O Governo prevê um aumento dos impostos indiretos em 2026, de acordo com a proposta do Orçamento do Estado. A receita fiscal total deverá subir 4,4%, atingindo 67.065 milhões de euros, impulsionada tanto pelos impostos diretos (+3,7%) como pelos indiretos (+4,9%).
O Imposto sobre o Valor Acrescentado (IVA) continuará a ser o principal motor da receita fiscal, com uma previsão de 27.489 milhões de euros, mais 5,1% face a 2025.
Os Impostos Especiais de Consumo (IEC) deverão crescer: o ISP aumenta 4,6%, o IT 4,4% e o IABA 2,5%. O Imposto sobre Veículos (ISV) deverá subir 4,6%, totalizando 511 milhões, e o Imposto Único de Circulação (IUC) 5,7%, chegando aos 602 milhões.
Segundo o Executivo, este crescimento da receita fiscal reflete o aumento esperado do consumo privado nominal. Entre os impostos diretos, o IRS deverá subir 5,0%, enquanto o IRC deverá recuar 2,0%. Estes valores indicam que o peso dos impostos indiretos será cada vez mais relevante no dia-a-dia dos consumidores.
Com mais encargos em bens e serviços, muitas famílias poderão sentir uma pressão maior sobre o orçamento mensal.
Em situações de maior aperto, é comum rever prioridades financeiras, adiar compras ou ponderar soluções de gestão responsável do orçamento. Uma prática que pode ser tão importante quanto comparar preços ou procurar melhores condições de financiamento. Estas alterações fiscais sublinham a importância de planear com antecedência.