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Rafaela Guerra
Escrito por Rafaela Guerra

Licenciada em Contabilidade e Administração, sou especialista em gestão financeira e marketing. Procuro ajudar os leitores a acompanhar a atualidade e a melhorar a sua literacia financeira.

Aumento do salário mínimo e descida do IRS: as medidas previstas para 2026

Entre os pontos centrais estão o aumento do salário mínimo e a redução de taxas de IRS, medidas que terão impacto direto no rendimento das famílias

O Governo já anunciou as principais medidas que vão constar do Orçamento do Estado para 2026. Entre os pontos centrais estão o aumento do salário mínimo e a redução de taxas de IRS, medidas que terão impacto direto no rendimento das famílias.

O salário mínimo nacional deverá passar dos atuais 870 euros para 920 euros a partir de janeiro de 2026. Trata-se de um aumento de 50 euros que poderá fazer diferença sobretudo para trabalhadores com rendimentos mais baixos.

Ao mesmo tempo, o Executivo pretende avançar com a descida gradual do IRS, reduzindo as taxas marginais do 2.º ao 5.º escalão em 0,3 pontos percentuais. Assim, o 2.º escalão descerá para 15,7%, o 3.º para 21,2%, o 4.º para 24,1% e o 5.º para 31,1%.

As alterações fiscais significam mais rendimento líquido para muitos agregados familiares. Esse alívio poderá traduzir-se em maior folga no orçamento mensal e numa capacidade acrescida para cumprir compromissos como créditos à habitação ou empréstimos ao consumo.

Especialistas recordam ainda que a evolução do rendimento e da carga fiscal influencia diretamente os rácios de esforço, usados pelos bancos na concessão de crédito.

O processo legislativo prevê várias etapas: a proposta do Orçamento será entregue em outubro, o debate geral ocorrerá a 27 e 28 do mesmo mês, e a votação final global está marcada para 27 de novembro.

Até lá, continuará a ser analisado de que forma estas medidas poderão melhorar a vida financeira das famílias e criar condições mais favoráveis no acesso a crédito.