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Viviane Soares
Revisto por Viviane Soares
Viviane Soares

Viviane Soares é redatora e editora, com mais de três anos de experiência na escrita de artigos de finanças pessoais. No Portal do Crédito, tem como principal objetivo disponibilizar a melhor informação sobre financiamento, de forma prática e acessível.

Crédito Para Trocar de Casa: Como Fazer?

crédito para trocar de casa

Aumento ou diminuição do agregado familiar, transferência geográfica do local de trabalho, ou simplesmente querer uma casa com mais espaço e melhores condições são alguns dos motivos que leva milhares de portugueses a querer ou necessitar de mudar de casa com ainda um empréstimo bancário em vigor.

Está prestes a decidir mudar-se – de armas e bagagens – para um novo lar, mas não quer esperar pela venda do atual? Eis o que precisa de saber sobre o crédito para trocar de casa, para encurtar a distância do passo.

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Se precisa de trocar de casa, existe essencialmente dois caminhos que o cliente poderá tomar.

O caminho mais comum é cancelar o crédito habitação atual via uma amortização total do empréstimo.

O custo para cancelar o crédito vai depender se tem uma taxa fixa ou variável associada ao seu contrato. Estamos a valar de 0,5% do valor a amortizar no caso de uma taxa variável e 2% em caso de taxa fixa.

Além disso, terá de pedir a emissão do distrato à sua instituição bancária. Depois disso é fazer um novo contrato de crédito com a entidade pretendida.

Contudo, esta não é a solução para quem precisa de mudar de casa urgentemente e não tem tempo para vender a sua casa anterior.

Assim, surge o Crédito Habitação Trocar Casa.

Esta opção de crédito passa relativamente despercebida à maioria das pessoas. E é natural que, face à quantidade de informação e das variáveis em ponderação, a maioria delas saia do banco com a “cabeça cheia” de dúvidas.

O crédito para trocar de casa surgiu (em contexto de retoma económica) no catálogo de muitas entidades bancárias autorizadas pelo Banco de Portugal como solução específica para obstar a um problema momentâneo de muitas pessoas.

Esta modalidade pode ser uma opção interessante para quem precisa, ou simplesmente quer, mudar de casa e pretende acelerar o processo (mas afastando aquela pressa que é má conselheira), sem ter de esperar pela venda da atual habitação e pela resolução do respetivo crédito, inclusive pela morosidade e burocracia do processo.

crédito habitação

Claro que, como não é um dos afortunados com pé-de-meia suficiente para pagar a pronto uma casa, também lhe deve causar borboletas no estômago (pensar e) ter de pagar mensalmente dois créditos habitação.

Mas, na prática, este tipo de crédito vem dinamizar mais o crédito habitação, pois que permite a muita gente avançar para a compra com folga temporal suficiente para gerir a venda (da “antiga” casa). Este era, aliás, um dos travões do mercado: a dificuldade de, simultaneamente, comprar e vender um imóvel.

Ora, o crédito para trocar de casa permite ao cliente que usufrui de um empréstimo à habitação beneficiar, no crédito da nova residência, de um spread (margem comercial do banco) mais baixo face ao valor padronizado em vigor, isto enquanto não vender a residência em questão. Algumas instituições designam esta característica de “prestação diferenciada”.

Entidades como o Santander Totta, a UCI – União de Créditos Imobiliários, ou o Novo Banco, entre outros, dispõem desta alternativa de crédito, com diferentes nuances.

Informe-se das condições e compare. E, caso queira apurar os fatores de decisão, não deixe de usar alguns simuladores online que existem no mercado.

Seja como for, para tornar o crédito para trocar de casa ainda mais interessante, os bancos costumam igualmente facultar taxas e encargos associados à operação com preços mais reduzidos do que é normal.

É o caso, por exemplo, da amortização do crédito.

Normalmente, se conseguir vender o seu imóvel atual nos dois primeiros anos – e quiser utilizar o dinheiro para atenuar a nova dívida contraída – não terá de pagar os custos relativos à comissão de amortização antecipada do empréstimo que contraiu.

De outra forma, se a margem de carência utilizada pelo cliente para reembolsar a dívida atrás referida ficar no intervalo de tempo definido, as entidades de crédito facultam taxas de comissão de amortização antecipada inferiores do que o habitual.

Depende, porém, de instituição para instituição e das condições do contrato, o qual pode, inclusivamente, fazer incidir o valor sobre o total de capital a reembolsar ou do capital da anterior habitação – consoante o montante financiado.

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Chegado aqui, já deve ter parado pelo menos uma vez na leitura e ponderado se o crédito para trocar de casa poderá ser uma rota aconselhável para si. Sintetizemos, por isso, os prós e os contras mais evidentes da solução.

1. Se a prioridade número um for a compra de uma nova casa (e não a venda da atual), possibilita-lhe focar-se imediatamente nesse objetivo, com custos de financiamento mais reduzidos, entre os quais spreads mais baixos do que um crédito-habitação normal;

2. Faculta-lhe tempo adicional para centrar a sua atenção na segunda meta, que é vender o imóvel que está a deixar para trás ao melhor preço possível no mercado, e não o preço que a pressa do negócio o poderia fazer baixar;

3. Permite-lhe amortizar o dinheiro da venda desse imóvel, sem ter que pagar a habitual comissão por reembolso antecipado (se vendê-lo rapidamente), ou vê-la em patamares inferiores ao que é normal (se demorar um pouco mais do que estava à espera a comercializar a casa anterior);

4. O crédito para trocar de casa permite-lhe ainda, consoante as entidades bancárias, a possibilidade de carência de capital (opção que permite, durante algum tempo, ficar a pagar somente a parte da prestação referente aos juros), dando-lhe assim um prazo razoável para realizar a venda da sua habitação.

1. Transporta o risco de ver-se com duas prestações mensais de crédito-habitação, na hipótese de não conseguir alienar a casa que dispensou;

2. Se era um dos felizardos com uma taxa de spread muito baixa, o banco pode aproveitar para rever em alta a sua margem comercial;

3. Eventualmente, e dependendo de banco para banco, outras condições acopladas ao novo financiamento, no que na gíria se designa por cross-selling (venda cruzada de outros produtos financeiros), dependendo da “força” negocial do cliente.

Perguntas Frequentes

Como funciona o crédito habitação Trocar de Casa?

Se pretende trocar de habitação, mas ainda paga o seu crédito na casa atual, saiba que existem instituições com créditos habitação que resolvem esse problema.

Estes créditos permitem trocar de casa sem ter vendido a atual, permitindo que o cliente possa dispor de mais financiamento para adquirir a nova habitação. Como? O novo crédito tem com hipoteca o imóvel anterior e o cliente fica com determinado período para conseguir vender a sua casa.

Vendo a casa terá de amortizar na totalidade a dívida para que a entidade financeira possa cancelar finalmente o seu contrato antigo.

Quais as vantagens de um crédito para trocar de casa?

Este tipo de finalidade de crédito – crédito habitação para trocar de casa, traz consigo diversas vantagens para algumas pessoas, tais como:

  1. Custos de financiamento inferiores, entre os quais spreads mais baixos do que um crédito-habitação normal;
  2. Permite obter tempo adicional para vender o imóvel antigo a melhor preço e não o preço que a pressa do negócio o poderia fazer baixar;
  3. Permite-lhe amortizar o dinheiro da venda desse imóvel, sem ter que pagar a habitual comissão por reembolso antecipado;
  4. Permite-lhe, consoante as entidades bancárias, a possibilidade de carência de capital (opção que permite, durante algum tempo, ficar a pagar somente a parte da prestação referente aos juros), dando-lhe assim um prazo razoável para realizar a venda da sua habitação.

Tenho de pagar comissão de amortização ao fazer um crédito para trocar de casa?

Se optar por cancelar o seu contrato de crédito atual, terá de pagar uma comissão de amortização que varia entre os 0,5% do valor a amortizar em caso de contrato com taxa variável e 2% em caso de taxa fixa.

Porém, se optar por um crédito habitação para trocar de casa, normalmente, se conseguir vender o seu imóvel atual nos dois primeiros anos – e quiser utilizar o dinheiro para atenuar a nova dívida contraída – não terá de pagar a comissão de amortização antecipada.

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Crédito Para Abrir Empresa: 7 Formas de Financiamento

Artigo sobre empréstimo para abrir empresa

Decidiu tirar aquele projeto da gaveta e, como acredita que tem uma ideia de negócio com muito potencial, tem por objetivo abrir a sua própria empresa. A única questão que ainda tem para resolver é, precisamente, o financiamento, razão pela qual tem estudado a melhor forma para obter um empréstimo para abrir empresa.

A este propósito, importa sublinhar que as alternativas de financiamento a empresas não se esgotam no setor bancário. Existem várias opções que merecem ser exploradas, e que podem vir a ser a chave para a expansão e para o sucesso do seu negócio.

Portanto, além do crédito bancário, há um conjunto de alternativas a ter em consideração – como, por exemplo, as soluções business angels, o crowdfunding ou o capital de risco.


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A seguir, vamos mostrar algumas das mais conhecidas formas de obter empréstimo para criar empresa.

Porém, antes de optar por qualquer uma das soluções, aconselhamo-lo a definir com rigor a verba de que necessita, as contrapartidas ou os juros que terá de pagar e não esquecer de pensar a médio e longo prazo – isto é, se precisar de uma nova injeção de capital poderá recorrer à mesma fonte de financiamento?

Um crédito pessoal barato é a solução de financiamento mais comum para abrir uma empresa.

Uma das suas grandes vantagens é o facto dos empresários não terem de ceder parte do controlo da empresa, apesar de terem de pagar o capital emprestado com juros.

Além disso, os requisitos para obter crédito empresa nesta finalidade são muito menores que nas restantes situações.

O crédito pessoal pode ser de curto ou de longo prazo e as taxas de juros aplicadas variam conforme as garantias que as empresas apresentam como contrapartida ao crédito.

Saiba como funciona este género de financiamento no nosso artigo sobre o melhor crédito pessoal.

Ainda sobre o crédito bancário, e quando a questão é pedir um empréstimo para abrir empresa, importa perceber que há possibilidades de financiamento que não se esgotam no crédito bancário dito tradicional.

As linhas de crédito, por exemplo, são formas de empréstimo bancário, mas mais flexíveis.

A título de exemplo, a Caixa Geral de Depósitos tem uma linha de crédito – “Caixa Jovem Empreendedor” – que financia a aquisição de equipamentos e outras componentes de investimento que sejam necessários ao desenvolvimento e/ou lançamento de pequenos negócios.

Esta linha de crédito em particular, que resulta de uma parceria com a ANJE (Associação Nacional de Jovens Empresários), destina-se a jovens até aos 40 anos.

Financia um montante de até 50 mil euros, com o limite de 80% do valor do investimento total e, quando se trata de criação de novas empresas, propõe um prazo de pagamento de 72 meses (6 anos).

Sobre os mecanismos da Garantia Mútua, importa saber que este sistema mutualista de apoio às pequenas e médias empresas (PME) traduz-se na prestação de garantias financeiras para facilitar a obtenção de crédito.

Não só facilitam o acesso ao crédito por parte das empresas com elevado potencial inovador, mas também tornam o crédito mais barato.

O custo final que uma empresa suportaria por um financiamento bancário com Garantia Mútua tende a ser mais baixo do que seria o custo caso recorresse ao empréstimo do banco de forma individual.

Isto porque as entidades bancárias estão conscientes de que a obtenção de uma garantia por parte de uma Sociedade de Garantia Mútua (SGM) lhe permite uma relevante poupança de capitais próprios, além de a Garantia Mútua ser uma garantia (ou colateral) da operação de crédito com um elevado nível de liquidez.

Digamos que as SGM intervêm nos processos de financiamento como uma espécie de fiadoras das PME obtendo, por isso, condições bastante favoráveis junto das entidades bancárias no momento de contratação de crédito.

Agora, se a empresa que pretende abrir não tem as condições de elegibilidade exigidas para recorrer aos mecanismos de Garantia Mútua e, como futuro empresário, não tem como dar garantias à entidade bancária para obter crédito, então o microcrédito pode ser a solução ideal para si.

O microcrédito é uma solução de financiamento alternativo a cidadãos excluídos do crédito (por falta de rendimentos ou garantias), mas com boas ideias de negócio. Destina-se, essencialmente, a desempregados, jovens à procura do primeiro emprego e trabalhadores em regime precário.

Em Portugal, o montante máximo de financiamento é de 15.000 euros, através da Associação Nacional de Direito ao Crédito (ANDC).

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Se procura um empréstimo para abrir empresa não deve descurar soluções como o crowdfunding. Através das plataformas de crowdfunding qualquer cidadão se pode tornar num investidor de determinada empresa ou projeto.

O seu modo de funcionamento é muito semelhante ao do crédito bancário, mas com a particularidade das entidades bancárias serem substituídas por qualquer pessoa que queria participar no investimento.

Em termos de retorno para quem quiser investir na sua empresa, poderá decidir por uma de quatro formas: donativo, recompensa, capital e empréstimo.

Algumas das plataformas mais conhecidas são a Kickstarter, Seedrs ou a portuguesa PPL.

Já sobre o recurso aos Business Angels, terá de ceder parte do controlo da sua empresa, mas o retorno não se cinge apenas ao empréstimo para abrir empresa.

Isto porque os Business Angels são investidores individuais, normalmente empresários de sucesso, que investem não só o seu capital, mas também conhecimento e experiência em empresas que se encontram em fase embrionária ou em fases críticas de crescimento.

Dê uma vista de olhos no site da Associação Portuguesa de Business Angels (APBA) para obter mais informações.

O capital de risco consiste num financiamento para PME temporário (entre 3 a 7 anos), dado por Sociedades de Capital de Risco ou Fundos de Capital de Risco, os quais obtêm participações temporárias e geralmente minoritárias no capital da empresa.

Esta solução de financiamento é mais popular em startups com grande potencial de crescimento ou de elevado retorno, sendo que, por norma, os montantes de investimento são mais elevados do que um Business Angel poderia ceder.


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Em suma, existem diversas alternativas para uma pessoa poder obter financiamento para criar a sua própria empresa.

O problema é que em muitos dos apoios que uma pessoa pode obter apresentam muitos requisitos que podem invalidar a nossa candidatura.

Por isso, muitos empreendedores que não se encaixam nos requisitos normais destes programas acabam por solicitar um crédito pessoal para poderem avançar com o seu projeto.

Por fim, deixamos uma última alternativa.

Caso esteja sem emprego e procure crédito para criar uma empresa, poderá também pesquisar pelas Linhas de MicroInvest e Linha Invest+ que permitem financiamento até 200.000 € e precise de crédito.

Perguntas Frequentes

Como conseguir crédito para abrir empresa?

Existem diversas alternativas para obter financiamento para abrir empresa. As mais recorrentes são o crédito pessoal, crowdfunding, linhas de crédito específicas disponibilizadas por algumas instituições bancárias e o Programa Nacional de Microcrédito que permite pessoas desempregadas ou jovens que ainda não tenham trabalhado, obter crédito para montar o seu negócio.

Como funciona o microcrédito para criar empresa?

O microcrédito é uma solução de financiamento alternativo a cidadãos excluídos do crédito (por falta de rendimentos ou garantias), mas com boas ideias de negócio. Destina-se, essencialmente, a desempregados, jovens à procura do primeiro emprego e trabalhadores em regime precário.

Pode adquirir o seu através da linha de crédito MicroInvest ou linha de crédito Invest+ através do Programa Nacional de microcrédito disponibilizado pelo IEFP.

 

Qual o financiamento máximo para criar empresa?

O montante máximo que poderá obter para criar empresa irá depender do meio que escolher para obter o financiamento.

Se optar pelo crowdfunding, uma vez que funciona com base em investidores, não existe limite máximo de financiamento. Se optar por um crédito pessoal o limite máximo desta finalidade é de 75.000 €. Já, se for legível pelo IEFP para o Programa Nacional de microcrédito, poderá conseguir obter até 200.000 €.