O programa E-Lar, que apoia a substituição de eletrodomésticos por versões mais eficientes, ficou com a verba esgotada pouco tempo depois de ter sido lançado. As candidaturas encerraram depois de se registarem cerca de 40.000 pedidos em apenas seis dias.
O governo já admite reforçar o montante afetado. Para isso, vai apresentar uma proposta à estrutura de missão do PRR e à Comissão Europeia, com o objetivo de canalizar fundos não utilizados de outras rubricas.
A ministra da Energia sublinha que dos 100 milhões de euros disponíveis para combater a pobreza energética, 60 milhões destinam-se a obras e 30 milhões foram projetados para programar a troca de equipamentos. Os restantes 10 milhões poderão ser utilizados onde for necessário, provavelmente nos eletrodomésticos.
A forte procura evidencia uma lacuna no financiamento: muitos cidadãos aguardavam este suporte para modernizar os seus aparelhos. Organismos setoriais referem que a “dotação financeira é insuficiente face à procura registada”.
Neste cenário, o crédito pessoal surge como uma alternativa viável para quem não quer esperar por novos apoios públicos. Esta solução permite financiar a compra de equipamentos mais eficientes, pagando em prestações mensais ajustadas ao orçamento familiar.
É uma forma de manter o investimento na eficiência energética sem comprometer a estabilidade financeira. Além disso, plataformas especializadas em crédito pessoal ajudam os consumidores a comparar opções e encontrar condições mais vantajosas.
Quem já submeteu candidatura aguarda decisão rápida: o processo de avaliação passará apenas por verificar eventuais dívidas fiscais ou à Segurança Social, sem análise técnica aprofundada.
Assim que aprovado, o beneficiário aceita o apoio e recebe o voucher que permite adquirir o equipamento desejado.