O Governo apresentou o Orçamento do Estado para 2026, com destaque para o reforço das prestações sociais. A despesa prevista atinge 26.357,6 milhões de euros, com subidas em quase todas as prestações previstas.
Entre os aumentos apontados está o subsídio de desemprego e apoio ao emprego, cujo montante cresce 0,9% para 1.740,1 milhões de euros.
O abono de família também terá um reforço: mais 27,6 milhões do que em 2025. A parentalidade, por seu turno, regista um acréscimo previsto de 23,6%, ascendendo o custo total a 1.232,5 milhões.
A prestação social para a inclusão (PSI) e respetivo complemento beneficiam de um aumento de 10,4%, totalizando 886,1 milhões no próximo ano. O Complemento Solidário para Idosos (CSI) será também reforçado: mais 40€ por mês.
Porém, nem todos os apoios deixam de fora as notícias menos positivas. O Rendimento Social de Inserção (RSI) terá uma dotação inferior em 700 mil euros face à execução prevista para 2025. A Garantia para a Infância passa de 90 milhões para 88,5 milhões, refletindo uma redução de 1,7%.
No setor da ação social, o orçamento reflete uma subida de 12,5%: 4.030,5 milhões serão destinados ao reforço das redes sociais e solidárias. Também se prevê que 374 milhões venham do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR) para sustentar várias respostas sociais.
Este cenário mostra que, embora muitas prestações sejam reforçadas, nem todos os apoios sociais recebem tratamento igual.
Para quem precisa de crédito ou planeia recorrer a soluções financeiras, essas desvinculações podem pesar no orçamento familiar. Uma gestão cuidadosa torna-se ainda mais necessária.