pode ser útil.

Isto porque um crédito pessoal, além de permitir financiamento até 75.000 € (um valor muito acima de um cartão de crédito) aplica taxas de juro um pouco mais baixas que um cartão de crédito.

Se tiver com dificuldades em pagar créditos que tem ativos, pode também solicitar um crédito consolidado.

Este tipo de crédito permite juntar todas as suas dívidas num só crédito e ao alargar o prazo de pagamento irá conseguir diminuir a sua prestação mensal – uma boa alternativa para diminuir a sua taxa de esforço.

Seja qual for a sua decisão, não arrisque e solicite o seu cartão de crédito, crédito pessoal ou consolidado a entidades financeiras autorizadas e registadas no Banco de Portugal para fornecer financiamento.


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Como referido ao longo do nosso artigo, um cartão de crédito, além de ser uma boa forma de lidarmos com o pagamento de certas despesas, sem termos no momento a liquidez necessária, pode ser também uma forma de conseguir poupar dinheiro.

Ora, os juros a pagar por utilizar o dinheiro do crédito – Taxa Anual Efetiva Global (TAEG) – é somente cobrada caso não pague o valor em dívida na sua totalidade ou liquide apenas o montante mínimo da mesma.

Assim, se souber que irá cumprir com as suas obrigações contratuais, pagando totalmente o valor no prazo estipulado, então, além de não pagar juros, irá ter acesso a inúmeros descontos que ao final de um ano poderão significar uma boa quantia poupada.

Esta versatilidade dos que estes cartões de crédito permitem, fazem com que seja uma forte aposta dos portugueses.

Sabia Que?

Segundo o Banco de Portugal, de 2020 para 2021 a procura por crédito revolving subiu de 55.228 para 66.424 contratos. Um aumento de 20,3%.

Contudo, havendo tanta oferta, é preciso avaliar qual o melhor cartão de crédito online na hora

Para isso terá de avaliar o seu perfil de consumidor.

Por exemplo, tem por hábito pagar o valor total do seu cartão na data acordada com o banco?

Paga o montante em dívida a prestações? Costuma levantar dinheiro a crédito? Costuma falhar pagamentos?

Se, se identifica com o primeiro cenário, optar por cartões de crédito gratuitos e com bons descontos será sempre uma boa solução – como não costuma pagar juros, pode sempre poupar o valor da anuidade e ainda obter descontos.

Nos restantes casos, consideramos que um bom cartão de crédito é aquele que apresenta as taxas mais baixas, independentemente se tem anuidade ou não (que é apenas um custo fixo).

Por fim, relembramos que, aquando da escolha do cartão de crédito, deverá ter ainda em atenção eventuais custos adicionais, como taxas de levantamento de numerário ou de pagamentos em postos de abastecimento de combustíveis.

Relembramos que, aquando da escolha do cartão de crédito, deverá ter ainda em atenção eventuais custos adicionais, como taxas de levantamento de numerário ou de pagamentos em postos de abastecimento de combustíveis.

Analise, por isso, com cuidado a Ficha de Informação Normalizada (FIN) que as entidades bancárias são obrigadas a entregar-lhe.

Por fim, se tem algum problema financeiro momentâneo e apenas precisa de um único financiamento para pagar uma formação, algum problema de saúde ou fazer obras em casa, um crédito pessoal pode ser uma solução a ponderar, já que tem taxas de juro mais baixas dependendo das finalidades que pretender.

Nota importante: esteja atento às taxas de juro no momento da contratação de um cartão. Recordamos que a TAEG dos cartões de crédito está limitada pelas taxas máximas fixadas trimestralmente pelo Banco de Portugal.

Perguntas e Respostas

Como funcionam os cartões de crédito?

Os cartões de crédito são um meio de pagamento que permite fazer compras de produtos ou serviços sem que os titulares tenham saldo disponível na sua conta à ordem.

O valor utilizado tem de ser reembolsado dentro das datas estipuladas pela entidade (normalmente entre 20 a 50 dias), para não pagar juros pelo serviço. Se não saldar a dívida totalmente, então pagará juros que podem ascender aos 15,9% dependendo do cartão de crédito que selecionar.

Quanto tempo demora para receber cartão de crédito?

Para ter direito a um cartão de crédito terá de enviar alguma documentação para que a entidade financeira possa aprovar o pedido. Contudo, dependendo da entidade em causa, o processo poderá demorar até 48 horas.

Para acelerar o processo, as entidades financeiras, hoje em dia, tendem a enviar os dados do seu novo cartão via email – para que possa utilizar o plafond antes de receber em casa o cartão de crédito em formato físico.

Qual o melhor cartão de crédito em Portugal?

Se fizer os pagamentos de forma integral, dentro dos prazos estipulados pela entidade, não pagará nenhum cêntimo em juro, logo a taxa de juro aplicada ao seu cartão de crédito será irrelevante. Se assim for, o melhor cartão de crédito será aquele que tiver os descontos e vantagens que mais se adequam aos seus hábitos de consumo.

Caso os seus pagamentos dos valores em dívida não sejam integrais, irá pagar juros, pelo que o melhor cartão de crédito em Portugal será aquele que tiver uma taxa de juro mais baixa (independentemente se tem anuidade ou não).

O que acontece se não pagar o cartão de crédito?

Se não cumprir com as suas obrigações junto da entidade credora, as consequências podem ser muito negativas. Além de ficar com o seu “nome sujo” na lista negra do Banco de Portugal – colocando em risco futuras contratações de crédito -, pode ver o seu salário e reembolso do IRS penhorados ou mesmo ser alvo de procedimentos legais.

Como é que o banco determina o limite de crédito do cartão?

Antes de emitir um cartão, os bancos ou entidades financeiras analisam o seu historial de crédito, assim como os seus rendimentos, de forma a determinar qual o limite de crédito mais adequado para a sua situação.

O que fazer se perder o cartão de crédito?

Em caso de perda, roubo ou apropriação do seu cartão, ou dos dados do mesmo, é importante que informe o mais rapidamente possível a entidade emitente do cartão, para que o mesmo possa ser bloqueado.

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João Fins
Revisto por João Fins
João Fins

Licenciado em Economia e com experiência em finanças pessoais. Como redator no Portal do Crédito, tenho a missão de ajudar esclarecer as dúvidas mais comuns dos nossos leitores, no que aos diferentes tipos de crédito diz respeito.

Taxa Euribor: O Que é e Como Influência os Créditos?

Com a chegada da Moeda Única no ano de 1999, o Euro (€) passou a ser visto como o câmbio oficial da Zona Euro, e com ele surgiu também a Taxa Euribor.

Desde então, passou a fazer parte do vocabulário dos portugueses, principalmente quando pensam solicitar um crédito habitação.

Neste artigo, pretendemos esclarecer os nossos leitores sobre o seu significado, a importância da Euribor no seu dia a dia e qual a sua influência no seu crédito (positiva ou negativa).


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A Euribor, deriva da junção das palavras “Euro Interbank Offered Rate”, que se traduz em “Taxa Interbancária Oferecida em Euros”, e corresponde a uma taxa de referência associada à concessão de qualquer tipo de financiamento.

Ou seja, esta taxa resulta da relação entre bancos e serve de base para a aplicação de uma taxa de juro relativa às transações que as entidades bancárias efetuam entre si (transferências interbancárias) na Zona Euro.

Por outras palavras, a taxa Euribor é o preço a que os bancos emprestam entre si.

Neste sentido, a Euribor foi criada com o objetivo de evitar diferenças discrepantes entre os países da Zona Euro, procurando garantir o equilíbrio dos preços praticados no mercado financeiro.

A nível nacional, a taxa é frequentemente associada aos custos com o crédito habitação.

Contudo, também é um indicador a ter em conta para outros produtos financeiros com taxas variáveis, como certos empréstimos hipotecários, automóvel, consolidação de créditos, entre outros.

A atualização da Euribor é feita pela Federação de Bancos Europeus (EBF) – composto pelo Banco Central Europeu (BCE) e pelos principais bancos centrais e nacionais de todos os Estados-Membros da União Europeia (UE).

Os dados são divulgados pela Agência Reuters diariamente, pelas 11h00 da manhã.

O valor da Taxa Euribor é obtido através do cálculo médio das taxas de juros contratadas.

Após serem apurados todos os dados, eliminam-se as taxas mais altas e as mais baixas (15% de cada), para que a média dos juros contratados seja calculada com base em 70% dos valores fornecidos pelos bancos europeus.

A nível nacional, o valor da Taxa Euribor é determinado pela Caixa Geral de Depósitos (CGD) e orientado pela EBF.

É certo que a Euribor faz parte do nosso vocabulário económico desde o início do milénio. No entanto, quando nos referimos a esta taxa, devemos ter presente que não existe apenas uma variante.

Já existiram 15 taxas Euribor.

Atualmente, o mercado financeiro apresenta 5 prazos de atualização das taxas de juros euribor associados ao seu crédito.

Ou seja, existem 5 taxas Euribor distintas:

  • Euribor de Atualização Semanal: 1 semana;
  • Euribor de Atualização Mensal: 1, 3, 6 e 12 meses.

Vamos a um exemplo?

Se contratar um crédito habitação com indexante Euribor a 6 meses, significa que os juros do seu crédito vão ser calculados e atualizados a cada 6 meses.

Neste sentido, pode concluir que a sua prestação mensal vai ser calculada novamente a cada semestre – tendo em conta a taxa em vigor nesse período.

Sabia Que?

Existe uma taxa de juros de 1 dia, semelhante à Euribor, a Taxa ESTER, taxa de interesse interbancário da Zona Euro, atualizada e calculada diariamente pelo Banco Central Europeu.

Calculo Taxa Euribor

O valor da Euribor altera consoante o crescimento económico. Fatores com impacto económico e social, como uma crise ou uma guerra, também podem gerar alterações da taxa de juro correspondente ao seu crédito.

Abaixo poderá ver as oscilações verificadas ao longo últimos anos no que concerne ao indexante a 3, 6 e 12 Meses.

Data Euribor 3 Meses Euribor 6 Meses Euribor 12 Meses
09/08/2022 0,321 % 0,737 % 1,113 %
03/01/2022 -0,570 % -0,539 % -0,499 %
04/01/2021 -0,546 % -0,532 % -0,502 %
02/01/2020 -0,379 % -0,323 % -0,248 %
02/01/2019 -0,310 % -0,238 % -0,121 %

Pode consultar os valores da Taxa Euribor no website da Euribor Rates.

Como pode observar, as taxas de juro até ao início do ano de 2022 tinham-se mantido estáveis e em campos negativos (algo bom para quem tem taxa variável no seu crédito habitação).

Todavia, devido à inflação (maximizada pela guerra na Ucrânia), e ao facto do Banco Central Europeu (BCE) ter admitido subir as taxas de juro diretoras, a Euribor começou a subir – mais significativamente desde o 4 de fevereiro de 2022.

Isto significa que, as prestações mensais de quem tem uma taxa variável no seu crédito habitação estão agora a começar a subir.

Sabia Que?

A Taxa Euribor atingiu máximos históricos em setembro de 2008, com a Euribor a 12 meses a chegar aos 5,489% e a 6 meses a 5,431%.

Quando vamos contratar um crédito, principalmente um crédito à habitação, queremos estar sempre atentos a todos os pormenores para conseguirmos obter o crédito mais barato para a nossa carteira.

Daí, surge a questão – qual será a melhor taxa Euribor para um crédito?

Sabia Que?

Em 2021, 66,3% dos portugueses escolheram a taxa Euribor a 12 meses, contra 32,5% a 6 meses e apenas 0,2% a 3 meses.

Ora, tendencialmente as taxas a 3 meses costumam apresentar os valores mais baixos. Isto significa que, as prestações mensais sejam um pouco mais baixas para quem escolhe esta taxa.

No entanto, existe um senão… quanto mais curto o prazo de atualização, mais exposto está às oscilações da Euribor provocadas pelo mercado.

Quanto menor for a taxa Euribor, mais barato sairá a sua taxa de juro.

Vamos a um exemplo?

No início do ano de 2022 observamos uma subida, para campo positivo, das taxas de juro Euribor. Assim, quem, tem uma taxa Euribor a 3 meses, sentiu essa mudança na sua prestação mensal muito rapidamente.

Por outro lado, quem tem uma taxa Euribor a 12 meses, contratada em Janeiro de 2022, só no início de 2023 é que irá sentir essa mesma mudança.

Logo, a taxa Euribor a 12 Meses, apesar de mais “cara”, é mais estável.

Já se a Euribor tivesse decrescido significativamente, quem tivesse a taxa com prazos mais curtos sentiria uma descida da sua prestação mais rapidamente.

Logo, a sua decisão está dependente do quão exposto quer estar ao mercado.

Antes de mais, é de relembrar que o intuito da Euribor é regular o mercado financeiro e impedir alterações acentuadas das taxas de juro – praticadas pelas entidades credoras na concessão dos diversos produtos financeiros.

Posto isto, é também certo que o nível das taxas Euribor variam com frequência, contudo são vários os fatores internos e externos às entidades bancárias que provocam a oscilação constante desta taxa.

A evolução das taxas de juro Euribor estão também intimamente ligadas às subidas ou descidas das taxas de juro diretoras do BCE.

Questões sociais, políticas e geográficas, entre outras, são o exemplo que fatores externos têm um papel importante na descida ou subida da Taxa Euribor.

Vamos a um exemplo?

Caso existam políticas focadas no incentivo e crescimento económico, é provável que, para facilitar o acesso aos produtos financeiros, as taxas de juro se mantenham com valores negativos.

Contudo, se estivermos perante um contexto de crise, inflação e aumento de preços, tendencialmente os juros associados à concessão de financiamento tendem a aumentar – o que irá tornar todos os produtos financeiros mais caros.

Na verdade, a Euribor influencia praticamente todos os produtos bancários com taxas variáveis – desde créditos habitação a certos créditos automóveis.

Uma oscilação na taxa Euribor irá representar sempre uma alteração na sua prestação mensal – isto a menos que contrate um empréstimo com uma taxa fixa.

Se tiver uma taxa variável, então, terá de estar atento à Euribor e ao Spread do seu crédito.

Estas duas taxas assumem-se como indicadores determinantes para se apurar a taxa de juros variável na atribuição de qualquer empréstimo.

Assim, se o Spread (soma do indexante (Euribor) com as taxas aplicadas pela sua entidade financeira) aumentar, então terá um aumento da sua mensalidade.

Por outro lado, escolhendo uma taxa fixa, não terá de se preocupar com a taxa Euribor, nem com o Spread, pois, havendo oscilações, ou não, irá pagar o mesmo de prestação mensal.

Procura um crédito habitação e está indeciso entre uma taxa de juro variável ou fixa? Então, leia o nosso artigo sobre Taxa Fixa ou Variável.

Se pretende comprar casa, antes de contratar um crédito habitação, aconselhamos os nossos leitores a informar-se junto das entidades financeiras sobre quais são as tendências e previsões da Euribor do mercado financeiro no momento.

Neste sentido, para contratar um empréstimo que se ajuste à sua situação financeira, procure aconselhamento especializado junto de intermediárias de crédito ou entidades bancárias – para ser possível encontrar a solução ideal para si.


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A Euribor (Euro Interbank Offered Rate), é uma taxa de juro aplicada aos diversos produtos financeiros.

Esta taxa corresponde ao valor de referência dos juros aplicados pelas entidades bancárias e intermediárias de crédito nos contratos de financiamentos com o consumidor final.

Os indexantes mais utilizados são a taxa Euribor a 3 meses, taxa Euribor a 6 meses e a taxa Euribor a 12 meses.

Tenha sempre em atenção as tendências e os impactos que a taxa de juro Euribor pode causar no valor total do seu empréstimo.

Não se esqueça que, apesar de só notar o seu impacto de 3, 6 ou 12 em 12 meses, conforme o seu contrato, esta taxa é calculada diariamente.

Esta taxa influencia vários tipos de créditos, mas verifica-se um maior impacto nos créditos de habitação, já que por norma se trata de um financiamento com montante elevado e onde a Euribor vai implicar alterações consideráveis no valor total do seu empréstimo.

Perguntas e Respostas

O Que é a taxa Euribor?

A taxa Euribor resulta da relação entre bancos e serve de referência para a aplicação de uma taxa de juro relativa às transações que as entidades bancárias efetuam entre si (transferências interbancárias) dentro da Zona Euro.

Qual a tendência da taxa Euribor?

A taxa Euribor, tende a oscilar perante diversos fatores como a inflação, crescimento económico e por mudanças das taxas de juro diretoras do Banco Central Europeu.

Por isso, se estivermos perante um contexto de crise, inflação e aumento de preços, tendencialmente a taxa Euribor, tal como todos produtos financeiros, ficarão mais caros.

O que influencia a taxa Euribor?

As taxas Euribor são determinadas pelo mercado, ou seja, pela procura e pela oferta. No entanto, existem outros fatores que poderão determinar oscilações na taxa, tais como o crescimento económico, inflação e as taxas de juro diretoras traçadas pelo Banco Central Europeu (BCE).

Taxa Euribor 3 Meses: o que é?

Ter uma taxa Euribor 3 meses no seu contrato de crédito significa que a cada 3 meses as taxas de juro aplicadas ao seu crédito serão revistas.

Ou seja, a sua prestação mensal irá sofrer alterações tendo em conta a média da Euribor a 3 meses do mês anterior

O que é o Spread e a taxa Euribor?

A taxa Euribor é a taxa de referência da Zona Euro para a concessão de crédito. Já o Spread, é somado à taxa Euribor para corresponder aos juros do seu crédito habitação.

Uma vez que as instituições financeiras em Portugal não determinam a Euribor, o Spread acaba por ser a margem de lucro destas entidades.

Taxa Euribor 6 Meses: o que é?

Ter uma taxa Euribor 6 meses no seu contrato de crédito significa que a cada 6 meses as taxas de juro aplicadas ao seu crédito serão revistas.

Ou seja, a sua prestação mensal irá sofrer alterações tendo em conta a média da Euribor a 6 meses do mês anterior

Quem decide a taxa de juro Euribor?

A taxa Euribor é fixa pela Federação de Bancos Europeus (EBF) composto pelo Banco Central Europeu (BCE) e pelos principais bancos centrais e nacionais dos Estados-membros da União Europeia.

Por outras palavras, a taxa Euribor é fixa pela média das taxas às quais um conjunto de 57 bancos da zona euro está disposto a emprestar dinheiro entre si no mercado interbancário.

Taxa Euribor 12 Meses: o que é?

Ter uma taxa Euribor 12 meses no seu contrato de crédito significa que a cada ano as taxas de juro aplicadas ao seu crédito serão revistas.

Ou seja, a sua prestação mensal irá sofrer alterações tendo em conta a média da Euribor a 12 meses do ano anterior

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João Fins
Revisto por João Fins
João Fins

Licenciado em Economia e com experiência em finanças pessoais. Como redator no Portal do Crédito, tenho a missão de ajudar esclarecer as dúvidas mais comuns dos nossos leitores, no que aos diferentes tipos de crédito diz respeito.

Crédito Imediato Com Problemas Bancários: Como Conseguir?

Se tem problemas bancários, como, por exemplo, ter o seu nome na Lista Negra do Banco de Portugal, terá dificuldade em ter acesso a novos créditos.

Ainda assim, há soluções no mercado que o poderão ajudar a reorganizar as suas finanças pessoais, seja para evitar o sobre-endividamento, seja para o ajudar a gerir as dívidas que contraiu.

Neste artigo, vamos informá-lo de quais são as alternativas a um crédito imediato com problemas bancários, as consequências de não pagar as suas dívidas e que mecanismos de apoio existem para quem tem dívidas.


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Sempre que pede um empréstimo, ou um cartão de crédito, terá de consultar o seu historial de crédito junto da Central de Responsabilidades de Crédito (CRC), gerida pelo Banco de Portugal e enviar à entidade financeira.

No fundo, trata-se de uma base de dados na qual constam todas as pessoas e empresas que tenham um qualquer empréstimo superior a 50 euros.

Já quem tiver o seu “nome sujo” – isto é, se estiver numa situação de incumprimento para com os credores – as entidades irão saber e como tal irão recusar novas solicitações de crédito enquanto não saldar os pagamentos em atraso.

Na prática, e em suma, se não cumprir com as suas obrigações junto das entidades credoras, o seu pedido será negado.

E esta é uma imposição legal do Banco de Portugal para situações de incumprimento de contratos de crédito concedidos pelas financeiras.

Uma entidade financeira de crédito autorizada pelo Banco de Portugal não financia empréstimos a clientes com o nome na Lista Negra.

Uma das poucas exceções sobre o crédito imediato com problemas bancários encontra-se no Banco BNI Europa.

Aqui, poderá contrair um crédito hipotecário, desde que:

  • Incumprimento registado no CRC não seja superior 750 €;
  • Data de incumprimento seja menor que 3 meses.

Se “apenas” tiver com dificuldades financeiras, mas sem pagamentos em atraso, nesse caso, poderá solicitar um crédito rápido a uma entidade financeira.

Procura um crédito pessoal seguro, rápido e barato? Então, leia o nosso artigo “Melhor Crédito Pessoal 2023” e saiba onde e como conseguir um.

Saiba também que, em certos casos, poderá solicitar um crédito pessoal 120 meses. Estes créditos só estão disponíveis para algumas finalidades, mas como apresentam um prazo de pagamento muito alargado, a prestação mensal é bastante reduzida (é um crédito que fica mais caro a longo prazo).

Em alternativa, poderá entrar em contacto com uma intermediária de crédito – irá analisar o mercado por si, indicando-lhe quais as melhores propostas do mercado no momento.

Todavia, tenha em consideração que, se tiver uma taxa de esforço mensal muito elevada (acima de 40%), as entidades poderão recusar o pedido de financiamento na mesma.

Ou seja, as suas despesas mensais com dívidas, e demais encargos, não poderão ser mais que 40% dos seus rendimentos líquidos mensais.

Saiba qual a sua taxa de esforço mensal utilizando o nosso simulador taxa de esforço.

Já se apresenta situações de incumprimento (dívidas em atraso) e tem o seu nome na Lista Negra do Banco de Portugal, então, para poder solicitar um novo crédito, terá de, em primeiro lugar, saldar as dívidas.

Reforçamos este ponto, pois, algumas pessoas poderão ter dívidas bastante residuais, mas que infelizmente poderão ser suficientes para entrarem na lista.

Caso não as consiga saldar, ao invés de pedir um crédito imediato com problemas bancários, poderá averiguar alternativas e mecanismos de apoio para o ajudar.


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Se a sua situação financeira atual não lhe permite continuar a pagar as prestações dos créditos que contraiu, então é altura de procurar uma solução.

Não caia na tentação de adiar a resolução do problema, recusando-se a assumir que se encontra numa situação complicada.

Sabia Que?

O endividamento particular subiu 4,32% em maio de 2022 em relação ao mês homologo de 2021? Um aumento para 150.507,52 milhões de euros.

Sendo este o primeiro passo para enfrentar este momento crítico da sua saúde financeira, partilhamos consigo algumas das soluções ao seu dispor para lidar com problemas bancários.

Evite pedir um empréstimos junto de particulares! A probabilidade de ser vítima de burlas e fraudes é elevada.

Não sendo este o melhor caminho a tomar, apresentamos duas alternativas a ter em consideração neste momento mais frágil da sua saúde financeira.

No que toca a contratos de crédito, há duas formas de renegociar as suas dívidas.

  • Contacto com a Entidade Credora: entrando em contacto, pode pedir um alargamento dos prazos de pagamento para diminuir as mensalidades, ou então, pedir para renegociar as taxas de juro que paga atualmente.

Além de entrar em contacto com o banco, pode renegociar as suas dívidas com outras entidades de apoio.

No entanto, deve estar muito atento às que procura, uma vez que há consultores e empresas de resolução de dívidas que não são reguladas pelo Banco de Portugal.

Sabia Que?

Segundo o Banco de Portugal, em 2021 houveram 33.639 contratos de crédito renegociados. Mais 35,9% que no ano anterior.

  • Consolidar Créditos: um crédito consolidado, não é mais que juntar as suas dívidas num só crédito com um prazo de pagamento mais alargado. O que lhe permite baixar a sua mensalidade consideravelmente. Esta é uma excelente alternativa para quem teme que possa entrar em endividamento em breve.

Interessado? Saiba como e onde pode juntar os seus créditos no nosso artigo sobre os melhores créditos consolidados.

Se tem o “nome sujo” no Banco de Portugal, esta solução está definitivamente fora de questão – pelo menos junto de qualquer instituição financeira legítima, registada no Banco de Portugal.

Para conseguir obter um crédito imediato com problemas bancários, outra solução de financiamento em cima da mesa é o recurso a familiares e amigos

Pedir dinheiro emprestado a conhecidos é sempre uma situação constrangedora, mas se as suas finanças pessoais se encontram numa situação complicada, pondere esta solução.

Para que o processo ganhe contornos formais, assine um contrato simples, denominado contrato mútuo, no qual reconheça a dívida e em quanto tempo pretende pagar o montante solicitado.

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Tal como decretado pelo Decreto-Lei n.º 227/2012 de 25 de Outubro, o Banco de Portugal disponibiliza mecanismos de apoio para cidadãos que se encontram em risco de endividamento ou já numa situação de incumprimento.

Ora, estes mecanismos pretendem ajudar quem não consiga obter um crédito imediato com problemas bancários.

O PARI é um plano de prevenção no que diz respeito ao risco de incumprimento bancário.

Simboliza, no fundo, uma relação próxima e sistemática entre instituição bancária e cliente, prevendo um conjunto de procedimentos que, quando adotados, visam o acompanhamento da concretização dos contratos de crédito e a gestão de situações de risco. Entre estes, destacam-se:

Para que o seu caso seja avaliado ao abrigo do PARI terá de apresentar motivos válidos que o levam a estar em risco de incumprimento. Se não o fizer deixará de estar enquadrado neste plano.

É importante sublinhar que, quando um cliente é integrado no âmbito do PARI, os bancos não podem cobrar comissões pelas alterações contratuais.

Tenha ainda especial atenção aos prazos legais para a apresentação de toda a documentação exigida pela instituição bancária. Dispõe apenas de 10 dias para entregar a documentação exigida. O não cumprimento de prazos pode levar à extinção de eventuais acordos alcançados.

Recorde-se que os bancos são obrigados a fazer um acompanhamento do PARI implementado. Se o cliente entender que não houve acompanhamento adequado, pode apresentar reclamação ao Banco de Portugal.

Clique aqui – Plano de Ação para o Risco de Incumprimento e saiba tudo sobre como funciona este plano.

PERSI é outro dos mecanismos que é posto em ação após um determinado período em que o cliente se atrasa no pagamento das suas obrigações

O principal objetivo deste mecanismo de apoio é evitar que cliente e instituição bancária tenham de encaminhar o caso para tribunal, evitando burocracias e garantindo, assim, uma maior agilidade no processo de renegociação do crédito.

Tal como no PARI, o banco apresentar-lhe-á uma proposta de consolidação interna, com condições específicas para enfrentar os seus problemas bancários.

De acordo com a informação disponibilizada no Banco de Portugal, é à entidade credora que compete iniciar o PERSI, e é obrigada a fazê-lo:

  • Mal o cliente o solicite;
  • Entre o 31º e o 60º dia após o cliente entrar em situação de incumprimento;
  • Quando o cliente se atrasar no pagamento das prestações, caso já tenha alertado o banco para o risco de incumprimento.

Clique aqui – Procedimento Extrajudicial de Regularização de Situações de Incumprimento e saiba tudo sobre este mecanismo.

A RACE é um mecanismo de apoio extrajudicial, de acesso gratuito, que disponibiliza informação, aconselhamento e apoio aos consumidores em risco de endividamento ou já numa situação de incumprimento.

Engloba uma vasta rede de entidades distribuídas a nível nacional – reconhecidas pelo Banco de Portugal e pela Direção-Geral do Consumidor  -, que podem ser consultadas no Portal do Consumidor e no Portal do Cliente Bancário.

O âmbito de atuação das entidades que integram a Rede encontra-se definido nos termos do artigo 27º do Decreto-Lei nº 227/2012, de 25 de outubro.

As entidades que integram a Rede têm por função:

  • Informar Sobre os Direitos e Deveres: dos consumidores em caso de risco de incumprimento do contrato de crédito;
  • Apoiar os Consumidores: na análise das propostas apresentadas pelas instituições de crédito no âmbito dos procedimentos previstos no Decreto-Lei nº 227/2012;
  • Acompanhar os Consumidores: em sede de negociação entre estes e as instituições de crédito;
  • Prestar Informações: em matéria de endividamento e apoiar os consumidores na avaliação da capacidade de endividamento.

Clique aqui – Rede de Apoio ao Consumidor Endividado e saiba tudo sobre este mecanismo de apoio.

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As consequências de deixar de pagar os empréstimos que contraiu são, obviamente, gravosas e, a médio e longo prazo, podem trazer-lhe muitos dissabores. Mais vale apertar o cinto do que incorrer, nem que seja por um par de meses, em incumprimento.

Isto porque os custos reais de deixar de pagar as suas dívidas podem tornar-se insuportáveis para o seu orçamento, uma vez que ser-lhe-ão exigidas não só as prestações em falta, mas também os juros de mora e as comissões relativas ao atraso do pagamento.

Existem intermediárias como a AMCO que têm serviços de regularização de créditos em mora e em situação de incumprimento para particulares e empresas.

Se esta situação se prolongar no tempo, porventura pode mesmo invalidar qualquer possibilidade de recuperação da sua estabilidade financeira.

Saiba, então, o que acontece se deixar de cumprir os seus deveres para com os credores:

Como já referido, diversas vezes no nosso artigo, ter o “nome sujo” tem como consequência primeira e direta, além de ficar registado no seu historial a falta de compromisso para com o credor, não vai poder solicitar novos créditos a uma entidade financeira.

Ou melhor, poderá solicitar, contudo, o pedido será sempre recusado.

Outra das consequências de deixar de pagar os empréstimos, e que se pode tornar uma verdadeira dor de cabeça, são os procedimentos executivos que o credor lhe pode aplicar.

Isto é, pode entrar com uma ação judicial contra si – por forma a ser ressarcido do seu investimento.

Por essa razão, caso comece a verificar que está com dificuldades em pagar a prestação mensal, é preferível tentar renegociar a dívida, seja através de um crédito consolidado ou mesmo da negociação de um novo plano de pagamentos com prolongamento do prazo de amortização.

Se o credor tiver dado entrada à tal ação judicial e o processo já estiver a decorrer em tribunal, pode correr o risco de ser ordenada a penhora da totalidade ou de parte do seu vencimento, sendo que, esta penhora decorrerá até a dívida ser saldada.

Além disso, pode também ser penhorada a sua conta bancária.

Numa situação limite, perder a casa pode ser outra das consequências de deixar de pagar os empréstimos.

Se a situação de incumprimento for relativa a um crédito habitação, a pior das consequências é a entrega do imóvel ao banco.

Portanto, antes de contrair um crédito, pondere se tem mesmo capacidade financeira para suportar as prestações mensalmente durante o prazo acordado.

Analise devidamente a sua taxa de esforço e o impacto que essa prestação mensal terá no seu orçamento familiar.


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Adquirir um crédito imediato com problemas bancários (nome presenta na Lista Negra do Banco de Portugal) a entidades financeiras reguladas e autorizadas a atuar em Portugal é impossível.

As alternativas são, de facto, pedir um empréstimo particular a um agiota ou a um familiar.

O problema é que existe uma grande probabilidade de ser vítima de burlas, pelo que a saída mais “fácil” poderá dificultar ainda mais a sua saúde financeira já, por si, complicada.

Assim, no Portal do Crédito, aconselhamos a que entre em contacto com as suas entidades credoras e tente renegociar os seus créditos (prazos mais alargados e/ou taxas de juro mais “simpáticas”).

Sabia Que?

Segundo o Banco de Portugal, o prazo médio de um crédito pessoal subiu de 4,7 para 4,9 anos de 2020 para 2021.

Outra alternativa é utilizar os mecanismos de apoio ao endividado, como o PERSI, RACE ou PARI (descritos anteriormente).

Já, caso o seu nome não se encontre na lista, então existem diversas possibilidades para reduzir os seus problemas bancários.

Falamos desde um crédito consolidado que irá permitir obter uma poupança mensal substancial (apesar de acabar por pagar mais a longo prazo) a um empréstimo urgente para resolver questões de liquidez pontuais.

Perguntas e Respostas

É possível obter um crédito com problemas bancários?

Obter um crédito imediato com problemas bancários é impossível se pretender solicitar um empréstimo a uma entidade financeira regulada ou autorizada a atuar pelo Banco de Portugal.

Realçamos que consideramos problemas bancários como cujo nome de uma determinada pessoa esteja na Lista Negra do Banco de Portugal.

 

Crédito automóvel com problemas bancários é possível?

Obter um crédito automóvel com problemas bancários é impossível se tiver o seu nome na Lista Negra do Banco de Portugal.

Caso não tenha o seu nome na lista e cumpra os demais requisitos requeridos pela entidade financeira que quer solicitar o empréstimo, poderá obter financiamento em 48 horas após a aprovação do mesmo.

Crédito consolidado com problemas bancários é possível?

Solicitar um crédito consolidado é uma boa forma de conseguir diminuir o valor das suas prestações.  Provocando assim um alívio financeiro mensal e diminuindo a probabilidade de entrar em incumprimento com as suas entidades credoras.

Contudo, um crédito consolidado com problemas bancários só será possível caso não tenha o seu nome na Lista Negra do Banco de Portugal.

Quais as alternativas para obter um crédito rápido?

Se tem dívidas por pagar, obter, de forma legal, um empréstimo pessoal com problemas bancários será impossível.

Deste modo, aconselhamos a renegociar as suas dívidas com a sua entidade credora, negociando novas datas de pagamento mais alargadas e/ou taxas de juro mais amigas da sua carteira.

Em alternativa poderá pedir um empréstimo particular a alguém que não esteja regulado pelo Banco de Portugal. Contudo, é algo que não aconselhamos devido ao alto risco de ser vítima de burlas e fraudes.

O que acontece se não pagar um empréstimo?

Se não pagar um empréstimo, a entidade credora irá comunicar ao Banco de Portugal que está em dívida com a entidade.

Esta ação irá fazer com que o seu nome passe a constar na Lista Negra do Banco de Portugal. Contudo, não se preocupe, isto porque se conseguir saldar as dívidas num curto espaço de tempo, irá conseguir retirar o seu nome desta lista rapidamente.

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João Fins
Revisto por João Fins
João Fins

Licenciado em Economia e com experiência em finanças pessoais. Como redator no Portal do Crédito, tenho a missão de ajudar esclarecer as dúvidas mais comuns dos nossos leitores, no que aos diferentes tipos de crédito diz respeito.

Agiotas em Portugal São Confiáveis? Onde Encontrar?

Pretende obter um empréstimo com urgência e sem burocracias? Será fiável recorrer a agiotas? Saiba tudo sobre este tipo de financiamento (aparentemente) rápido e fácil, antes de dar o passo errado.

O termo é popular e, numa pesquisa pelo Google ou até mesmo nas redes sociais, encontrará inúmeros anúncios de agiotas a oferecerem os seus empréstimos para ajudarem pessoas em situações de endividamento ou em necessidade urgente de dinheiro.

Entenda os motivos das pessoas que procuram os agiotas portugueses, os perigos que desconhecem e quais as melhores alternativas para conseguir sair de uma situação financeira delicada.


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Os agiotas, ou loan sharks, designação inglesa, são indivíduos que, não estando associados a qualquer empresa de crédito legalizada, concedem empréstimos de forma ilegítima.

São empréstimos caracterizados por apresentarem taxas de juro irregulares e em certos casos superiores ao permitido por lei pelo Banco de Portugal.

Muitos agiotas aproveitam-se de situações de desespero para explorarem financeiramente as pessoas que necessitam de liquidez urgentemente.

A procura por este tipo de indivíduos acontece, quando as entidades financeiras recusam conceder crédito às pessoas por estas terem o seu nome na Lista Negra do Banco de Portugal – por dívidas em atraso às mesmas.

Não é o seu caso? Então, leia o nosso artigo Melhor Crédito Pessoal 2023 e saiba como poupar centenas ou até mesmo milhares de euros na sua carteira.

  • Sem Formalidades
  • Crédito Fácil
  • Juros Irregulares
  • Créditos Ilegais

As pessoas que recorrem a esta possibilidade de aquisição rápida de dinheiro fazem-no pela facilidade e rapidez com que o mesmo pode ser obtido.

Neste tipo de empréstimo particular, não são as exigidas formalidades habituais requeridas pelas entidades financeiras no momento da solicitação de um crédito.

Por essa razão, estamos perante uma “escapatória” para quem tem o seu nome no Banco de Portugal, mas precisa de liquidez urgentemente.

Apesar destas vantagens, solicitar um crédito a agiotas portugueses significa estar sujeito a taxas de juro bastante elevadas e acima das normas legais ou a taxas muito baixas comparativamente com o mercado (forma de atrair “clientes”) mas que acabam, normalmente, por serem burlas.

Contudo, sendo um crédito ilegal feito por pessoas, coletivas ou singulares e não autorizadas pelo Banco de Portugal a emitir crédito, a verdade é que estes agiotas acabam por se aproveitar da fragilidade das pessoas para ganharem o seu.

Sendo a agiotagem uma prática ilegal, estamos perante um crime previsto na lei n.º 48/95, artigo 226.º punido com pena de prisão até 5 anos ou com pena de multa até 600 dias.

Apesar de não pedirem documentos, os agiotas podem exigir, como garantia, cheques pré-datados, bens imóveis ou bens móveis de valor elevado.

Sem documentos, o lesado não tem como comprovar esta irregularidade e não pode apresentar queixa a quem de direito.

Logo, tendo em conta a falta de documentação e de provas, estes bens são dificilmente recuperados se a pessoa não conseguir pagar o empréstimo no prazo estabelecido.

Outras pessoas acabam por se endividar ainda mais para conseguirem pagar aos agiotas que emprestam dinheiro em Portugal.

O aumento do custo de vida dos portugueses relacionado com a inflação, aumento dos preços da habitação, entre muitos outros fatores, fazem com que o valor do endividamento particular não pare de subir.

Sabia Que?

O endividamento particular atingiu mais de 150 mil milhões de euros em maio de 2022. Um crescimento de 4,32% em relação ao período homólogo de 2021.

As taxas de juro dos empréstimos e as regras cada vez mais rígidas nas instituições de crédito autorizadas, dificultam a ajuda aos portugueses – que procuraram soluções mais céleres como um empréstimo urgente para hoje.

Assim, os clientes dos agiotas que emprestam dinheiro em Portugal são pessoas mais vulneráveis e impossibilitadas de conseguirem um empréstimo bancário, seja por endividamento ou situação de desemprego.

Todas estas conjunturas abrem portas para que os agiotas possam crescer por toda a internet, nomeadamente:

  • Fóruns;
  • Redes Sociais: Instagram, Twitter, mas principalmente o Facebook, onde estão presentes com perfis duvidosos e falsos;
  • Anúncios: apesar do “apertar da cerca” por parte da META (dona do Facebook) e do Google, ainda existem diversos anúncios pagos que poderão enganar muitos portugueses em situações financeiras difíceis.
Exemplo de burlas de Agiotas Portugueses

Pedir um empréstimo a um agiota em Portugal é de facto um risco elevado e que lhe pode sair caro. No entanto, existem formas de se antecipar e evitar cair numa fraude.

O principal, é solicitar crédito somente a entidades financeiras reguladas e autorizadas a atuar pelo Banco de Portugal.

Além disso, esteja atento aos seguintes pontos de alerta:

  • Caso o agiota português não queira assinar um contrato de salvaguarda;
  • Se pedir para pagar o empréstimo em “dinheiro vivo”;
  • Sempre que o agiota tenha uma escrita descuidada e pouco coerente;
  • Promessas de taxas de juro mais baixas que o normal;
  • O contacto é feito por números duvidosos, perfis falsos, entre outros;
  • Se pedirem o pagamento da prestação para contas estrangeiras.

Ora, caso pretenda avançar, para fazer um empréstimo de forma legal, mesmo com uma entidade que não esteja regulada pelo Banco de Portugal, deverá, independentemente do valor do financiamento, assinar um contrato mútuo.

Este contrato tem de estar assinado por ambas as partes e ser levado a um notário para sua validação jurídica.

Desta forma, estará salvaguardado de muitos dos problemas que este género de empréstimo lhe poderia causar.

Como já visto, recorrer a um agiota em Portugal para pedir um empréstimo poderá não ser a ideia mais segura e certeira que poderá ter.

Ora, se não tem o seu nome na lista negra do Banco de Portugal, então opte alternativas mais viáveis, seguras e baratas.

Falamos das entidades financeiras de crédito registadas e autorizadas a atuar em Portugal pelo Banco de Portugal.

  • Entidades Financeiras de Prestação de Crédito: entidades como a Cetelem, Cofidis, Credibom ou Younited Credit;
  • Entidades Financeiras de Intermediação de Crédito: entidades como a AMCO ou a Geslifes.

Geralmente, os créditos mais requisitados destinam-se à habitação, compra de automóveis ou obras e mobiliário.

Contudo, também existem créditos pessoais para fins mais específicos, como situações de saúde, formação, financiamento de viagens, pagamento de dívidas, aquisição de produtos ou investimento em pequenos negócios, entre outros.

Caso necessite mesmo de um crédito, mas teme que não consiga pagar as prestações, pode sempre pedir um crédito pessoal 120 meses. Nestes casos a prestação mensal é bastante inferior – no entanto, pagará juros durante mais tempo.

Outro género de crédito bastante solicitado é o crédito consolidado. Ou seja, poderá juntar todas as suas dívidas num só pagamento e um com um prazo de pagamento maior – permitindo assim baixar a sua prestação mensal.

Quer saber mais sobre créditos consolidados? Então, leia o nosso artigo sobre os melhores créditos consolidados e saiba como funciona e como o solicitar.

Caso não pretenda “gastar” muito tempo a analisar o mercado em busca do crédito ideal para a sua carteira, aconselhamos a entrar em contacto com uma intermediária de crédito.

Estas entidades, quando contactadas, irão procurar os créditos que mais correspondem às suas necessidades. Após isso, ir-lhe-ão indicar as melhores propostas.

De frisar que, todo este processo de pesquisa, realizado por especialistas, é assegurada pela intermediária de forma gratuita e sem compromissos.


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Se, de facto, tem problemas bancários (nome na Lista Negra) e precisa de financiamento urgente, pondere bem no momento de recorrer a pessoas que emprestam dinheiro urgente em portugal.

Pedir um empréstimo a um agiota fácil e confiável é o objetivo de muitos, contudo, a realidade é que encontrar um crédito com essas condições é algo complexo.

Assim, nós, no Portal do Crédito, aconselhamos a que não peça dinheiro a pessoas com as quais não tem nenhuma relação.

Seja por via das redes sociais, onde pode encontrar perfis ou páginas de investidores privados, que oferecem atrativas taxas de juro, ou em sites com uma imagem “aparentemente” credível, não arrisque.

Ainda que lhe sejam solicitados, apenas, dados para verificação da sua situação económica, a probabilidade de ser vítima de fraude, pelos agiotas, é grande.

Também panfletos distribuídos porta a porta ou anúncios de jornal podem incentivar as pessoas sem acesso a crédito bancário e em situação de desespero a entrar nestes esquemas de financiamento ilegal.

Se quiser avançar, na mesma, com um empréstimo a um agiota, então faça um contrato de mútuo, assinado por ambas as partes, e leve-o ao notário para sua validação.

Perguntas e Respostas

O que é um Agiota?

Os agiotas, ou loan sharks, designação inglesa, são pessoas que, não estando associadas a qualquer empresa de crédito legalizada, concedem empréstimos de forma ilegítima.

Agiotas portugueses são seguros?

Uma vez que os agiotas não estão autorizados nem regulados pelo Banco de Portugal, a probabilidade ser vítima de burlas ou fraudes será bastante elevada.

É legal pedir crédito a um agiota?

Obter um crédito através de um agiota será ilegal sempre que não exista um contrato assinado por ambas as partes e que seja validado por um notário.

Se o fizer, estará salvaguardado de eventuais incumprimentos jurídicos.

Onde encontrar agiotas em Portugal?

Os agiotas, procuram pessoas que estejam em grande fragilidade financeira e desesperadas por obter um financiamento rapidamente.

Assim, estes acabam por estar presentes em fóruns, anúncios, panfletos e principalmente através das redes sociais onde criam perfis e páginas falsas com promessas de empréstimos com taxas de juro bastante baixas.

Quais as alternativas a um empréstimo a agiotas portugueses?

Para obter um crédito seguro, rápido sem ser vítima de burlas, deverá solicitar um crédito a entidades ou intermediárias de crédito reguladas e autorizadas a atuar no nosso país pelo Banco de Portugal.