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João Fins
Revisto por João Fins
João Fins

Licenciado em Economia e com experiência em finanças pessoais. Como redator no Portal do Crédito, tenho a missão de ajudar esclarecer as dúvidas mais comuns dos nossos leitores, no que aos diferentes tipos de crédito diz respeito.

Mapa de Responsabilidades de Crédito: Como Obter?

Sempre que um cliente pede um empréstimo, as entidades financeiras têm que analisar o seu histórico para avaliar o risco associado à concessão do crédito.

Por essa razão, se pensa pedir um empréstimo, seja ele que tipologia for, as entidades irão obrigatoriamente solicitar o seu Mapa de Responsabilidades de Crédito do Banco de Portugal.

Para o ajudar a compreender melhor este documento, neste artigo, pretendemos esclarecer os nossos leitores sobre o que é o Mapa de Responsabilidades, para que serve, onde e como obter e como o ler corretamente.


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O Mapa de Responsabilidades de Crédito consiste num documento onde consta todo o seu histórico relativo a qualquer crédito que esteja no seu nome ou do qual seja fiador – independentemente da entidade bancária ou intermediária de crédito que lhe concedeu o financiamento.

O Mapa inclui todo o seu historial bancário com os diversos produtos financeiros contratados, desde: créditos tradicionais, contas poupança, cartões de crédito, contratos de leasing, consolidação de créditos, entre outros.

Este é um documento de cariz obrigatório na lista de documentação a apresentar durante um processo de concessão de crédito, independentemente do montante, prazo pagamento e da sua tipologia (crédito habitação, crédito pessoal, crédito consolidado entre outros).

Realçamos que, ao consultar este documento de forma regular, irá ter maior controlo sobre os produtos financeiros que possui no seu nome ou dos quais é fiador.

Cada cidadão que possua um cartão de crédito ou que tenha contraído um empréstimo superior a 50 euros, tem um Mapa de Responsabilidades de Crédito.

O seu Mapa de Responsabilidades do Banco de Portugal encontra-se disponível para consulta na Central de Responsabilidades de Crédito (CRC).

Esta é também conhecida por Lista Negra do Banco de Portugal, pois irá identificar facilmente se tiver numa situação de incumprimento/endividamento com entidades credoras.

Se assim for, então será impossível a concessão de novo crédito por parte de qualquer instituição bancária.

Esta é uma imposição legal e não uma decisão arbitrária dos bancos.

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A Central de Responsabilidades de Crédito (CRC) é uma base de dados gerida pelo Banco de Portugal, que detém informação fornecida pelas entidades financeiras sobre a situação de crédito de cada um dos seus clientes.

Desta forma, as entidades aquando da avaliação do risco da concessão de crédito a determinado cliente, poderão analisar com rigor, se o mesmo terá capacidade, ou não, de contrair o empréstimo.

A CRC também informa sobre declarações, emitidas pelos Tribunais, de insolvência de pessoas singulares e/ou coletivas.

Partilhamos ainda que, a informação sobre as Responsabilidades de Crédito é guardada na Central de Responsabilidades de Crédito (CRC) durante um período temporal máximo de 5 anos.

Além das instituições financeiras, também os particulares podem consultar o seu próprio Mapa de Responsabilidades de Crédito.

Assim, para aceder ao seu Mapa deverá:

1. Aceder à página da Central de Responsabilidades de Crédito do Banco de Portugal;

2. Ler e aceitar as condições;

3. Escolher uma data (mês e ano) para consulta dos seus créditos;

4. Autenticar com o seu cartão de cidadão ou com os seus dados do Portal das Finanças;

5. O download do seu Mapa de Responsabilidades começará automaticamente;

6. Para o visualizar, basta clicar para abrir o ficheiro.

Quando faz o download do Mapa de Responsabilidades de Crédito do Banco de Portugal irá ter acesso a dois Mapas diferentes:

  • Mapa de Responsabilidades de Crédito Individual: apresenta informação individual sobre todos os contratos de crédito que o titular é devedor ou fiador;
  • Mapa de Responsabilidades de Crédito Agregado: apresenta a suma da informação contida no mapa de responsabilidades de crédito individual.
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Retirado do Website do Banco de Portugal

Em relação ao Mapa de Responsabilidades de Crédito Individual, saiba interpretar a seguinte informação:

  • 1- Identidade do Titular do mapa de responsabilidades;
  • 2- Responsabilidades de Crédito informa a data a que se refere a informação constante do mapa de responsabilidades;
  • 3- Tipo de Responsabilidade: indica se o titular do mapa é devedor ou fiador do contrato de crédito em causa;
  • 4- Produto Financeiro a que corresponde o contrato de crédito (ex: crédito ao consumo ou um crédito à habitação);
  • 5- Tipo de Negociação: informa se a negociação é Totalmente Nova (contrato é uma operação nova), Regular (renegociação de um contrato anterior), Por Incumprimento (renegociação de um contrato anterior, motivada por falta de pagamento do crédito) ou Renovação Automática (resulta de uma renovação automática de um contrato anterior);
  • 6- Litígio Judicial: crédito ao qual se encontra pendente uma ação judicial;
  • 7- Inicio e Fim do contrato de crédito. Se tiver um “9999” é porque a data de fim não está definida;
  • 8- Número De Devedores do crédito em causa;
  • 9- Montante Total em Dívida que o devedor ainda terá de reembolsar no contrato;
  • 10- Montante e Entrada Em Incumprimento: é o montante total de pagamentos em atraso. A data de entrada é a data do primeiro pagamento em atraso. O crédito vencido é o crédito para o qual existem pagamentos em atraso. O crédito abatido ao ativo é o crédito em incumprimento, onde as expetativas de recuperação dos valores em dívida por parte da entidade são reduzidas;
  • 11- Montante Potencial: é o valor aprovado, mas não utilizado dos cartões de crédito ou dos valores em dívida de créditos dos quais o titular do mapa é fiador;
  • 12- Prestação e Periodicidade: informa de quanto em quanto tempo é paga a prestação;
  • 13- Garantias: apresenta o tipo, o valor total e o número de garantias associadas ao contrato de crédito em causa.
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Retirado do Website do Banco de Portugal

Em relação ao Mapa de Responsabilidades de Crédito Agregado, saiba interpretar a seguinte informação:

  • A- Tipo de Responsabilidade: pode ser devedor ou fiador. O mapa agregado lista, primeiro, as responsabilidades em que o titular do mapa é devedor e, depois, aqueles em que é fiador;
  • B- Conjunto / Individual: os de Conjunto são os créditos contratados pelo titular do mapa em conjunto com outra(s) pessoas ou empresas. Os Individuais são os créditos nos quais o titular do mapa é o único devedor;
  • C- Produto Financeiro: para cada tipo de produto, são indicados o número de produtos que detém, o montante total em dívida, em incumprimento, potencial e o número de produtos com garantias associadas;
  • D- Montante em Dívida Total que o devedor ainda terá de pagar por cada tipo de produto;
  • E- Montante em Dívida Em Incumprimento em atraso por cada tipo de produto;
  • F- Montante em Dívida Potencial: não é um valor efetivamente em dívida, mas poderá ser caso seja utilizado;
  • G- Número de Produtos que o titular do mapa detém para cada tipo de produto financeiro;
  • H- Produtos Com Garantia: indica o número de produtos para os quais foi constituída garantia;
  • I- Instituições e Produtos Financeiros: este quadro resume o número de instituições onde o titular do mapa tem responsabilidades de crédito, o número de instituições onde detém créditos em incumprimento e o número de produtos financeiros contraídos pelo titular do mapa e comunicados pelas instituições.

O Mapa de Responsabilidades de Crédito do Banco de Portugal é atualizado todos os meses.

Desta forma, sempre que fizer uma liquidação de alguma dívida em atraso, na próxima atualização, a informação sobre essa mesma dívida deixará de ser constada no seu Mapa de Responsabilidade.

Se procura crédito urgente, mas tem dívidas em atraso, aconselhamos a leitura do nosso artigo Crédito Imediato Com Problemas Bancários.

Com a nova atualização conseguiu ter o seu Mapa de Responsabilidades do Banco de Portugal limpo? Então, se assim necessitar, já pode solicitar crédito a qualquer entidade financeira registada no Banco de Portugal!

No entanto, antes de solicitar um crédito, analise os seus rendimentos e despesas e utilize uma calculadora de taxa de esforço para saber se terá condições de pagar a prestação mensal do seu novo empréstimo.


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Em suma, o Mapa de Responsabilidades do Banco de Portugal permite às entidades financeiras averiguarem o risco de conceder crédito a determinado cliente.

Caso esse cliente, esteja em incumprimento com alguma entidade, terá obrigatoriamente de recusar a solicitação de crédito.

A informação que consta do Mapa de Responsabilidades de crédito é da responsabilidade das entidades que concedem os créditos. São estas que comunicam todos os meses a informação ao Banco de Portugal.

Uma vez que ninguém está livre de cometer um erro técnico, que pode ser suficiente para atrasar um processo de crédito rápido, aconselhamos a consultar o seu Mapa de Responsabilidades do Banco de Portugal a cada 6 meses.

Por isso, se verificar que o seu Mapa de Responsabilidades de Crédito possui informação incorreta, deve dirigir-se ao banco responsável pelo erro e solicitar a respetiva correção. Isto, porque são as entidades financeiras que devem alterar ou retificar a informação pela qual são responsáveis.

Perguntas e Respostas

Como obter o Mapa de Responsabilidades do Banco de Portugal?

Para obter o Mapa de Responsabilidades do Banco de Portugal, deverá:

  • 1. Aceder à página da Central de Responsabilidades de Crédito do Banco de Portugal;
  • 2. Ler e aceitar as condições;
  • 3. Escolher uma data (mês e ano) para consulta dos seus créditos;
  • 4. Autenticar com o seu cartão de cidadão ou com os seus dados do Portal das Finanças;
  • 5. O download do seu Mapa de Responsabilidades começará automaticamente;
  • 6. Para o visualizar, basta clicar para abrir o ficheiro.

Quando sai novo Mapa de Responsabilidades?

O Mapa de Responsabilidades de Crédito do Banco de Portugal é atualizado de forma mensal pelas entidades financeiras.

O que significa Potencial no Mapa de Responsabilidades?

Um dos campos de análise do Mapa de Responsabilidades é denominado “Montante Potencial. Este valor não é efetivamente uma dívida, mas sim o montante aprovado que ainda não foi utilizado.

Estes valores são recorrentes para quem tem cartões de crédito ou valores em dívida de créditos dos quais o titular do mapa é fiador.

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Cartão de Crédito Online: Qual o Melhor? É Possível Na Hora?

Qual O melhor Cartão de Crédito

Os cartões de crédito fazem parte do quotidiano dos portugueses há muito tempo. Isto porque permite comprar produtos e serviços sem ter dinheiro na sua conta no momento.

Contudo, ter um cartão de crédito na carteira tanto poderá significar poupar algum dinheiro, como suportar comissões e taxas de juro tais que podem pôr em causa a sua estabilidade financeira a longo prazo.

Neste artigo, iremos indicar que modalidades de cartão de crédito existem atualmente, se é possível adquirir um cartão de crédito online na hora em Portugal, assim como, quais são os melhores cartões de crédito em Portugal em 2023.


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Um cartão de crédito é um meio de pagamento, bastante utilizado pelos portugueses, que permite fazer compras de produtos ou serviços sem que os titulares tenham saldo disponível na sua conta à ordem.

Além de ser um meio de pagamento, o cartão de crédito é um contrato de crédito aos consumidores, denominado revolving (renovável), pois à medida que o cliente paga os valores utilizados, o plafond volta a ficar disponível para nova utilização.

O valor do plafond, acordado entre ambas as partes e renovado sempre que a dívida é saldada, tem um limite máximo definido pela entidade e que estará dependente de diversos fatores, entre os quais a sua capacidade financeira.

Realçamos também que, o dinheiro utilizado pelo cartão de crédito, seja ele em pagamentos de bens e serviços (online ou não) ou em levantamentos a dinheiro a crédito (cash-advance), terá de ser reembolsado em prazos que podem variar, normalmente, entre os 20 aos 50 dias.

Quando uma pessoa adquire um cartão de crédito, terá a possibilidade de escolher uma forma de pagamento do valor do plafond:

  • Pagamento Integral (a 100%): optando por esta modalidade, terá de pagar o total do valor em dívida dentro de 20 – 50 dias (dependendo da entidade). Se o fizer, não pagará nem um cêntimo em juros pela utilização do dinheiro;
  • Pagamento Parcial: poderá pagar 5%, 25%, 50%, 75% ou outra percentagem da dívida até à data limite. Isto implica que, havendo um montante ainda por regularizar, terá obrigatoriamente de pagar juros por esta;
  • Pagamentos Fracionados: em algumas entidades, pode pagar em prestações entre 3, 12 ou 24 meses do valor em dívida (com juros associados).

Se fizer o pagamento integral da sua dívida, nos prazos definidos pela entidade, não pagará nada em juros pela utilização do seu crédito.

Outro ponto a decidir no ato de adquirir um cartão de crédito online, ou através de um balcão de uma entidade (indicaremos as melhores mais abaixo) será escolher o cartão mais indicado para as suas necessidades.

Hoje em dia, as entidades disponibilizam diversos cartões de crédito na hora com diversas vantagens e descontos em parceiros selecionados. Vantagens estas que se podem dividir em 4 pilares principais:

  • Cartão de Crédito Cashback: sempre que fizer um pagamento com um cartão de crédito com estas vantagens, receberá uma percentagem do valor que gastou na sua conta. Geralmente as percentagens variam entre 1% e 3%;
  • Cartão de Crédito Milhas Aéreas: permite acumular milhas com compras via cartão de crédito para, depois, serem trocadas por viagens e outras vantagens, como o acesso a lounges nos aeroportos;
  • Cartão de Crédito Descontos: permite-lhe poupar nas compras com o cartão ao beneficiar de descontos diretos nos vários parceiros das entidades emissoras;
  • Cartão de Crédito Premium: têm limites de crédito elevados, normalmente, aparecem associados às palavras Gold/Platinum/Silver e apenas um grupo restrito de pessoas pode ter acesso. Tem diversas vantagens exclusivas que variam conforme a entidade.
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Estando numa situação financeira mais frágil, solicitar um crédito pode ser a alternativa mais rápida de conseguir pagar as suas despesas.

Assim, muitos portugueses acabam por pedir um crédito pessoal rápido, aquando de uma situação mais pontual, ou solicitar um cartão de crédito online aprovado na hora para situações mais do dia a dia.

Para solicitar um cartão de crédito online, por norma, basta preencher um formulário de adesão e seguir os passos de inscrição digital para validar a identidade, anexar os documentos necessários (indicamos quais mais abaixo) e assinar o contrato por código sms ou assinatura digital.

O processo de solicitação de um cartão de crédito online na hora é simples, seguro, com pouca burocracia e bastante rápido.

Seja qual for o caminho a tomar, terá de passar por um processo de aprovação normalmente inferior 24 horas úteis, sendo que o financiamento pode demorar até mais 48 horas úteis.

Realçamos que, para acelerar o processo, muitas entidades disponibilizam os dados do cartão via email – para que o cliente possa utilizar o cartão, mesmo sem o mesmo ter chegado à morada indicada.

Desta forma, perante certas condições, poderá obter o seu cartão de crédito no próprio dia.

Cartão de Crédito TAEG
Cartão de Crédito Novobanco Branco 10,6%
Cartão de Crédito Novobanco Verde 11,8%
Cartão Montepio Classic 12,2%
Cartão de Crédito CGD Caixa IN 12,2%
Cartão de Crédito Caixa Agrícola Mulher 12,23%
Cartão de Crédito BPI 13%
Cartão de Crédito Santander 13,4%
Cartão de Crédito ActivoBank AB Gold 14%
Cartão de Crédito Caixa Agrícola Classic 14,47%
Cartão de Crédito CGD Caixa Classic 14,5%
Nota: algumas taxas de juro apenas estão disponíveis para clientes da entidade.

A realidade é que, escolher os melhores cartões de crédito em Portugal, tendo como base as suas necessidades, é uma tarefa mais difícil que pode aparentar à primeira vista.

Num mercado tão competitivo como este, a maioria das entidades financeiras disponibiliza vários cartões de crédito aos seus clientes com taxas de juro bastante semelhantes.

No entanto, cada cartão, além de ter uma taxa de juro associada, tem descontos, cashback’s e outras vantagens que vão variando – sendo assim, difícil afirmar qual o melhor cartão de crédito em Portugal para si.

No entanto, de um ponto de vista mais prático, o melhor cartão de crédito é aquele que apresenta a taxa de juro mais baixas.

Assim, o primeiro passo para adquirir um bom cartão é selecionar um par de cartões de crédito com taxas de juro baixas.

Somente depois podemos averiguar outros fatores para a equação como:

  • Anuidade;
  • Descontos;
  • Seguro.

Muitas das vezes, temos a tendência de pesquisar por “cartões de crédito gratuitos” e por “cartões de crédito sem anuidade” ou que oferecem a primeira anuidade – descuidando os outros pontos de análise.

No entanto, que interessa não pagar anuidade se tiver uma taxa de juro bastante superior, ou se tiver comissões por cada levantamento ou por cada pagamento numa bomba de gasolina?

O custo da anuidade não deve ser o fator decisivo para a escolha de um bom cartão de crédito em Portugal.

É preferível escolher um cartão de crédito com anuidade, mas com descontos mais indicados para si, que ter um gratuito e sem vantagens interessantes.

Por exemplo, se não costuma viajar, talvez não faça sentido escolher um cartão de crédito sem anuidade e com descontos em milhas aéreas.

Por último, destacamos os seguros.

Alguns cartões têm pacotes de seguros associados – por exemplo, seguro de viagem, seguro de proteção às compras, entre outros que poderão ser boas vantagens para si.

Em forma de sumário, deixamos abaixo uma tabela com alguns cartões de crédito conhecidos do público, onde destacamos as taxas de juro (TAEG). a anuidade e os seguros.

Cartão de Crédito TAEG Anuidade Seguros
Cartão de Crédito Novobanco Branco 10,6% 67,6 € Não
Cartão de Crédito Novobanco Verde 11,8% 13,52 € Sim
Cartão Montepio Classic 12,2% 18 € Sim
Cartão de Crédito CGD Caixa IN 12,2% 12,48 € sim
Cartão de Crédito Caixa Agrícola Mulher 12,23% 12 € Não
Cartão de Crédito BPI 13% 20 € Sim
Cartão de Crédito Santander 13,4% 36 € Sim
Cartão de Crédito ActivoBank AB Gold 14% 35,88 € Sim
Cartão de Crédito Caixa Agrícola Classic 14,47% 18,5 € Sim
Cartão de Crédito CGD Caixa Classic 14,5% 18,72 € Sim
Cartão de Crédito ActivoBank Classic 15% 0 €
Cartão BPI Gold 15,3% 50 € Sim
Cartão Cetelem Black Plus 15,9% 0 € Opcional
Cartão Bankinter Power 15,9% 0 € Sim
Cartão Unibanco Atitude 15,9% 0 €
Cartão Banco CTT 15,9% 0 € Opcional
Cartão WiZink Flex 15,9% 0 € Sim
Cartão Universo 15,9% 0 € Não

Vamos a um exemplo?

Se pretende pagar as suas dívidas de forma total, nunca irá pagar juros, logo a anuidade, os descontos e seguros alocados ganham outro peso na sua decisão.

Imagine que faz cerca de 30.000 km por ano no seu carro a gasóleo que consome 5L/100 km. Isto significa que, aos preços de hoje, irá pagar mais de 2.700 €/ano em combustível.

Com um cartão de crédito Santander, entre outros descontos, terá direito a 12 cênt/litro em combustível na Repsol. Isto significa que, só com este desconto, poderá poupar perto de 200 €/ano.

Ou seja, neste caso, os 36 € de anuidade já não é assim um valor tão considerável quanto isso.

Sabia Que?

Alguns cartões de crédito cobram uma taxa de consumo em postos de abastecimento de combustíveis de 0,50 € + Imposto de Selo.

Com isto, não queremos afirmar que o cartão de crédito Santander é melhor que um cartão de crédito Activobank ou BPI, mas sim que o custo de anuidade, em grande parte dos casos, não é tão importante como poderá parecer à primeira vista.

Faça a sua análise e saiba que cartões correspondem mais ao seu perfil de consumidor.

Apesar da sua utilidade e conveniência, estes cartões têm encargos associados, que poderão incluir:

  • Taxa Anual Efetiva Global (TAEG) (obrigatório);
  • Anuidade do cartão (alguns cartões isentos);
  • Taxa 0,50 € no abastecimento em gasolineiras (alguns cartões isentos);
  • Comissão de adiantamento de numerário (alguns cartões isentos);
  • Comissões com o levantamento de dinheiro a crédito (alguns cartões isentos);
  • Comissões na utilização do cartão no estrangeiro (alguns cartões estão isentos);
  • Juros de mora e comissões por recuperação de valores em dívida, no caso de atraso no pagamento.

A instituição emitente do cartão deve entregar ao cliente, no momento da sua contratação, a Ficha de Informação Normalizada Europeia (FINE) – onde consta toda a informação sobre o contrato solicitado.

Todos estamos cientes que o online veio transformar o nosso quotidiano para melhor. Simplificando processos, a forma de obtenção de informação e também da compra de produtos os serviços.

Com isto, surgem recorrentemente situações de burlas e fraudes que levam algumas pessoas a ficarem com “um pé atrás” no que concerne à compra online com um cartão de crédito.

Tendo isso em vista, podemos garantir que, adquirir um cartão de crédito online é 100% seguro se o fizer em entidades financeiras registadas no Banco de Portugal.

Além disso, as entidades têm incorporado diversas formas de aumentar a segurança para quem usa um cartão, seja fisicamente ou via online. Falamos de:

  • Sistema 3D Secure: sistema de autenticação de 2 fatores para quando se faz um pagamento online. Minimizando assim o risco de fraudes (é utilizado, de forma obrigatória, por todas as entidades prestadoras deste serviço);
  • Bloqueio de Cartão: perdeu ou roubaram o seu cartão? A maioria das entidades já implementou formas bastante simples e rápidas que o permitem uma pessoa bloquear o cartão para que o mesmo não seja utilizado indevidamente por terceiros.

Para conseguir um financiamento, seja ele o melhor crédito pessoal, um crédito automóvel, ou um cartão de crédito, terá de cumprir alguns requisitos e enviar alguma documentação.

Em relação aos requisitos, os principais são:

  • Mais de 18 e menos de 75 anos (em algumas entidades terá de ter mais de 21 anos);
  • Emprego estável;
  • Morada fiscal em Portugal.

No que concerne à documentação, esta poderá variar de entidade para entidade. No entanto, conte com a solicitação dos seguintes documentos:

  • Documento de Identificação Fiscal: cartão de cidadão;
  • Comprovativo de Morada: recibo de água, luz, televisão ou outro;
  • Comprovativo de IBAN: solicitar ao seu banco atual;
  • Comprovativo de Rendimento: recibos de vencimento ou declaração de IRS;
  • Mapa de Responsabilidades: clicar em “Central de Responsabilidades de Crédito” no site do Banco de Portugal.

Se tiver o seu nome na Lista Negra do Banco de Portugal, por estar em incumprimento com alguma entidade financeira, então o seu pedido de crédito será recusado.

Se tiver dificuldades ao enviar alguma desta documentação, pode sempre pedir ajuda à entidade ou intermediária financeira que pretende solicitar o cartão de crédito.

  • Adiantamento de Dinheiro
  • Fácil de Usar
  • Diversos Descontos
  • Bastante Seguro
  • Limite de Plafond
  • Juros Elevados
  • Risco de Endividamento

Solicitar um cartão poderá ser algo muito vantajoso, contudo se for mal gerido poderá complicar a estabilidade financeira das pessoas.

O facto de podermos efetuar pagamentos de produtos e serviços e levantar dinheiro sem termos liquidez no exato momento é de facto a grande vantagem.

Se a isso acrescentarmos as diversas vantagens como o cashback e descontos diretos em inúmeros parceiros, tornam este produto bastante apetecível.

No entanto, isso só é verdade se as dívidas forem pagas no limite estipulado – evitando assim o pagando de juros.

Se selecionar pagamentos fracionados ou em parcelas estará a pagar juros bastante elevados!

Se a sua opção for o pagamento em parcelas e utilizar o cartão de uma forma regular no dia a dia, a realidade é que estará a pôr em causa a sua estabilidade financeira a longo prazo.

Isto porque além dos seus rendimentos servirem para pagar as dívidas em atraso, estará a pagar juros sobre estas.

Sabia Que?

Segundo o Banco de Portugal, em 2021, foram concedidos, numa média mensal, 90,6M de euros em crédito revolving. Mais 18,8M em relação a 2020.

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Nesta era tecnológica e digital, surgiram também outros formatos gratuitos do famoso e antigo cartão de crédito.

Atualmente, é possível dispormos de aplicações mobile que fazem aquilo que o bom e velho cartão físico faz, com a característica de que nem precisamos de andar com ele na carteira.

MB Way e Revolut há muito que deixaram de ser apenas dois nomes estranhos, isto porque se assemelham muito a um cartão de crédito virtual sem pagar taxas.

Ambos funcionam online, através do smartphone, são de utilização segura e já têm milhares de utilizadores que se renderam ao pragmatismo destas apps.

Contudo, se o seu problema é liquidez financeira momentânea e apenas necessita de um financiamento, solicitar um crédito pessoal poderá ser uma melhor alternativa.

Precisa de financiamento urgente?  Um crédito pessoal rápido poderá ser a solução! Leia o nosso artigo para saber como funcionam e como lhe pode ser útil.

Isto porque um crédito pessoal, além de permitir financiamento até 75.000 € (um valor muito acima de um cartão de crédito) aplica taxas de juro um pouco mais baixas que um cartão de crédito.

Se tiver com dificuldades em pagar créditos que tem ativos, pode também solicitar um crédito consolidado.

Este tipo de crédito permite juntar todas as suas dívidas num só crédito e ao alargar o prazo de pagamento irá conseguir diminuir a sua prestação mensal – uma boa alternativa para diminuir a sua taxa de esforço.

Seja qual for a sua decisão, não arrisque e solicite o seu cartão de crédito, crédito pessoal ou consolidado a entidades financeiras autorizadas e registadas no Banco de Portugal para fornecer financiamento.


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Como referido ao longo do nosso artigo, um cartão de crédito, além de ser uma boa forma de lidarmos com o pagamento de certas despesas, sem termos no momento a liquidez necessária, pode ser também uma forma de conseguir poupar dinheiro.

Ora, os juros a pagar por utilizar o dinheiro do crédito – Taxa Anual Efetiva Global (TAEG) – é somente cobrada caso não pague o valor em dívida na sua totalidade ou liquide apenas o montante mínimo da mesma.

Assim, se souber que irá cumprir com as suas obrigações contratuais, pagando totalmente o valor no prazo estipulado, então, além de não pagar juros, irá ter acesso a inúmeros descontos que ao final de um ano poderão significar uma boa quantia poupada.

Esta versatilidade dos que estes cartões de crédito permitem, fazem com que seja uma forte aposta dos portugueses.

Sabia Que?

Segundo o Banco de Portugal, de 2020 para 2021 a procura por crédito revolving subiu de 55.228 para 66.424 contratos. Um aumento de 20,3%.

Contudo, havendo tanta oferta, é preciso avaliar qual o melhor cartão de crédito online na hora

Para isso terá de avaliar o seu perfil de consumidor.

Por exemplo, tem por hábito pagar o valor total do seu cartão na data acordada com o banco?

Paga o montante em dívida a prestações? Costuma levantar dinheiro a crédito? Costuma falhar pagamentos?

Se, se identifica com o primeiro cenário, optar por cartões de crédito gratuitos e com bons descontos será sempre uma boa solução – como não costuma pagar juros, pode sempre poupar o valor da anuidade e ainda obter descontos.

Nos restantes casos, consideramos que um bom cartão de crédito é aquele que apresenta as taxas mais baixas, independentemente se tem anuidade ou não (que é apenas um custo fixo).

Por fim, relembramos que, aquando da escolha do cartão de crédito, deverá ter ainda em atenção eventuais custos adicionais, como taxas de levantamento de numerário ou de pagamentos em postos de abastecimento de combustíveis.

Relembramos que, aquando da escolha do cartão de crédito, deverá ter ainda em atenção eventuais custos adicionais, como taxas de levantamento de numerário ou de pagamentos em postos de abastecimento de combustíveis.

Analise, por isso, com cuidado a Ficha de Informação Normalizada (FIN) que as entidades bancárias são obrigadas a entregar-lhe.

Por fim, se tem algum problema financeiro momentâneo e apenas precisa de um único financiamento para pagar uma formação, algum problema de saúde ou fazer obras em casa, um crédito pessoal pode ser uma solução a ponderar, já que tem taxas de juro mais baixas dependendo das finalidades que pretender.

Nota importante: esteja atento às taxas de juro no momento da contratação de um cartão. Recordamos que a TAEG dos cartões de crédito está limitada pelas taxas máximas fixadas trimestralmente pelo Banco de Portugal.

Perguntas e Respostas

Como funcionam os cartões de crédito?

Os cartões de crédito são um meio de pagamento que permite fazer compras de produtos ou serviços sem que os titulares tenham saldo disponível na sua conta à ordem.

O valor utilizado tem de ser reembolsado dentro das datas estipuladas pela entidade (normalmente entre 20 a 50 dias), para não pagar juros pelo serviço. Se não saldar a dívida totalmente, então pagará juros que podem ascender aos 15,9% dependendo do cartão de crédito que selecionar.

Quanto tempo demora para receber cartão de crédito?

Para ter direito a um cartão de crédito terá de enviar alguma documentação para que a entidade financeira possa aprovar o pedido. Contudo, dependendo da entidade em causa, o processo poderá demorar até 48 horas.

Para acelerar o processo, as entidades financeiras, hoje em dia, tendem a enviar os dados do seu novo cartão via email – para que possa utilizar o plafond antes de receber em casa o cartão de crédito em formato físico.

Qual o melhor cartão de crédito em Portugal?

Se fizer os pagamentos de forma integral, dentro dos prazos estipulados pela entidade, não pagará nenhum cêntimo em juro, logo a taxa de juro aplicada ao seu cartão de crédito será irrelevante. Se assim for, o melhor cartão de crédito será aquele que tiver os descontos e vantagens que mais se adequam aos seus hábitos de consumo.

Caso os seus pagamentos dos valores em dívida não sejam integrais, irá pagar juros, pelo que o melhor cartão de crédito em Portugal será aquele que tiver uma taxa de juro mais baixa (independentemente se tem anuidade ou não).

O que acontece se não pagar o cartão de crédito?

Se não cumprir com as suas obrigações junto da entidade credora, as consequências podem ser muito negativas. Além de ficar com o seu “nome sujo” na lista negra do Banco de Portugal – colocando em risco futuras contratações de crédito -, pode ver o seu salário e reembolso do IRS penhorados ou mesmo ser alvo de procedimentos legais.

Como é que o banco determina o limite de crédito do cartão?

Antes de emitir um cartão, os bancos ou entidades financeiras analisam o seu historial de crédito, assim como os seus rendimentos, de forma a determinar qual o limite de crédito mais adequado para a sua situação.

O que fazer se perder o cartão de crédito?

Em caso de perda, roubo ou apropriação do seu cartão, ou dos dados do mesmo, é importante que informe o mais rapidamente possível a entidade emitente do cartão, para que o mesmo possa ser bloqueado.

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Crédito Para Férias: Quais os Melhores do Mercado?

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Sente que chegou o momento certo para fazer aquela viagem de sonho, mas ainda não tem o capital ou a almofada financeira para o concretizar? Para ultrapassar este constrangimento, pode sempre recorrer a um crédito para férias.

Neste artigo, iremos esclarecer em que consiste um crédito para férias, quais as melhores entidades financeiras para obter um e quais são as grandes vantagens e desvantagens deste género de crédito.


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Na realidade, um crédito para férias é um crédito pessoal com uma finalidade aplicada a viagens e férias. Serve para financiar estadias, excursões, bilhetes de avião, entre outras despesas relacionadas.

É um empréstimo que, por norma, apresenta prazos de pagamento mais curtos, montantes máximos inferiores a um empréstimo pessoal “normal” e acaba por ter taxas de juro um pouco mais baixas comparativamente com um crédito sem finalidade.

Por isso, aconselhamos aos nossos leitores, sempre que possível, a selecionarem a finalidade do empréstimo que pretendem obter.

Um crédito para férias é uma finalidade de um crédito pessoal.

Relembramos que, não é obrigatório definir a finalidade do crédito que pretende.

Todavia, ao fazê-lo, irá aumentar a probabilidade de conseguir, além de taxas de juro mais baixas, obter benefícios como isenção de comissões de abertura ou de reembolso.

Imagem de caderno aberto à procura do melhor crédito para férias do mercado.
Entidade Prazos de Pagamento TAEG Montante
Cetelem 12 – 36 Meses desde 7,2% 2.500 € – 10.000 €
Credibom 12 – 60 Meses desde 12,4% 3.000 € – 10.000 €
Cofidis 24 – 84 Meses desde 10,1% 5.000 € – 50.000 €
WiZink 24 – 84 Meses desde 9% 3.000 € – 30.000 €
Banco CTT 12 – 36 Meses desde 7,2% 2.500 € – 10.000 €
Younited Credit 24 – 84 Meses 1.000 € – 50.000 €
Valores atualizados em agosto de 2022

Escolher qual o melhor crédito férias para a sua carteira pode ser um desafio mais difícil do que aparenta à primeira vista.

Apesar de haver entidades financeiras de crédito com taxas de juro mais baixas que outras, a verdade é que, nem sempre a entidade com a taxa mais baixa será a que proporciona o crédito para férias mais barato.

Por outras palavras, por muito baixa que seja a taxa de juro, solicitar um crédito com prazo alargado ficará sempre mais caro do que contratar um com prazo mais curto.

Vamos a um exemplo?

Montante: 4.000 €

Prazo Pagamento TAEG Mensalidade MTIC
12 Meses 10,7% 342,80 € 4.219,20 €
24 Meses 8,1% 175,84 € 4.325,76 €
36 Meses 7,2% 120,24 € 4.434,24 €

Como podemos observar, um financiamento para férias a 12 meses significa um custo total de 4.219,20 €. Ou seja, irá pagar 219,20 € em juros e comissões.

Num crédito para férias com um prazo de pagamento a 36 meses, apesar da taxa de juro ser bastante inferior, o custo em juros e comissões chega aos 434,24 €.

Quanto maior o prazo de pagamento, mais caro irá sair o crédito.

Por outro lado, uma mensalidade para um prazo a 12 meses (342,80 €) é significativamente superior a uma de 36 meses (120,24 €).

O que poderá ser incomportável com os seus rendimentos e despesas atuais – exigindo uma maior taxa de esforço no seu orçamento mensal.

Assim, procure o ponto de equilíbrio entre o prazo de pagamento e o que está disposto a pagar mensalmente.

Para facilitar estas análises, poderá entrar em contacto com um intermediário de crédito. Estas, com base no seu perfil, procuram e apresentam o crédito mais barato do mercado sem custos ou compromissos associados.


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  • Pouco Burocrático
  • Aprovação em 24h
  • Adesão 100% Online
  • Prazos de Pagamento Curtos
  • Risco Endividamento

Um crédito pessoal, nomeadamente um crédito pessoal para férias, é caracterizado por ter prazos de aprovação e financiamento bastante rápidos.

Isto acontece, pois, existem poucas burocracias a serem preenchidas para que um dado consumidor consiga obter o capital pretendido.

Este processo torna-se ainda mais rápido, quando os clientes optam por simular e solicitar um crédito rápido.

Por outro lado, a maioria das entidades credoras apenas permitem obter este tipo de empréstimos com prazos de pagamento máximos mais curtos.

O que, se por um lado é positivo, pois o consumidor irá pagar menos juros durante a vigência do contrato, por outro, é sinal que a prestação mensal mínima possível será maior.

Solicite crédito apenas se souber que irá cumprir com as obrigações contratuais. Se entrar em incumprimento, poderá entrar na Lista Negra do Banco de Portugal.

Outro ponto a ter em consideração é o risco de endividamento.

Hoje em dia, existindo uma grande facilidade de solicitação de crédito, estando muitas das vezes à distância de meia dúzia de cliques, poderá haver um maior relaxamento em pedir altos financiamento superior e para situações pouco imperativas.

Pedir um crédito a uma entidade financeira acarreta sempre custos.

Por isso, seja que finalidade for, pedir um crédito deverá ser sempre uma decisão consciente e bem pensada – para evitar situações de endividamentos e incumprimentos de responsabilidades com as entidades credoras.

No entanto, solicitar um empréstimo rápido, em muitos casos, é a única solução para muitas famílias conseguirem pagar despesas de última hora que as põem numa situação financeira delicada.

Neste seguimento, pedir crédito para férias não é de facto uma necessidade primária.

Assim, aconselhamos os consumidores a criar uma poupança durante alguns meses para conseguirem financiar de forma parcial ou total as suas férias.

Por outro lado, existem sempre exceções, e o seu caso específico pode requerer de facto um pequeno financiamento para o ajudar na sua viagem.

Assim, se tiver que pedir um crédito para viajar, peça sempre um empréstimo com o prazo de pagamento o mais baixo possível.

Apesar de significar uma prestação maior, os custos do seu crédito serão inferiores.

Sabia Que?

Segundo o Banco de Portugal, a média de um prazo de pagamento de um crédito pessoal (onde se inclui os créditos para férias) foi de 4,9 anos.

Ora, apesar de haver créditos com finalidades mais baratas, em certas entidades este género de empréstimo poderá ter alguns benefícios que o poderão convencer. Tais como:

  • Isenções de Comissões de Abertura de Crédito;
  • Isenções de Comissões de Reembolso;
  • Taxas Fixas;
  • Seguros Específicos.

Por isso, faça simulações e analise sempre as propostas de cada financeira, antes de avançar para a assinatura de um contrato.

A contratação de um empréstimo para viagem tem a vantagem de implicar pouca burocracia.

No entanto, para que uma dada entidade financeira tenha condições de avaliar a viabilidade da sua solicitação de crédito, irá sempre requerer alguma documentação.

A mesma poderá mudar de entidade para entidade, todavia, de uma forma geral, são solicitados os seguintes documentos:

  • Comprovativo de Identificação: cartão do cidadão;
  • Comprovativo de Morada: última fatura de água, telefone ou TV Cabo;
  • Comprovativo IBAN de um dos titulares do contrato;
  • Último Recibo de Vencimento (aplicável em trabalhadores por conta de outrem);
  • Último Modelo 3 do IRS (aplicável em trabalhadores por conta própria);
  • Comprovativo de Pensão (se aplicável).

As entidades solicitam também o seu Mapa de Responsabilidades. Deverá aceder à “Central de Responsabilidades de Crédito” no website do Banco de Portugal.

Complicado? Não se preocupe!

As entidades estarão sempre ao seu lado durante todo o processo de aprovação e financiamento do capital pedido.

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Um crédito para viajar pode ser recusado se não cumprir com os requisitos mínimos.

Ou seja, o seu crédito férias pode ser recusado se:

  • Dívidas Em Atraso: se estiver em incumprimento com alguma entidade financeira – estas são obrigadas a comunicar o endividamento ao Banco de Portugal;
  • Taxa De Esforço Elevada: se o esforço para pagar o crédito for demasiado elevado perante os seus rendimentos líquidos mensais – encontre o equilíbrio entre o que pode pagar mensalmente e o valor total do crédito.

Para conseguir ter uma equilíbrio orçamental mensal positivo, evite taxas de esforço acima dos 40%. Simule aqui a sua taxa de esforço!

Além destes fatores, poderá ter o seu crédito recusado se, tiver menos de 18 ou mais de 75 anos e se não for residência fiscal em Portugal.

Se a sua situação financeira é complicada e já tem créditos ativos, então poderá reduzir o seu esforço mensal ao consolidar créditos num único contrato.

Ou seja, poderá juntar os seus créditos num só pagamento com um prazo mais alargado. Desta forma, irá conseguir reduzir significativamente a sua prestação mensal.

Saiba como juntar créditos num só com o nosso artigo Créditos Consolidados.


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Em suma, pedir um crédito para viajar é uma solução mais imediata para quem quer realizar uma viagem de última hora ou para quem precisa de financiamento para concretizar a suas férias de sonho.

Seja qual for a razão, pedir um crédito para férias acarreta sempre pagar juros.

No entanto, existem entidades que em que os valores a pagar pelo seu crédito poderão ser um pouco mais baixas que outras – poupando assim algumas centenas de euros.

Assim, aconselhamos a que analise bem:

  • Taxa Anual Efetiva Global (TAEG): é a taxa que engloba grande parte dos custos do empréstimo, incluindo a TAN.
  • Montante Total Imputado ao Consumidor (MTIC): é o custo total final a pagar pelo empréstimo para viagem. Quanto maior o valor, mais caro é o crédito.
  • Prazos de Pagamento: Por muito baixa que a taxa possa ser, quanto maior for o prazo de pagamento do seu crédito férias, maior será o custo total do mesmo.

Caso queira “poupar” tempo nestas análises, poderá sempre entrar contacto com uma intermediária de crédito, que o irá ajudar a encontrar o crédito férias ideal, sem custos ou compromissos.

Perguntas e Respostas

Como posso solicitar um crédito para férias?

Após selecionar a entidade financeira, deverá fazer uma simulação do crédito que pretende solicitar um pedido de financiamento.

Para que o pedido seja analisado e aprovado, terá de enviar diversa documentação, como um comprovativo de identidade, morada fiscal, IBAN e de rendimentos.

Em caso de aprovação, a entidade enviará um contrato para possa ler as condições do empréstimo e assinar. Em muitas entidades, num prazo médio de 48h úteis após a aprovação, irá receber o capital solicitado na sua conta.

O que é um crédito férias?

Um crédito para férias é uma finalidade de um crédito pessoal. Caracteriza-se por ser um crédito rápido e fácil de ser solicitado.

Serve para financiar despesas com viagens como, por exemplo, bilhetes de avião, estadias, excursões, entre outros.

Qual o melhor crédito para viajar?

O melhor crédito para viajar irá depender de inúmeros fatores, como, por exemplo:

  • Taxa Anual Efetiva Global (TAEG)
  • Prazo de Pagamento
  • Montante a ser Financiado
  • Perfil de Risco do Cliente

Deste modo, o melhor crédito para viajar será aquele que lhe permitir pagar menos em juros tendo em conta o prazo de pagamento e montante selecionado.

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João Fins
Revisto por João Fins
João Fins

Licenciado em Economia e com experiência em finanças pessoais. Como redator no Portal do Crédito, tenho a missão de ajudar esclarecer as dúvidas mais comuns dos nossos leitores, no que aos diferentes tipos de crédito diz respeito.

Taxa Euribor: O Que é e Como Influência os Créditos?

Com a chegada da Moeda Única no ano de 1999, o Euro (€) passou a ser visto como o câmbio oficial da Zona Euro, e com ele surgiu também a Taxa Euribor.

Desde então, passou a fazer parte do vocabulário dos portugueses, principalmente quando pensam solicitar um crédito habitação.

Neste artigo, pretendemos esclarecer os nossos leitores sobre o seu significado, a importância da Euribor no seu dia a dia e qual a sua influência no seu crédito (positiva ou negativa).


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A Euribor, deriva da junção das palavras “Euro Interbank Offered Rate”, que se traduz em “Taxa Interbancária Oferecida em Euros”, e corresponde a uma taxa de referência associada à concessão de qualquer tipo de financiamento.

Ou seja, esta taxa resulta da relação entre bancos e serve de base para a aplicação de uma taxa de juro relativa às transações que as entidades bancárias efetuam entre si (transferências interbancárias) na Zona Euro.

Por outras palavras, a taxa Euribor é o preço a que os bancos emprestam entre si.

Neste sentido, a Euribor foi criada com o objetivo de evitar diferenças discrepantes entre os países da Zona Euro, procurando garantir o equilíbrio dos preços praticados no mercado financeiro.

A nível nacional, a taxa é frequentemente associada aos custos com o crédito habitação.

Contudo, também é um indicador a ter em conta para outros produtos financeiros com taxas variáveis, como certos empréstimos hipotecários, automóvel, consolidação de créditos, entre outros.

A atualização da Euribor é feita pela Federação de Bancos Europeus (EBF) – composto pelo Banco Central Europeu (BCE) e pelos principais bancos centrais e nacionais de todos os Estados-Membros da União Europeia (UE).

Os dados são divulgados pela Agência Reuters diariamente, pelas 11h00 da manhã.

O valor da Taxa Euribor é obtido através do cálculo médio das taxas de juros contratadas.

Após serem apurados todos os dados, eliminam-se as taxas mais altas e as mais baixas (15% de cada), para que a média dos juros contratados seja calculada com base em 70% dos valores fornecidos pelos bancos europeus.

A nível nacional, o valor da Taxa Euribor é determinado pela Caixa Geral de Depósitos (CGD) e orientado pela EBF.

É certo que a Euribor faz parte do nosso vocabulário económico desde o início do milénio. No entanto, quando nos referimos a esta taxa, devemos ter presente que não existe apenas uma variante.

Já existiram 15 taxas Euribor.

Atualmente, o mercado financeiro apresenta 5 prazos de atualização das taxas de juros euribor associados ao seu crédito.

Ou seja, existem 5 taxas Euribor distintas:

  • Euribor de Atualização Semanal: 1 semana;
  • Euribor de Atualização Mensal: 1, 3, 6 e 12 meses.

Vamos a um exemplo?

Se contratar um crédito habitação com indexante Euribor a 6 meses, significa que os juros do seu crédito vão ser calculados e atualizados a cada 6 meses.

Neste sentido, pode concluir que a sua prestação mensal vai ser calculada novamente a cada semestre – tendo em conta a taxa em vigor nesse período.

Sabia Que?

Existe uma taxa de juros de 1 dia, semelhante à Euribor, a Taxa ESTER, taxa de interesse interbancário da Zona Euro, atualizada e calculada diariamente pelo Banco Central Europeu.

Calculo Taxa Euribor

O valor da Euribor altera consoante o crescimento económico. Fatores com impacto económico e social, como uma crise ou uma guerra, também podem gerar alterações da taxa de juro correspondente ao seu crédito.

Abaixo poderá ver as oscilações verificadas ao longo últimos anos no que concerne ao indexante a 3, 6 e 12 Meses.

Data Euribor 3 Meses Euribor 6 Meses Euribor 12 Meses
09/08/2022 0,321 % 0,737 % 1,113 %
03/01/2022 -0,570 % -0,539 % -0,499 %
04/01/2021 -0,546 % -0,532 % -0,502 %
02/01/2020 -0,379 % -0,323 % -0,248 %
02/01/2019 -0,310 % -0,238 % -0,121 %

Pode consultar os valores da Taxa Euribor no website da Euribor Rates.

Como pode observar, as taxas de juro até ao início do ano de 2022 tinham-se mantido estáveis e em campos negativos (algo bom para quem tem taxa variável no seu crédito habitação).

Todavia, devido à inflação (maximizada pela guerra na Ucrânia), e ao facto do Banco Central Europeu (BCE) ter admitido subir as taxas de juro diretoras, a Euribor começou a subir – mais significativamente desde o 4 de fevereiro de 2022.

Isto significa que, as prestações mensais de quem tem uma taxa variável no seu crédito habitação estão agora a começar a subir.

Sabia Que?

A Taxa Euribor atingiu máximos históricos em setembro de 2008, com a Euribor a 12 meses a chegar aos 5,489% e a 6 meses a 5,431%.

Quando vamos contratar um crédito, principalmente um crédito à habitação, queremos estar sempre atentos a todos os pormenores para conseguirmos obter o crédito mais barato para a nossa carteira.

Daí, surge a questão – qual será a melhor taxa Euribor para um crédito?

Sabia Que?

Em 2021, 66,3% dos portugueses escolheram a taxa Euribor a 12 meses, contra 32,5% a 6 meses e apenas 0,2% a 3 meses.

Ora, tendencialmente as taxas a 3 meses costumam apresentar os valores mais baixos. Isto significa que, as prestações mensais sejam um pouco mais baixas para quem escolhe esta taxa.

No entanto, existe um senão… quanto mais curto o prazo de atualização, mais exposto está às oscilações da Euribor provocadas pelo mercado.

Quanto menor for a taxa Euribor, mais barato sairá a sua taxa de juro.

Vamos a um exemplo?

No início do ano de 2022 observamos uma subida, para campo positivo, das taxas de juro Euribor. Assim, quem, tem uma taxa Euribor a 3 meses, sentiu essa mudança na sua prestação mensal muito rapidamente.

Por outro lado, quem tem uma taxa Euribor a 12 meses, contratada em Janeiro de 2022, só no início de 2023 é que irá sentir essa mesma mudança.

Logo, a taxa Euribor a 12 Meses, apesar de mais “cara”, é mais estável.

Já se a Euribor tivesse decrescido significativamente, quem tivesse a taxa com prazos mais curtos sentiria uma descida da sua prestação mais rapidamente.

Logo, a sua decisão está dependente do quão exposto quer estar ao mercado.

Antes de mais, é de relembrar que o intuito da Euribor é regular o mercado financeiro e impedir alterações acentuadas das taxas de juro – praticadas pelas entidades credoras na concessão dos diversos produtos financeiros.

Posto isto, é também certo que o nível das taxas Euribor variam com frequência, contudo são vários os fatores internos e externos às entidades bancárias que provocam a oscilação constante desta taxa.

A evolução das taxas de juro Euribor estão também intimamente ligadas às subidas ou descidas das taxas de juro diretoras do BCE.

Questões sociais, políticas e geográficas, entre outras, são o exemplo que fatores externos têm um papel importante na descida ou subida da Taxa Euribor.

Vamos a um exemplo?

Caso existam políticas focadas no incentivo e crescimento económico, é provável que, para facilitar o acesso aos produtos financeiros, as taxas de juro se mantenham com valores negativos.

Contudo, se estivermos perante um contexto de crise, inflação e aumento de preços, tendencialmente os juros associados à concessão de financiamento tendem a aumentar – o que irá tornar todos os produtos financeiros mais caros.

Na verdade, a Euribor influencia praticamente todos os produtos bancários com taxas variáveis – desde créditos habitação a certos créditos automóveis.

Uma oscilação na taxa Euribor irá representar sempre uma alteração na sua prestação mensal – isto a menos que contrate um empréstimo com uma taxa fixa.

Se tiver uma taxa variável, então, terá de estar atento à Euribor e ao Spread do seu crédito.

Estas duas taxas assumem-se como indicadores determinantes para se apurar a taxa de juros variável na atribuição de qualquer empréstimo.

Assim, se o Spread (soma do indexante (Euribor) com as taxas aplicadas pela sua entidade financeira) aumentar, então terá um aumento da sua mensalidade.

Por outro lado, escolhendo uma taxa fixa, não terá de se preocupar com a taxa Euribor, nem com o Spread, pois, havendo oscilações, ou não, irá pagar o mesmo de prestação mensal.

Procura um crédito habitação e está indeciso entre uma taxa de juro variável ou fixa? Então, leia o nosso artigo sobre Taxa Fixa ou Variável.

Se pretende comprar casa, antes de contratar um crédito habitação, aconselhamos os nossos leitores a informar-se junto das entidades financeiras sobre quais são as tendências e previsões da Euribor do mercado financeiro no momento.

Neste sentido, para contratar um empréstimo que se ajuste à sua situação financeira, procure aconselhamento especializado junto de intermediárias de crédito ou entidades bancárias – para ser possível encontrar a solução ideal para si.


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A Euribor (Euro Interbank Offered Rate), é uma taxa de juro aplicada aos diversos produtos financeiros.

Esta taxa corresponde ao valor de referência dos juros aplicados pelas entidades bancárias e intermediárias de crédito nos contratos de financiamentos com o consumidor final.

Os indexantes mais utilizados são a taxa Euribor a 3 meses, taxa Euribor a 6 meses e a taxa Euribor a 12 meses.

Tenha sempre em atenção as tendências e os impactos que a taxa de juro Euribor pode causar no valor total do seu empréstimo.

Não se esqueça que, apesar de só notar o seu impacto de 3, 6 ou 12 em 12 meses, conforme o seu contrato, esta taxa é calculada diariamente.

Esta taxa influencia vários tipos de créditos, mas verifica-se um maior impacto nos créditos de habitação, já que por norma se trata de um financiamento com montante elevado e onde a Euribor vai implicar alterações consideráveis no valor total do seu empréstimo.

Perguntas e Respostas

O Que é a taxa Euribor?

A taxa Euribor resulta da relação entre bancos e serve de referência para a aplicação de uma taxa de juro relativa às transações que as entidades bancárias efetuam entre si (transferências interbancárias) dentro da Zona Euro.

Qual a tendência da taxa Euribor?

A taxa Euribor, tende a oscilar perante diversos fatores como a inflação, crescimento económico e por mudanças das taxas de juro diretoras do Banco Central Europeu.

Por isso, se estivermos perante um contexto de crise, inflação e aumento de preços, tendencialmente a taxa Euribor, tal como todos produtos financeiros, ficarão mais caros.

O que influencia a taxa Euribor?

As taxas Euribor são determinadas pelo mercado, ou seja, pela procura e pela oferta. No entanto, existem outros fatores que poderão determinar oscilações na taxa, tais como o crescimento económico, inflação e as taxas de juro diretoras traçadas pelo Banco Central Europeu (BCE).

Taxa Euribor 3 Meses: o que é?

Ter uma taxa Euribor 3 meses no seu contrato de crédito significa que a cada 3 meses as taxas de juro aplicadas ao seu crédito serão revistas.

Ou seja, a sua prestação mensal irá sofrer alterações tendo em conta a média da Euribor a 3 meses do mês anterior

O que é o Spread e a taxa Euribor?

A taxa Euribor é a taxa de referência da Zona Euro para a concessão de crédito. Já o Spread, é somado à taxa Euribor para corresponder aos juros do seu crédito habitação.

Uma vez que as instituições financeiras em Portugal não determinam a Euribor, o Spread acaba por ser a margem de lucro destas entidades.

Taxa Euribor 6 Meses: o que é?

Ter uma taxa Euribor 6 meses no seu contrato de crédito significa que a cada 6 meses as taxas de juro aplicadas ao seu crédito serão revistas.

Ou seja, a sua prestação mensal irá sofrer alterações tendo em conta a média da Euribor a 6 meses do mês anterior

Quem decide a taxa de juro Euribor?

A taxa Euribor é fixa pela Federação de Bancos Europeus (EBF) composto pelo Banco Central Europeu (BCE) e pelos principais bancos centrais e nacionais dos Estados-membros da União Europeia.

Por outras palavras, a taxa Euribor é fixa pela média das taxas às quais um conjunto de 57 bancos da zona euro está disposto a emprestar dinheiro entre si no mercado interbancário.

Taxa Euribor 12 Meses: o que é?

Ter uma taxa Euribor 12 meses no seu contrato de crédito significa que a cada ano as taxas de juro aplicadas ao seu crédito serão revistas.

Ou seja, a sua prestação mensal irá sofrer alterações tendo em conta a média da Euribor a 12 meses do ano anterior

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João Fins
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João Fins

Licenciado em Economia e com experiência em finanças pessoais. Como redator no Portal do Crédito, tenho a missão de ajudar esclarecer as dúvidas mais comuns dos nossos leitores, no que aos diferentes tipos de crédito diz respeito.

Crédito Imediato Com Problemas Bancários: Como Conseguir?

Se tem problemas bancários, como, por exemplo, ter o seu nome na Lista Negra do Banco de Portugal, terá dificuldade em ter acesso a novos créditos.

Ainda assim, há soluções no mercado que o poderão ajudar a reorganizar as suas finanças pessoais, seja para evitar o sobre-endividamento, seja para o ajudar a gerir as dívidas que contraiu.

Neste artigo, vamos informá-lo de quais são as alternativas a um crédito imediato com problemas bancários, as consequências de não pagar as suas dívidas e que mecanismos de apoio existem para quem tem dívidas.


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Sempre que pede um empréstimo, ou um cartão de crédito, terá de consultar o seu historial de crédito junto da Central de Responsabilidades de Crédito (CRC), gerida pelo Banco de Portugal e enviar à entidade financeira.

No fundo, trata-se de uma base de dados na qual constam todas as pessoas e empresas que tenham um qualquer empréstimo superior a 50 euros.

Já quem tiver o seu “nome sujo” – isto é, se estiver numa situação de incumprimento para com os credores – as entidades irão saber e como tal irão recusar novas solicitações de crédito enquanto não saldar os pagamentos em atraso.

Na prática, e em suma, se não cumprir com as suas obrigações junto das entidades credoras, o seu pedido será negado.

E esta é uma imposição legal do Banco de Portugal para situações de incumprimento de contratos de crédito concedidos pelas financeiras.

Uma entidade financeira de crédito autorizada pelo Banco de Portugal não financia empréstimos a clientes com o nome na Lista Negra.

Uma das poucas exceções sobre o crédito imediato com problemas bancários encontra-se no Banco BNI Europa.

Aqui, poderá contrair um crédito hipotecário, desde que:

  • Incumprimento registado no CRC não seja superior 750 €;
  • Data de incumprimento seja menor que 3 meses.

Se “apenas” tiver com dificuldades financeiras, mas sem pagamentos em atraso, nesse caso, poderá solicitar um crédito rápido a uma entidade financeira.

Procura um crédito pessoal seguro, rápido e barato? Então, leia o nosso artigo “Melhor Crédito Pessoal 2023” e saiba onde e como conseguir um.

Saiba também que, em certos casos, poderá solicitar um crédito pessoal 120 meses. Estes créditos só estão disponíveis para algumas finalidades, mas como apresentam um prazo de pagamento muito alargado, a prestação mensal é bastante reduzida (é um crédito que fica mais caro a longo prazo).

Em alternativa, poderá entrar em contacto com uma intermediária de crédito – irá analisar o mercado por si, indicando-lhe quais as melhores propostas do mercado no momento.

Todavia, tenha em consideração que, se tiver uma taxa de esforço mensal muito elevada (acima de 40%), as entidades poderão recusar o pedido de financiamento na mesma.

Ou seja, as suas despesas mensais com dívidas, e demais encargos, não poderão ser mais que 40% dos seus rendimentos líquidos mensais.

Saiba qual a sua taxa de esforço mensal utilizando o nosso simulador taxa de esforço.

Já se apresenta situações de incumprimento (dívidas em atraso) e tem o seu nome na Lista Negra do Banco de Portugal, então, para poder solicitar um novo crédito, terá de, em primeiro lugar, saldar as dívidas.

Reforçamos este ponto, pois, algumas pessoas poderão ter dívidas bastante residuais, mas que infelizmente poderão ser suficientes para entrarem na lista.

Caso não as consiga saldar, ao invés de pedir um crédito imediato com problemas bancários, poderá averiguar alternativas e mecanismos de apoio para o ajudar.


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Se a sua situação financeira atual não lhe permite continuar a pagar as prestações dos créditos que contraiu, então é altura de procurar uma solução.

Não caia na tentação de adiar a resolução do problema, recusando-se a assumir que se encontra numa situação complicada.

Sabia Que?

O endividamento particular subiu 4,32% em maio de 2022 em relação ao mês homologo de 2021? Um aumento para 150.507,52 milhões de euros.

Sendo este o primeiro passo para enfrentar este momento crítico da sua saúde financeira, partilhamos consigo algumas das soluções ao seu dispor para lidar com problemas bancários.

Evite pedir um empréstimo junto de particulares! A probabilidade de ser vítima de burlas e fraudes é elevada.

Não sendo este o melhor caminho a tomar, apresentamos duas alternativas a ter em consideração neste momento mais frágil da sua saúde financeira.

No que toca a contratos de crédito, há duas formas de renegociar as suas dívidas.

  • Contacto com a Entidade Credora: entrando em contacto, pode pedir um alargamento dos prazos de pagamento para diminuir as mensalidades, ou então, pedir para renegociar as taxas de juro que paga atualmente.

Além de entrar em contacto com o banco, pode renegociar as suas dívidas com outras entidades de apoio.

No entanto, deve estar muito atento às que procura, uma vez que há consultores e empresas de resolução de dívidas que não são reguladas pelo Banco de Portugal.

Sabia Que?

Segundo o Banco de Portugal, em 2021 houveram 33.639 contratos de crédito renegociados. Mais 35,9% que no ano anterior.

  • Consolidar Créditos: um crédito consolidado, não é mais que juntar as suas dívidas num só crédito com um prazo de pagamento mais alargado. O que lhe permite baixar a sua mensalidade consideravelmente. Esta é uma excelente alternativa para quem teme que possa entrar em endividamento em breve.

Interessado? Saiba como e onde pode juntar os seus créditos no nosso artigo sobre os melhores créditos consolidados.

Se tem o “nome sujo” no Banco de Portugal, esta solução está definitivamente fora de questão – pelo menos junto de qualquer instituição financeira legítima, registada no Banco de Portugal.

Para conseguir obter um crédito imediato com problemas bancários, outra solução de financiamento em cima da mesa é o recurso a familiares e amigos

Pedir dinheiro emprestado a conhecidos é sempre uma situação constrangedora, mas se as suas finanças pessoais se encontram numa situação complicada, pondere esta solução.

Para que o processo ganhe contornos formais, assine um contrato simples, denominado contrato mútuo, no qual reconheça a dívida e em quanto tempo pretende pagar o montante solicitado.

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Tal como decretado pelo Decreto-Lei n.º 227/2012 de 25 de Outubro, o Banco de Portugal disponibiliza mecanismos de apoio para cidadãos que se encontram em risco de endividamento ou já numa situação de incumprimento.

Ora, estes mecanismos pretendem ajudar quem não consiga obter um crédito imediato com problemas bancários.

O PARI é um plano de prevenção no que diz respeito ao risco de incumprimento bancário.

Simboliza, no fundo, uma relação próxima e sistemática entre instituição bancária e cliente, prevendo um conjunto de procedimentos que, quando adotados, visam o acompanhamento da concretização dos contratos de crédito e a gestão de situações de risco. Entre estes, destacam-se:

  • Alargamento de prazos;
  • Redução das taxas de juro;
  • Períodos de carência;
  • Outras possibilidades.

Para que o seu caso seja avaliado ao abrigo do PARI terá de apresentar motivos válidos que o levam a estar em risco de incumprimento. Se não o fizer deixará de estar enquadrado neste plano.

É importante sublinhar que, quando um cliente é integrado no âmbito do PARI, os bancos não podem cobrar comissões pelas alterações contratuais.

Tenha ainda especial atenção aos prazos legais para a apresentação de toda a documentação exigida pela instituição bancária. Dispõe apenas de 10 dias para entregar a documentação exigida. O não cumprimento de prazos pode levar à extinção de eventuais acordos alcançados.

Recorde-se que os bancos são obrigados a fazer um acompanhamento do PARI implementado. Se o cliente entender que não houve acompanhamento adequado, pode apresentar reclamação ao Banco de Portugal.

Clique aqui – Plano de Ação para o Risco de Incumprimento e saiba tudo sobre como funciona este plano.

PERSI é outro dos mecanismos que é posto em ação após um determinado período em que o cliente se atrasa no pagamento das suas obrigações

O principal objetivo deste mecanismo de apoio é evitar que cliente e instituição bancária tenham de encaminhar o caso para tribunal, evitando burocracias e garantindo, assim, uma maior agilidade no processo de renegociação do crédito.

Tal como no PARI, o banco apresentar-lhe-á uma proposta de consolidação interna, com condições específicas para enfrentar os seus problemas bancários.

De acordo com a informação disponibilizada no Banco de Portugal, é à entidade credora que compete iniciar o PERSI, e é obrigada a fazê-lo:

  • Mal o cliente o solicite;
  • Entre o 31º e o 60º dia após o cliente entrar em situação de incumprimento;
  • Quando o cliente se atrasar no pagamento das prestações, caso já tenha alertado o banco para o risco de incumprimento.

Clique aqui – Procedimento Extrajudicial de Regularização de Situações de Incumprimento e saiba tudo sobre este mecanismo.

A RACE é um mecanismo de apoio extrajudicial, de acesso gratuito, que disponibiliza informação, aconselhamento e apoio aos consumidores em risco de endividamento ou já numa situação de incumprimento.

Engloba uma vasta rede de entidades distribuídas a nível nacional – reconhecidas pelo Banco de Portugal e pela Direção-Geral do Consumidor  -, que podem ser consultadas no Portal do Consumidor e no Portal do Cliente Bancário.

O âmbito de atuação das entidades que integram a Rede encontra-se definido nos termos do artigo 27º do Decreto-Lei nº 227/2012, de 25 de outubro.

As entidades que integram a Rede têm por função:

  • Informar Sobre os Direitos e Deveres: dos consumidores em caso de risco de incumprimento do contrato de crédito;
  • Apoiar os Consumidores: na análise das propostas apresentadas pelas instituições de crédito no âmbito dos procedimentos previstos no Decreto-Lei nº 227/2012;
  • Acompanhar os Consumidores: em sede de negociação entre estes e as instituições de crédito;
  • Prestar Informações: em matéria de endividamento e apoiar os consumidores na avaliação da capacidade de endividamento.

Clique aqui – Rede de Apoio ao Consumidor Endividado e saiba tudo sobre este mecanismo de apoio.

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As consequências de deixar de pagar os empréstimos que contraiu são, obviamente, gravosas e, a médio e longo prazo, podem trazer-lhe muitos dissabores. Mais vale apertar o cinto do que incorrer, nem que seja por um par de meses, em incumprimento.

Isto porque os custos reais de deixar de pagar as suas dívidas podem tornar-se insuportáveis para o seu orçamento, uma vez que ser-lhe-ão exigidas não só as prestações em falta, mas também os juros de mora e as comissões relativas ao atraso do pagamento.

Existem intermediárias como a AMCO que têm serviços de regularização de créditos em mora e em situação de incumprimento para particulares e empresas.

Se esta situação se prolongar no tempo, porventura pode mesmo invalidar qualquer possibilidade de recuperação da sua estabilidade financeira.

Saiba, então, o que acontece se deixar de cumprir os seus deveres para com os credores:

Como já referido, diversas vezes no nosso artigo, ter o “nome sujo” tem como consequência primeira e direta, além de ficar registado no seu historial a falta de compromisso para com o credor, não vai poder solicitar novos créditos a uma entidade financeira.

Ou melhor, poderá solicitar, contudo, o pedido será sempre recusado.

Outra das consequências de deixar de pagar os empréstimos, e que se pode tornar uma verdadeira dor de cabeça, são os procedimentos executivos que o credor lhe pode aplicar.

Isto é, pode entrar com uma ação judicial contra si – por forma a ser ressarcido do seu investimento.

Por essa razão, caso comece a verificar que está com dificuldades em pagar a prestação mensal, é preferível tentar renegociar a dívida, seja através de um crédito consolidado ou mesmo da negociação de um novo plano de pagamentos com prolongamento do prazo de amortização.

Se o credor tiver dado entrada à tal ação judicial e o processo já estiver a decorrer em tribunal, pode correr o risco de ser ordenada a penhora da totalidade ou de parte do seu vencimento, sendo que, esta penhora decorrerá até a dívida ser saldada.

Além disso, pode também ser penhorada a sua conta bancária.

Numa situação limite, perder a casa pode ser outra das consequências de deixar de pagar os empréstimos.

Se a situação de incumprimento for relativa a um crédito habitação, a pior das consequências é a entrega do imóvel ao banco.

Portanto, antes de contrair um crédito, pondere se tem mesmo capacidade financeira para suportar as prestações mensalmente durante o prazo acordado.

Analise devidamente a sua taxa de esforço e o impacto que essa prestação mensal terá no seu orçamento familiar.


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Adquirir um crédito imediato com problemas bancários (nome presenta na Lista Negra do Banco de Portugal) a entidades financeiras reguladas e autorizadas a atuar em Portugal é impossível.

As alternativas são, de facto, pedir um empréstimo particular a um agiota ou a um familiar.

O problema é que existe uma grande probabilidade de ser vítima de burlas, pelo que a saída mais “fácil” poderá dificultar ainda mais a sua saúde financeira já, por si, complicada.

Assim, no Portal do Crédito, aconselhamos a que entre em contacto com as suas entidades credoras e tente renegociar os seus créditos (prazos mais alargados e/ou taxas de juro mais “simpáticas”).

Sabia Que?

Segundo o Banco de Portugal, o prazo médio de um crédito pessoal subiu de 4,7 para 4,9 anos de 2020 para 2021.

Outra alternativa é utilizar os mecanismos de apoio ao endividado, como o PERSI, RACE ou PARI (descritos anteriormente).

Já, caso o seu nome não se encontre na lista, então existem diversas possibilidades para reduzir os seus problemas bancários.

Falamos desde um crédito consolidado que irá permitir obter uma poupança mensal substancial (apesar de acabar por pagar mais a longo prazo) a um empréstimo urgente para resolver questões de liquidez pontuais.

Perguntas e Respostas

É possível obter um crédito com problemas bancários?

Obter um crédito imediato com problemas bancários é impossível se pretender solicitar um empréstimo a uma entidade financeira regulada ou autorizada a atuar pelo Banco de Portugal.

Realçamos que consideramos problemas bancários como cujo nome de uma determinada pessoa esteja na Lista Negra do Banco de Portugal.

 

Crédito automóvel com problemas bancários é possível?

Obter um crédito automóvel com problemas bancários é impossível se tiver o seu nome na Lista Negra do Banco de Portugal.

Caso não tenha o seu nome na lista e cumpra os demais requisitos requeridos pela entidade financeira que quer solicitar o empréstimo, poderá obter financiamento em 48 horas após a aprovação do mesmo.

Crédito consolidado com problemas bancários é possível?

Solicitar um crédito consolidado é uma boa forma de conseguir diminuir o valor das suas prestações.  Provocando assim um alívio financeiro mensal e diminuindo a probabilidade de entrar em incumprimento com as suas entidades credoras.

Contudo, um crédito consolidado com problemas bancários só será possível caso não tenha o seu nome na Lista Negra do Banco de Portugal.

Quais as alternativas para obter um crédito rápido?

Se tem dívidas por pagar, obter, de forma legal, um empréstimo pessoal com problemas bancários será impossível.

Deste modo, aconselhamos a renegociar as suas dívidas com a sua entidade credora, negociando novas datas de pagamento mais alargadas e/ou taxas de juro mais amigas da sua carteira.

Em alternativa poderá pedir um empréstimo particular a alguém que não esteja regulado pelo Banco de Portugal. Contudo, é algo que não aconselhamos devido ao alto risco de ser vítima de burlas e fraudes.

O que acontece se não pagar um empréstimo?

Se não pagar um empréstimo, a entidade credora irá comunicar ao Banco de Portugal que está em dívida com a entidade.

Esta ação irá fazer com que o seu nome passe a constar na Lista Negra do Banco de Portugal. Contudo, não se preocupe, isto porque se conseguir saldar as dívidas num curto espaço de tempo, irá conseguir retirar o seu nome desta lista rapidamente.

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João Fins
Revisto por João Fins
João Fins

Licenciado em Economia e com experiência em finanças pessoais. Como redator no Portal do Crédito, tenho a missão de ajudar esclarecer as dúvidas mais comuns dos nossos leitores, no que aos diferentes tipos de crédito diz respeito.

Agiotas em Portugal São Confiáveis? Onde Encontrar?

O termo é popular e, numa pesquisa pelo Google ou até mesmo nas redes sociais, encontrará inúmeros anúncios de agiotas portugueses a oferecerem os seus empréstimos para ajudarem pessoas em situações de endividamento.

Pretende obter um empréstimo com urgência e sem burocracias? Será mais barato recorrer a agiotas portugueses? Saiba tudo sobre esta forma de financiamento (aparentemente) rápido e fácil, antes de dar um passo que possa comprometer a sua saúde financeira.

Entenda os motivos que levam as pessoas a procurarem agiotas que emprestam dinheiro em Portugal, quais são verdadeiros perigos e quais as melhores alternativas para conseguirem um contrato fiável, barato e seguro.


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Os agiotas, ou loan sharks, designação inglesa, são indivíduos que, não estando associados a qualquer empresa de crédito legalizada, concedem empréstimos de forma ilegítima.

São empréstimos caracterizados por apresentarem taxas de juro irregulares e em certos casos superiores ao permitido por lei pelo Banco de Portugal.

Sendo a agiotagem uma prática ilegal, estamos perante um crime previsto na lei n.º 48/95, artigo 226.º punido com pena de prisão até 5 anos ou com pena de multa até 600 dias.

Muitos agiotas aproveitam-se de situações de desespero para explorarem financeiramente as pessoas que necessitam de liquidez urgentemente.

A procura por este tipo de indivíduos acontece, porque à primeira vista pode-se pensar que a obtenção do dinheiro é mais rápido que entrando em contacto com uma entidade financeira certificada – algo que muitas vezes é uma falácia.

Outra das grandes razões pela procura de agiotas é o facto das instituições bancárias recusam conceder crédito às pessoas que estejam desempregadas ou por terem o seu nome na Lista Negra do Banco de Portugal – por dívidas em atraso.

Não é o seu caso? Então, leia o nosso artigo sobre o Melhor Crédito Pessoal 2023 e saiba como contratar um empréstimo barato e seguro.

  • Sem Formalidades
  • Crédito Fácil
  • Juros Irregulares
  • Créditos Ilegais
  • Risco de Burla

Muitas pessoas que recorrem a esta possibilidade de aquisição rápida de dinheiro fazem-no pela facilidade e rapidez com que o mesmo pode ser obtido.

Neste tipo de empréstimo particular não são exigidas as formalidades habitualmente requeridas pelas entidades financeiras no momento da solicitação de um crédito.

Por essa razão, estamos perante uma “escapatória” para quem tem o seu nome no Banco de Portugal, mas precisa de um empréstimo urgente para hoje.

Apesar destas vantagens, solicitar um crédito a agiotas portugueses significa estar sujeito a taxas de juro bastante elevadas e acima das normas legais ou a taxas muito baixas comparativamente com o mercado (forma de atrair “clientes”) mas que acabam, normalmente, por serem burlas.

Contudo, sendo um crédito ilegal feito por pessoas, coletivas ou singulares e não autorizadas pelo Banco de Portugal a emitir crédito, a verdade é que estes agiotas acabam por se aproveitar da fragilidade das pessoas para ganharem dinheiro.

Apesar de não pedirem documentos como o Mapa de Responsabilidades, os agiotas podem exigir, como garantia, cheques pré-datados, bens imóveis ou bens móveis de valor elevado.

Sem documentos, o lesado não tem como comprovar esta irregularidade e não pode apresentar queixa a quem de direito. Logo, tendo em conta a falta de documentação e de provas, estes bens são dificilmente recuperados se a pessoa não conseguir pagar o empréstimo no prazo estabelecido.

Outras pessoas acabam por se endividar ainda mais para conseguirem pagar aos agiotas que emprestam dinheiro em Portugal.

A maioria dos anúncios que encontramos de agiotas que emprestam dinheiro em Portugal, afirma que conseguem disponibilizar o dinheiro na conta dos seus clientes em 24 horas.

Ora, se uma pessoa necessita de dinheiro urgente então esta poderá ser uma boa notícia e uma razão válida para seguir esta opção?

A verdade é que, com a automatização dos processos por parte das entidades financeiras reguladas e autorizadas a atuar pelo Banco de Portugal, como a Cetelem, Credibom, Puzzle, o tempo de aprovação de um crédito é por vezes imediato ou é feito numa questão de minutos, ou em poucas horas.

Já o financiamento poderá demorar no máximo até 48 horas, havendo mesmo instituições que conseguem tratar de todo o processo em 24 horas úteis.

Deste modo, a rapidez e facilidade de obtenção do dinheiro num curto espaço de tempo, não deve ser a “desculpa” para optar por agiotas em Portugal.

O aumento do custo de vida dos portugueses relacionado com a inflação, aumento dos preços da habitação, entre muitos outros fatores, fazem com que o valor do endividamento particular não pare de subir.

As taxas de juro dos empréstimos são cada vez mais altas e as regras cada vez mais rígidas nas instituições de crédito, a dificuldade de obtenção de crédito por esta via é uma realidade para muitos portugueses.

Sabia Que?

O endividamento particular atingiu mais de 150 mil milhões de euros em maio de 2022. Um crescimento de 4,32% em relação ao período homólogo de 2021.

Assim, os clientes dos agiotas que emprestam dinheiro em Portugal são pessoas mais vulneráveis e impossibilitadas de conseguirem um empréstimo bancário, seja por endividamento ou por uma situação de desemprego.

Estas conjunturas abrem portas para que os agiotas cresçam por toda a internet, nomeadamente:

  • Fóruns: existem alguns fóruns online onde diversos particulares portugueses oferecem serviços de agiotagem bastante dúbios;
  • Facebook: estão presentes em diversos grupos de empréstimos particulares e costumam comentar várias publicações a prometer “crédito fácil e barato”. Os perfis, por norma, não têm fotos e/ou são duvidosos e falsos;
  • Linkedin: começam também a aparecer alguns perfis falsos a prometer empréstimos entre particulares até 2.500.000 € com taxas de juro muito abaixo do que é praticado no mercado;
  • Anúncios: apesar do “apertar da cerca” por parte da META (dona do Facebook), ainda existem diversos anúncios pagos nas redes sociais que poderão enganar muitos portugueses em situações financeiras difíceis.
Exemplo de burlas de Agiotas Portugueses

Pedir um empréstimo a um agiota em Portugal é de facto um risco elevado e que lhe pode sair caro.

No entanto, existem formas de se antecipar e evitar cair numa fraude. Esteja atento aos seguintes pontos de alerta:

  • Caso o agiota português não queira assinar um contrato de salvaguarda;
  • Se pedir para pagar o empréstimo em “dinheiro vivo”;
  • Sempre que o agiota tenha uma escrita descuidada e pouco coerente;
  • Promessas de taxas de juro mais baixas que o normal;
  • O contacto é feito por números duvidosos, perfis falsos, entre outros;
  • Se pedirem o pagamento da prestação para contas estrangeiras.

Ora, caso pretenda avançar, para fazer um empréstimo de forma legal, mesmo com uma entidade que não esteja regulada pelo Banco de Portugal, deverá, independentemente do valor do financiamento, assinar um contrato mútuo.

Este contrato tem de estar assinado por ambas as partes e ser levado a um notário para sua validação jurídica.

Desta forma, estará salvaguardado de muitos dos problemas que este género de empréstimo lhe poderá causar.

  • Crédito Pessoal
  • Crédito Rápido
  • Crédito Consolidado
  • Renegociação de Créditos

Como referido anteriormente, recorrer a agiotas que emprestam dinheiro em Portugal para obter financiamento poderá não ser a ideia mais segura e certeira que poderá ter.

Deste modo, se não está na Lista Negra do Banco de Portugal, iremos indicar algumas das diversas opções que o mercado financeiro lhe oferece para conseguir reduzir os seus encargos mensais e obter financiamento rapidamente.

Um crédito pessoal é um empréstimo que permite financiamentos até 75.000 € e com prazos de pagamento que podem chegar aos 120 meses dependendo da finalidade.

Ou seja, caso necessite de um crédito, mas teme que não consiga pagar as prestações, pode sempre pedir um crédito pessoal 120 meses. Nestes casos a prestação mensal é bastante inferior o que permite fazer uma melhor gestão mensal do seu orçamento familiar.

No mercado os consumidores poderão pedir um crédito pessoal barato para diversas finalidades como saúde, formação, ou energias renováveis com taxas de juro a rondar os 6% dependendo da instituição escolhida.

Além disso, poderá pedir um crédito pessoal sem finalidade – utilizada como bem entender.

Quer saber mais sobre créditos pessoais? Então, leia o nosso artigo sobre os melhores créditos pessoais em Portugal e saiba como conseguir obter um de forma célere.

Um género de crédito pessoal que é muito solicitado pelos portugueses são os créditos rápidos online.

Estes empréstimos são fornecidos por entidades registadas pelo Banco de Portugal, com tempos de aprovação mais rápidos – poderá ter o seu crédito aprovado e o dinheiro na sua conta em menos de 48 horas.

São financiamentos que podem ser conseguidos muitas das vezes a partir de 500 €.

Quer saber mais sobre créditos rápidos? Então, leia o nosso artigo sobre os melhores créditos rápidos em Portugal saiba como conseguir obter um sem ter que sair de casa.

Outro género de crédito bastante solicitado é o consolidado. Esta solução permite que ao consumidor, que tenha vários créditos no seu nome, juntar todas as suas dívidas num único contrato com um só pagamento e com um prazo de pagamento maior – permitindo assim baixar a sua prestação mensal em alguns casos até 60%.

As possibilidades são imensas. Tanto poderá juntar um ou vários cartões de crédito, como juntar um crédito pessoal com um crédito automóvel e até mesmo juntar ao seu crédito habitação (crédito consolidado com hipoteca).

Esta solução permite também que pessoas que tenham um único crédito ativo, possam pedir esta solução ao invés de solicitar um segundo empréstimo.

Quer saber mais sobre créditos consolidados? Então, leia o nosso artigo sobre os melhores créditos consolidados e saiba como funciona e como o solicitar.

Se o consumidor tiver dívidas com entidades financeiras, poderá entrar em contacto com estas e solicitar uma renegociação do seu crédito.

Os bancos poderão recusar a renegociação, no entanto, se apresentar provas que está com uma taxa de esforço demasiado alta para os seus rendimentos, a entidade poderá ser obrigada a encontrar uma solução que agrade ambas as partes.

Caso esteja em risco de endividamento ou já numa situação de incumprimento e não consegue sair, poderá utilizar alguns mecanismos que o Banco de Portugal disponibiliza aos portugueses.

  • PARI: Plano de Ação Para o Risco de Incumprimento;
  • PERSI: Procedimento Extrajudicial de Regularização de Situações de Incumprimento.


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Se, de facto, tem problemas bancários (nome na Lista Negra) e precisa de financiamento urgente, pondere bem no momento de recorrer a agiotas que emprestam dinheiro em portugal.

Pedir um empréstimo a um agiota fácil e confiável é o objetivo de muitos, contudo, a realidade é que encontrar um crédito com essas características é algo complexo.

Assim, nós, no Portal do Crédito, aconselhamos a que não peça dinheiro a pessoas com as quais não tem nenhuma relação.

Peça um empréstimo somente a entidades financeiras de crédito registadas e autorizadas a atuar em Portugal pelo Banco de Portugal:

  • Entidades Financeiras de Prestação de Crédito: Cetelem, Cofidis, Credibom, ActivoBank entre muitos outros;
  • Entidades Financeiras de Intermediação de Crédito: Doutor Finanças, AMCO ou a Geslifes entre muitos outros.

Seja por via das redes sociais, onde pode encontrar perfis ou páginas de investidores privados, que oferecem atrativas taxas de juro, ou em sites com uma imagem “aparentemente” credível, não arrisque.

Ainda que lhe sejam solicitados, apenas, dados para verificação da sua situação económica, a probabilidade de ser vítima de fraude pelos agiotas é grande.

Também panfletos distribuídos porta a porta ou anúncios de jornal podem incentivar as pessoas sem acesso a crédito bancário e em situação de desespero a entrar nestes esquemas de financiamento ilegal.

Se quiser avançar, na mesma, com um empréstimo a um agiota, então faça um contrato de mútuo, assinado por ambas as partes, e leve-o ao notário para sua validação.

Perguntas e Respostas

O que é um Agiota?

Os agiotas, ou loan sharks, designação inglesa, são pessoas que, não estando associadas a qualquer empresa de crédito legalizada, concedem empréstimos de forma ilegítima.

Agiotas portugueses são seguros?

Uma vez que os agiotas não estão autorizados nem regulados pelo Banco de Portugal, a probabilidade ser vítima de burlas ou fraudes será bastante elevada.

É legal pedir crédito a um agiota?

Obter um crédito por meio de um agiota será ilegal sempre que não exista um contrato assinado por ambas as partes e validado por um notário.

Se o fizer, estará salvaguardado de eventuais incumprimentos jurídicos.

Onde encontrar agiotas em Portugal?

Os agiotas, procuram pessoas que estejam em grande fragilidade financeira e desesperadas por obter um financiamento rapidamente. Assim, estes acabam por estar presentes em fóruns, anúncios, panfletos e principalmente através das redes sociais onde criam perfis e páginas falsas no Facebook, Linkedin e Instagram com promessas de empréstimos com taxas de juro bastante baixas e com financiamentos no próprio dia.

Quais as alternativas a um empréstimo a agiotas portugueses?

Para obter um crédito seguro, rápido sem ser vítima de burlas, deverá solicitar um crédito a entidades ou intermediárias de crédito reguladas e autorizadas a atuar no nosso país pelo Banco de Portugal.